sexta-feira, 9 de março de 2012

TOMA JUÍZO, AMAZONINO! RESPEITA OS TEUS CABELOS BRANCOS

Esse Negão é um camaleão que muda de cor como a rapidez de um raio. Dependendo das circunstâncias, ele pode ficar azul, vermelho, verde, e vai por aí.

Em conhecida música, em ritmo de tango, Nelson Gonçalves arrancava aplausos quando, com aquele vozeirão afinado que Deus lhe deu, expressava a frase: “o cabaré inflama, quando ela passa.”

Agora, o Amazonino vem de público e incendeia o cabaré em que se transformou a polêmica da água e, de forma inesperada e teatral, anuncia que quer a CPI da água instalada, já. Aí o cabaré inflamou como na música do saudoso Nelson, o que pode até terminar em tiroteio, com muitas vítimas, inclusive o corpo dele, do Amazonino, tombado no chão, vermelho de sangue, como na dramatização de outro conhecido tango. Nunca vi coisa mais ridícula.

Esse Negão é um camaleão que muda de cor como a rapidez de um raio. Dependendo das circunstâncias, ele pode ficar azul, vermelho, verde, e vai por aí. Até ontem, fugia como o diabo foge da cruz, da idéia de uma CPI instalada para investigar os responsáveis pela tragédia que envolve a falta de água em Manaus, entre os quais ele é o principal ator. Agora, muda de idéia, vem de público e exige que a CPI seja instalada e, pelo que se sabe, já orientou os seus dóceis cordeirinhos na Câmara a assinar a CPI. Será que esse Negão é bipolar, ou é só mais um gesto de demagogia, matéria da qual ele é mestre?

Algumas pessoas, com o passar do tempo, demonstram mais equilíbrio e sabedoria. Com o Amazonino, parece ser o contrário. Com o passar do tempo, em vez de demonstrar austeridade de comportamento, até em respeito aos seus cabelos brancos, está pior, tropeça nas palavras, passou a ter comportamento hilário, não condizente com os seus mais de 70 anos.

Esse tipo de comportamento me faz lembrar um episódio que ficou conhecido por ‘Questão Coimbrã’, fato ocorrido em Portugal, no fim do século retrasado. Tudo aconteceu quando dois escritores ilustres, Antero de Quental, na época com 25 anos e Antônio de Castilho, que já havia ultrapassado os 80. A polêmica invadiu os jornais e revistas e terminou com uma frase ferina de Antero contra o seu antigo professor: “Mestre, me desagrada tanto uma criança grave, quanto um velho frívolo”.

Não sei se Amazonino conhece esse episódio. Acredito que não. Caso conhecesse não gostaria de passar pelo vexame que atingiu de cheio Antônio de Castilho. Toma juízo, Amazonino! Pelo menos respeita os teus cabelos brancos.

Por: Vereador Mário Frota

Líder do PSDB na CMM

Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM

EMPARSANCO PROVOCA CRISE NO TRIBUNAL DE CONTAS


Vá em frente, dr. Carlos Alberto! Essa história escabrosa, envolvendo uma empresa alienígena, que não caiu aqui de pára quedas, mas desceu num disco voador de propriedade de gente ligada ao PT de São Paulo

Em manchete, diz o jornal Diário do Amazonas de hoje que “Arquivamento do caso Emparsanco provoca crise no Tribunal de Contas. A confusão se estabeleceu e está dando um tremendo barata voa, com todo mundo se esquivando das responsabilidades e jogando a culpa no outro.

Entendo que o quadro é deplorável e está a merecer uma investigação do Ministério Público do Estado (MPE). De minha parte, cumprindo com o meu dever de fiscal do povo de Manaus, estou entrando no MPE com uma representação, solicitando-lhe uma investigação sobre os fatos e, na Justiça, ingressando com uma Ação Popular, instrumento constitucional, colocado à disposição de qualquer cidadão deste País que deseje defender atos praticados pelo poder público em prejuízo ao erário.

Não vejo como alguém possa culpar o presidente do TCE, Érico Desterro, oriundo dos quadros do Tribunal e, por tudo o que dele sei, trata de um cidadão de bem. Outro que meto não apenas a mão, mas o braço todo no fogo, é o Procurador-Chefe do órgão, Carlos Alberto Almeida. Conheci-o na condição de sub-secretário da Casa Civil na administração em que exerci o mandato de vice-prefeito do Serafim.

É, portanto, louvável a posição do procurador-geral de contas de fazer uma apuração interna para descobrir quais motivos levaram o procurador de contas João Barroso, responsável pelos pareceres referentes à denúncia contra a Emparsanco, a desistir do recurso interposto no ano passado, questionando a decisão do conselheiro Josué Filho que, passando por cima de um relatório feito por técnicos do TCE - que não localizou grande parte das obras que deveriam ter sido construídos pela tal Emparsanco - determinou que o caso fosse analisado com as contas da Seminf, exercício 2010.

Vá em frente, dr. Carlos Alberto! Essa história escabrosa, envolvendo uma empresa alienígena, que não caiu aqui de pára quedas, mas desceu num disco voador de propriedade, segundo a Revista Veja, de gente ligada ao PT de São Paulo, precisa ser investigada a fundo, pois o povo de Manaus tem o direito de saber como foram aplicados os R$ 87 milhões oriundos dos seus impostos numa operação obscura que tinha por objetivo tapar buracos de ruas. O povo de Manaus o agradece.

Por: Vereador Mário Frota

Líder do PSDB na CMM

Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM

Foto: d24am.com

BOLA DA VEZ LIVRA EMPARSANCO QUE CHEGOU EM DISCO VOADOR


Caramuri - nome da bola indicada para a Copa de 2014 - abafou denúncias contra Emparsanco, uma empresa alienígena que chegou a Manaus num disco voador e abocanhou a bagatela de R$ 87 milhões

Os antigos gregos definiam os parlamentos como casas da discussão. Bem a propósito, costumo dizer que a paz dos cemitérios não combina com parlamento. E por que digo tudo isso? Porque não acho correto, embora os temas na data de ontem no plenário da CMM, envolvendo uma reunião para tratar do nome que se deve dar a bola a ser usada na Copa de 2014 e, em seguida, outra, dessa vez para homenagear a Suframa, pelos seus 45 anos de vida, não sejam temas inadequados para um plenário, no entanto, jamais deveriam ocupar a manhã toda, como aconteceu, não sobrando espaço para que os parlamentares pudessem debater questões de alta relevância para o nosso povo, a exemplos da questão da água, um tema explosivo, e denúncias de corrupção envolvendo a Emparsanco, uma empresa alienígena que chegou a Manaus num disco voador e, como num passe de mágica, abocanhou da Prefeitura de Manaus, na véspera da eleição passada, sem enfrentar processo licitatório, a bagatela de R$ 87 milhões para tapar buraco de rua.

Duas reuniões boas, mas mornas, ocupando todo um espaço em que os vereadores podem promover vigorosos debates sobre temas que estão explodindo, que afetam os imediatos interesses do povo do município de Manaus. Que sejam realizadas reuniões, a exemplo do que acontece quase diariamente quando o plenário disponibiliza a tribuna por 30 minutos para ouvir reclamos de lideranças de entidades representativas da sociedade manauense. Tudo bem, isso é ótimo, é democrático. É sempre bom que a sociedade, através das suas lideranças, tenha o direito de se manifestar livremente nos parlamentos. No entanto, observo, com reservas, e até com tristeza, episódio como o ocorrido ontem, ou seja, quando todo o tempo que temos para debater assuntos relevantes da sociedade, terminou desperdiçado com duas reuniões que, em minha opinião, poderiam ser realizadas em pouco mais de uma hora, fato que não traria nenhum prejuízo aos trabalhos dos parlamentares no plenário, dando oportunidades aos vereadores se manifestar no pequeno ou mesmo no grande expediência, horário em que são travados os grandes debates no plenário da Casa. Caso a minha opinião valesse, fatos como os ocorridos ontem não mais se repetiriam. Infelizmente nem todos pensam assim.

Por: Vereador Mário Frota

Líder do PSDB na CMM

Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM