terça-feira, 7 de agosto de 2012

“SE EU NÃO GOSTASSE DE JUDEU NÃO TERIA VOTADO NO ISAAC PARA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA”



Texto: Vereador Mário Frota*
Ontem, um amigo meu rindo da atitude do Isaac Tayah, me fez uma sugestão: “tudo bem, Mário, troca a figura ridícula do Hitler pela do Stalin. Talvez ele não fique magoado”.
Prometo renunciar ao meu mandato, caso alguém encontre qualquer referência ofensiva ao povo judeu, na matéria publicada no meu blog, onde espinafro o Isaac Tayah, tachando-o de ditadorzinho, em razão de ter engavetado o meu projeto para acabar com o auxílio paletó, como também o projeto em que tento retirar os permissionários de feiras e mercados da lei aprovada pelo Amazonino que privatizou todos os espaços públicos do município de Manaus.
O que aconteceu é que na matéria que escrevi para o meu blog o chamei de ditadorzinho, é verdade.  Por pura brincadeira, com propósito obviamente de provocá-lo, deixando ridículo, colocaram a cabeça dele vestindo uma farda nazista.  Aliás, a pose foi inspirada em uma foto em que Charles Chaplin satiriza Hitler em o Grande Ditador, filme esse que fez milhões pessoas no mundo dar boas gargalhadas.
Critico-o por agir como um ditadorzinho, não por ser judeu. Aliás, se eu não gostasse de judeu não teria votado nele para a Presidência da Casa. Mais do que isso: meia hora antes da eleição começar o Amazonino me telefonou e me pediu para assumir a candidatura no lugar do Homero de Miranda Leão. A sua justificativa era que preferia a mim como Presidente da Câmara, por se tratar se de um adversário leal, a ver vencedor o candidato apoiado pelo Eduardo Braga, no caso o Tayah.
Polidamente respondi-lhe que agradecia a sua preferência, mas não podia porque já havia me comprometido em apoiar o Isaac Tayah. Amazonino voltou a insistir: “Mário daqui a meia hora você é o presidente da Câmara, é o vice prefeito de Manaus e, na minha ausência, o prefeito da cidade”. “Amazonino”, respondi ao prefeito, “sinto-me profundamente tentado a aceitar a tua proposta, mas não posso, porque a palavra de um homem deve pairar acima de qualquer ambição pessoal”. Em seguida desliguei o telefone, entrei no plenário, e votei no Tayah.
Logo ele me agradeceu pelo que fiz por ele quando, na marra, resolveu engavetar o meu projeto acabando com o auxílio paletó, numa atitude desrespeitosa ao Regimento Interno da Casa. Agora, de forma que ninguém entendeu, resolveu não dar cumprimento à decisão da Justiça do Amazonas, que mandou colocar em discussão o projeto de minha autoria, em que tento retirar os permissionários de feiras e mercados da lei das privatizações aprovada no ano passado pelo Amazonino.
Agora vem com esse papo de que ofendi toda a comunidade judaica quando afirmei que ele age como um ditadorzinho, como um hitlerzinho, como um tiranete de beira de barranco. O que ele não sabe é que tenho três sobrinhos que têm sangue judeu por parte da minha cunhada, Iracema Benayon. Por outro lado, será que ninguém nunca disse para esse cara que milhares de famílias brasileiras têm sangue judeu, em razão da migração em massa da península Ibérica para o Brasil, em razão da perseguição movida pelos jesuítas? Essa é uma história que muita gente neste País sabe, menos, é claro, o Tayah.
Ocorreu com o meu filho mais velho um fato interessante que vem corroborar com esse fato. O menino nasceu com o pé chato. A minha ex-mulher foi ao ortopedista e ele receitou umas botas cheias de ferro para a criança usar. Na época deputado federal, procurei um especialista em Brasília. Depois de examinar o pé do menino, ele fez uma observação curiosa: “olha, esse é um fenômeno próprio do povo judeu e tem a ver com a herança genética que carregamos desde que os judeus vieram para o Brasil. O pé parece chato, mas não é, pois com o tempo ele vai adquirindo a curvatura normal. Botem esse menino para andar na grama e na areia”. Em seguida pegou o par de botas e jogou na lata do lixo. Ele estava certo.
Ontem, um amigo meu rindo da atitude do Isaac Tayah, me fez uma sugestão: tudo bem, Mário, troca a figura ridícula do Hitler pela do Stalin. Talvez ele não fique magoado em ser comparado ao ditador da ex-União Soviética. Taí, uma boa idéia, agradeço.  

*Advogado;
*Líder do PSDB na CMM;
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM
  






 

FROTA QUER AVISO DE MUDANÇA NOS REDUTORES DE VELOCIDADE


De acordo com Frota, a redução da quilometragem deve ser divulgada pelos meios de comunicação, e com antecedência, de forma que a população seja atualizada e não sofra penalidades
A alteração da quilometragem nos redutores de velocidade espalhados pela capital, sem aviso prévio aos condutores, foi criticada pelo vereador Mário Frota (PSDB), na abertura dos trabalhos do grande expediente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta segunda-feira (6). O assunto gerou discussão entre os parlamentares, que discordaram do colega.
       De acordo com Frota, a redução da quilometragem deve ser divulgada pelos meios de comunicação, e com antecedência, de forma que a população seja atualizada e não sofra penalidades por não ter conhecimento das mudanças. “A sociedade tem o direito e ser avisada. Qualquer mudança precisa ser comunicada porque é comum as pessoas serem condicionadas a transitar com certa velocidade em determinado trecho percorrido diariamente”, explica. Durante o pronunciamento, o vereador ainda levantou uma questão em forma de pergunta: “Será que essa situação é mais uma forma ou meio de arrancar dinheiro do povo? Porque é o que parece”, questionou.
       Em discordância, o vereador Homero de Miranda Leão (PHS) disse que o condutor precisa se adequar as normas de trânsito na localidade em que reside, tendo ou não placas informativas. “Precisamos refletir sobre a educação utilizada no trânsito de Manaus. Se a placa informa que é preciso reduzir a velocidade, temos que obedecer. Só falta educação”, comentou.
       O vereador Wilton Lira (PDT) também discordou de Frota e disse que as leis precisam ser cumpridas. Lira lembrou que as faixas de pedestres, assim como os redutores de velocidades, também precisam ser obedecidos, o que resulta em trânsito consciente. “Se a placa indica 60 quilômetros porque desobedecer? Tanto os redutores como as faixas de pedestres são questões de educação. Só é necessário se adequar”.
       De acordo com informações divulgadas pelo Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (ManausTrans), hoje, dois redutores seriam instalados nas avenidas Rodrigo Otávio, próximo ao 7º Comando Aéreo Regional (Comar) e na Ephigênio Sales, em frente ao condomínio Imperial. Ambos terão velocidade máxima de 40 quilômetros por hora.

Fonte: Priscila Caldas
Fotografia: Sérgio Oliveira

CCJR BARRA PROPOSTAS COM ERROS LEGISLATIVOS


        
O presidente da CCJR, vereador Mário Frota (PSDB) explicou que os projetos receberam parecer contrário da comissão por erro de técnica legislativa
       De um total de dez projetos examinados na manhã desta terça-feira (07) pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara Municipal de Manaus (CMM), sete receberam parecer contrário, um foi retirado de tramitação pelo autor e dois serão remetidos para exame específico de uma Comissão Especial de Procuradores, a ser criada por sugestão da própria Procuradoria da Casa.
       Os projetos a serem encaminhados à Comissão Especial são: o Projeto de Lei Complementar de autoria do Executivo Municipal, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos do município de Manaus; e o Projeto de Lei de autoria da vereadora Cida Gurgel (PRP), que determina a licença paternidade aos servidores públicos municipais por quatro meses, quando comprovada a morte da esposa e o filho for recém-nascido. Esse projeto é matéria de regime estatutário e entrará como emenda.
       Todos os demais projetos receberam parecer contrário, a exceção do projeto de autoria do vereador Elias Emanuel (PSB) que instituía o Programa Municipal de Prevenção e Enfrentamento a violência contra crianças e adolescentes. O projeto, que estava com parecer contrário do relator da CCJR, foi retirado de tramitação a pedido do autor.
        O presidente da CCJR, vereador Mário Frota (PSDB) explicou que os projetos receberam parecer contrário da comissão por erro de técnica legislativa, vício de iniciativa, por gerarem despesas ao erário público e por conflito com Leis já existentes. Além de Frota, participaram das reunião da CCJR os vereadores Ademar Bandeira (PT), Socorro Sampaio (PP), Luis Mitoso (PSD) e Elias Emanuel (PSB), além do vereador Waldemir José (PT) que não é da comissão e ali compareceu para defender um projeto de sua autoria que estava na pauta da CCJR para ser examinado.

Fonte: Manoel Marques
Fotografia: Sérgio Oliveira

ELEITORES DESCONHECEM FUNÇÃO DE VEREADORES


Amazonino manda em 30 dos 38 vereadores na Casa. O nível de subserviência é de dar nojo.
Texto: Vereador Frota Mário *
Na Prefeitura e na Câmara quem manda é o Amazonino. Quando o vereador abre mão de investigar o prefeito, fato que ocorre na Câmara, onde ele controla a maioria, o parlamento cai em descrédito, degrada-se.
Quem leu o jornal A Crítica de hoje, deve ter ficado chocado com o nível de absoluta ignorância política dos eleitores entrevistados. Na coluna intitulada Voz das Ruas, 12 eleitores ouvidos afirmaram, categoricamente, que nada sabem e nem estão interessados em saber o que faz um vereador.
Imagine que é esse o pessoal que vai escolher os vereadores da próxima legislatura. Como pode um eleitor, sem qualquer informação sobre a atividade de um parlamentar, exercer corretamente o sagrado exercício democrático do voto?  É exatamente esse pessoal que, pela sua desinformação política, elege os piores pilantras a cada eleição. Como ele não sabe e não quer saber o que um vereador faz, facilmente vende o seu voto em troca de qualquer coisa, que pode ser por uma cesta básica, promessa de emprego ou, como acontece muitas vezes, até mesmo por dinheiro para beber cachaça.
Convidado pelo jornal a comentar a enquete, o sociólogo Renan Freitas Pinto, uma autoridade no assunto, disseca a questão com rápidas pinceladas ao afirmar, que de forma geral, a população não conhece o papel do vereador porque o próprio parlamentar não valoriza suas funções de criar boas leis municipais para a população, ou exercer o poder que tem para investigar o executivo, no caso em questão o Prefeito. Diz ele que quando o vereador abre mão de investigar o prefeito, fato que ocorre na Câmara, onde ele controla a maioria, o parlamento cai em descrédito, degrada-se.
O professor Renan tem toda razão. Nesses três anos e meio de administração, o Amazonino fez a Câmara de gato e sapato, aprovando tudo o que mandou para o plenário da Casa. Aprovou a lei do lixo, a que aumentou o IPTU de forma absurda, o da Zona Azul e o que permite o prefeito privatizar todos os espaços públicos do município, incluindo aí os cemitérios. O projeto do Orçamento ele, nos últimos três anos aprovou até com os erros de português. Nem mesmos os vereadores da sua base tiveram o direito de aprovar qualquer emenda, aliás, não mudaram uma única vírgula.
Como esse parlamento quer se fazer respeitar? Aqui no município de Manaus a famosa teoria dos três poderes idealizada por Montesquieu, há muito foi por água abaixo, ou seja, se existe é só no papel. Na Prefeitura e na Câmara quem manda é o prefeito. Manda em 30 dos 38 vereadores na Casa, que obedecem ao “chefe” como eles o chamam, sem pestanejar. Acredito que se um dia o Amazonino mandar qualquer deles pular de um prédio de 20 andares, muito vão questionar ao senhor amo se não seria melhor pular de um de 30. O nível de subserviência é de dar nojo.

*Advogado;
*Líder do PSDB na CMM;
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.