segunda-feira, 2 de novembro de 2015

EDUARDO E DILMA DEVEM ESTAR ORGULHOSOS DE DAR PRESENTE DE GREGO AO POVO DO AMAZONAS




Eduardo e Dilma: O aumento de 38,8% na tarifa da energia elétrica sobre as áreas residenciais de Manaus deixou a todos que aqui residem profundamente indignados.


Por: Vereador Mário frota*
Eduardo inebriado pela vaidade de ser Ministro de Minas e Energia, esqueceu a frase “ao rei tudo, menos a honra”, atribuída ao pensador espanhol Ortega Y Gasset.  Faltou-lhe princípios, pois, no seu lugar,  devolvia o ministério à Dilma e voltava de cabeça erguida para ocupar a vaga de senador. Movido pela ambição imediata preferiu manter-se no cargo de ministro, a defender os legítimos direitos do seu povo, hoje miseravelmente condenado a pagar uma tarifa exorbitante, verdadeiro roubo à mão armada contra o bolso da sociedade amazonense.
O aumento de 38,8% na tarifa da energia elétrica sobre as áreas residenciais de Manaus deixou a todos que aqui residem profundamente indignados, revoltados esta é a palavra, principalmente se levarmos em conta que essa majoração só incide sobre o Amazonas.
E quem decidiu sobre a cobrança exorbitante, arbitrária, de tal tarifa? Os jornais e os canais de televisão falam que foi a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Será que essa agência decide aumentar e está aumentado? Ledo engano de quem pensa assim. Por trás dessa agência encontram-se os que verdadeiramente decidem e são obedecidos, no caso a Presidente Dilma e o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
Fernando Henrique Cardoso criou as nove agências hoje existentes, a exemplo da própria Aneel, inspirado nas que surgiram nos Estados Unidos da América, no governo de Franklin Delano Roosevelt, idealizadas por aquele grande estadista com objetivo de defender o consumidor. Em essência, essas entidades têm autonomia e independência para fiscalizar e controlar serviços públicos praticados pela iniciativa privada e estabelecer regras para o setor. 
FHC respeitou a autonomia dessas agências, ao contrário de Lula que, ao botar os pés na presidência passou a sufoca-las, subordinando-as aos interesses imediatos do seu governo. E conseguiu. Hoje elas são apenas fantasmas da época em que foram criadas, pois que se transformaram em meros instrumentos do projeto de poder idealizado para o País por Lula e seus comparsas com objetivo de governar o País por 30 anos, inspirados que são os lulapetistas na ideologia esquerdizante implantada na vizinha Venezuela por  Hugo Chaves.     
Eduardo Braga ainda não se deu conta do buraco político em que se meteu no seu Estado, onde o seu povo o fez vereador de Manaus, deputado estadual, deputado federal, prefeito de Manaus, por duas vezes governador e, na penúltima eleição, senador da República. O que o levou a embarcar em situação politicamente tão antipática, danosa para o seu futuro político? Será que não avaliou que esse aumento para a energia elétrica que beira os 39% pode ser fatal para o seu desejo de se eleger a cargos políticos no futuro, de senador ou mesmo de governador?
“Vaidade das vaidades, tudo é vaidade debaixo do sol”, como dizia o rei Salomão. Eduardo inebriado pela vaidade de ser Ministro de Minas e Energia, esqueceu a frase “ao rei tudo, menos a honra”, atribuída ao pensador espanhol Ortega Y Gasset.  Faltou-lhe princípios, pois, no seu lugar,  devolvia o ministério à Dilma e voltava de cabeça erguida para ocupar a vaga de senador. Movido pela ambição imediata preferiu manter-se no cargo de ministro, a defender os legítimos direitos do seu povo, hoje miseravelmente condenado a pagar uma tarifa exorbitante, verdadeiro roubo à mão armada contra o bolso da sociedade amazonense.
Eduardo e Dilma devem estar orgulhosos de dar nesse natal que se aproxima um verdadeiro presente de grego ao povo do Amazonas. Como o nosso povo pode um dia esquecer tal presente? 

*Advogado;
*Líder do PSDB na Câmara Municipal de Manaus (CMM);
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e redação da CMM.