Dessa feita, no maior despudor, o farsante engabelou todo mundo, tratando pessoas decentes, trabalhadoras, com o mais soberano desprezo.
O mesmo Amazonino que no passado enganou um pobre pedreiro, arrancando-lhe até o último centavo de uma bolada que ganhou na loteria, deixando o pobre coitado na miséria um ano depois, agora engana os permissionários das feiras e mercados de Manaus. Apesar das reiteradas promessas feitas pela imprensa, de que deixaria de fora da lei 121/2011, que lhe dá direito de privatizar todo o patrimônio do Município, de forma sorrateira e covarde, enviou uma emenda à dita lei retirando as palavras feiras e mercados, mas conservou o objetivo do projeto no concernente à privatização. Dessa feita, no maior despudor, o farsante engabelou todo mundo, tratando pessoas decentes, trabalhadoras, com o mais soberano desprezo.
Confesso que fiquei com muita raiva quando descobri a pilantragem, mas não surpreso, porque sei e conheço o ator dessa manobra sórdida. O que não entendo é a razão do prazer que ele sente quando atinge uma pessoa humilde, desprotegida, a exemplo do pedreiro que ele enganou no passado, da pobre mulher que ele agrediu e humilhou, mandando-a morrer, depois de lhe dizer que era paraense e, mais recentemente, os trabalhadores das feiras e mercados, a quem mentiu até o dia da aprovação da tal lei. Quem vai ser agora a sua próxima vítima? Com certeza não vai ser pessoas ricas e poderosas, pois a esses ele adula e beija os pés, mas a outros filhos humildes da sociedade pobre, a exemplo do pedreiro que virou picolezeiro, e que, na mais extrema pobreza morreu ano passado; da mulher paraense que aos gritos mandou que morresse; e, agora, na maior cara de pau mentiu aos feirantes, tratando-os não como seres humanos, mas como lixo.
Por: vereador Mário Frota
Líder do PDT na CMM
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM