sábado, 13 de agosto de 2011

AMAZONINO FOI ACUSADO DE SER O LADRÃO NÚMERO UM DO PAÍS

CUIDADO COM O CÃO!

SOCORRO LÉO!
LÁ VEM ELE DE NOVO!

Pelos jornais de hoje, o Amazonino afirma que não me enxerga, que sou um bebê chorão, e que o PDT é pequeno para os dois, ou seja, para ele e eu. No fundo é linguagem de bufão. No início do meu primeiro mandato de deputado estadual fiz-lhe uma crítica e ele saiu-se com essa patuscada: “esse Mário Frota está morto; não chuto cachorro morto.”

O cachorro morto esperou e lhe deu o troco na hora certa. Quando soube da mansão faraônica que ele havia acabado de construir às margens do Igarapé do Tarumã, avaliada na época por alguns órgãos da imprensa em 3 milhões de dólares, aluguei um pequeno avião e tirei várias fotos do espetacular imóvel. De posse das fotos denunciei o fato da tribuna da Assembléia e, no dia seguinte fui à Brasília, Rio e São Paulo, cidades onde mantive contato com as grandes revistas e os maiores jornais do País. Não se fez esperar e a mansão estava estampada em todos os jornais e revistas do País, merecendo em alguns a capa e em outros a principal manchete. Para completar, consegui uma equipe do Fantástico, da Rede Globo, que veio aqui e produziu uma matéria que mereceu seis minutos nesse programa, atingindo um público de mais de 80 milhões de pessoas.

Ontem, por ocasião da entrega da medalha Cidade de Manaus ao jornalista Ronaldo Tiradentes, o Amazonino, com cara e pinta de bebê chorão, começou a dizer que viveu, no seu último mandato de governador, um momento triste e doloroso quando, em nível nacional, foi acusado de corrupção, de ser o ladrão número um do País. Segundo ele todas as portas lhe foram fechadas, só existiam barreiras impedindo de provar a sua inocência. E aí, em tom dramático, revelou que naquele momento terrível amparou-se no ombro do amigo Ronaldo. Sentado no plenário, na primeira fileira, bem em frente a ele, fiquei olhando o patusco falar, segurando as lágrimas, colocando-se na condição de vítima e eu na de algoz, o sujeito que o havia exposto nacionalmente. Não ri do cara de pau para não estragar a festa do meu amigo Ronaldo, mas confesso que vontade não me faltou. Pudesse aparteá-lo iria lhe dizer: ‘olha, Amazonino, o cachorro que dizias que estava morto ressuscitou e arrastou a tua cara no asfalto da vergonha’.

Agora, mais uma vez fiz por onde aumentar a raiva dele por mim quando, na condição de presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM, consegui evitar que prejudicasse mais de 20 mil feirantes, pessoas que ele ia jogar na rua da amargura para beneficiar, segundo dizem, a empresa UAI Shops, de propriedade de um dos seus amigos.

Por: vereador Mário Frota

Líder do PDT na CMM

Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM