“O transporte é uma vergonha, a saúde precisa de melhorias, a praça que deveria oferecer lazer está entregue aos marginais e não existe delegacia no local”,
Dando continuidade às ações de integração entre parlamento municipal e comunidade, o vereador Mário Frota (PDT) esteve no São Jorge, Zona Oeste, na manhã desta sexta-feira (22) para atestar reivindicações feitas pelos moradores do bairro, na última segunda-feira (18), durante a Tribuna Popular realizada na Câmara Municipal de Manaus (CMM), requisitada pelo pedetista. Entre os apelos, a população pede melhorias no sistema de transporte coletivo, a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS) e mais segurança.
Para Frota, o bairro está abandonado, o que demonstra descaso por parte do Executivo Municipal. “É lamentável ver essa situação em um bairro considerado como um dos mais antigos de Manaus, que abriga mais de 35 mil habitantes. O transporte é uma vergonha, a saúde precisa de melhorias, a praça que deveria oferecer lazer está entregue aos marginais e não existe delegacia no local”, indagou, afirmando também que a honda policial não funciona e que o policiamento deveria ser ostensivo e presente nas esquinas dos bairros.
A presidente da Associação dos Moradores, Maria do Perpétuo Socorro, reclamou das instalações da UBS Dr. José Rayol dos Santos. Ela afirma que o prédio não oferece condições para atendimentos e que já recorreram à Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), mas não tiveram retorno. “É necessário que seja construída uma nova UBS. Ontem, uma enfermeira se acidentou com a explosão de um equipamento, que poderia ter tido proporções piores. Havia uma Casa de Saúde no bairro, que caiu e a equipe está instalada junto à UBS, o que torna a situação mais agravante. Há um ano e meio estamos sendo ‘enrolados’ pelo Secretário de Saúde”. Segundo Maria, o terreno para a nova construção já existe e só estão aguardando a liberação da Semsa.
De acordo com a dona de casa Ivone Batista, que estava sendo atendida na UBS Dr. José Rayol, há muita dificuldade para a marcação de consultas e poucos médicos no atendimento. “Esse posto é muito procurado e mesmo chegando às 5h não conseguimos fichas para consultas. Acredito que deveria haver atendimentos laboratoriais e uma nova estrutura que comportasse a demanda”.
Fonte: Priscila Caldas
Fotografia: Plutarco Botelho
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