Mário Frota é o autor da proposta e acredita na
aprovação por unanimidade
Após
tramitar por oito meses na Casa e ter sido ‘engavetado’ durante todo o período
eleitoral, o projeto está na pauta de votações desta terça-feira.
Manaus -
Depois de muita polêmica, o projeto que acaba com o pagamento do auxílio-paletó
aos vereadores será votado na sessão de amanhã da da Câmara Municipal de Manaus
(CMM), segundo o presidente da Casa, vereador Isaac Tayah. Caso o salário dos
parlamentares, que hoje é de R$ 9,2 mil, sejam reajustado, o benefício pode
chegar a R$ 15 mil.
Após tramitar por oito meses na Casa e ter
sido ‘engavetado’ durante todo o período eleitoral, o presidente anunciou na
semana passada a votação da matéria para esta terça-feira, o que foi confirmado
ontem.
Após
as eleições municipais, vereadores que não conseguiram a reeleição passaram a
pedir, com urgência, a votação do projeto para que ele seja aprovado antes do
recesso legislativo, que começa no dia 20 de dezembro, e assim o benefício não
seja pago a partir do ano que vem.
Um dos mais empenhados em extinguir o
benefício foi Leonel Feitoza (PSD), que chegou a trancar a pauta de projetos,
para pressionar a Mesa Diretora para colocar a proposta em pauta.
De acordo com o autor da proposta e
presidente da Comissão de Justiça (CCJ) da CMM, vereador Mário Frota (PSDB), a
matéria deve ser aprovada por unanimidade entre os parlamentares. Ele disse não
acreditar que alguém esteja pensando em votar contra. “Se isso acontecer, vai
ser muito constrangedor e quem fizer isso vai ter que enfrentar a fúria da
opinião pública”. Mesmo confiante, Frota diz que, pode ser que algum vereador
peça vista para evitar que eles não recebam o valor no início do próximo ano.
O relator da proposta, Joaquim Lucena
(PSB), também acredita na aprovação. De acordo com ele, todos os colegas com
quem tem conversado se mostraram favoráveis ao fim do auxílio e disseram que
pretendem votar de acordo com o parecer elaborado por ele.
EMENDAS
Isaac Tayah também informou que os
vereadores terão até amanhã, ao meio dia, para apresentar emendas a Lei
Orçamentária Anual (LOA), que, segundo ele, deve ser votada a partir da próxima
semana. A data inicial para a votação era amanhã.
De acordo com Tayah, o motivo do atraso,
foi um problema nos arquivos enviados aos vereadores, que não possuíam as
dotações orçamentárias de algumas secretarias. Ele informou que, apenas após a
votação do orçamento é que será possível votar o reajuste nos salários dos
vereadores para o próximo ano.
03
Dez 2012 - 19:07 h . Martha Bernardo.