segunda-feira, 12 de novembro de 2012

FROTA DIZ QUE CARVALHO FICOU MANCHADO COM EXPRESSO, MAS DIZ QUE ELE PODE SER REORIENTADO




Vereador Mário Frota
"Eu acredito que Pedro Carvalho pode funcionar no sistema com uma nova orientação porque afinal, quem comanda e rege a orquestra é sempre o maestro...”.
O grande problema do técnico Pedro Carvalho é a implantação do projeto Expresso, tecnicamente incorreto porque não ampliou o espaço para os ônibus articulados e tampouco construiu passarelas em cada uma das paradas técnicas do sistema, para impedir que o povo tivesse que atravessar a rua no meio de carros em alta velocidade. A frase foi dita hoje pelo vereador Mário Frota (PSDB), lembrando, porém, que Pedro Carvalho é um técnico. "Ele é um homem que conhece o sistema de transporte porque é um dos primeiros funcionários da prefeitura nesse setor, sendo especialista porque estudou para isso", diz Frota, acrescentando que por ser técnico, ele cumpre ordens. "Eu acredito que Pedro Carvalho pode funcionar no sistema com uma nova orientação porque afinal, quem comanda e rege a orquestra é sempre o maestro, o supremo comandante do processo todo", destaca Frota.
Publicado em Segunda, 12 Novembro 2012 10:21

LEONEL FEITOZA NÃO TEM MORAL PARA COBRAR O PROJETO QUE EXTINGUE O AUXÍLIO PALETÓ




De forma irresponsável, Feitoza, aos gritos, passou a me acusar de segurar o projeto. Como vice-presidente da CCJ, há mais de seis meses ele não aparece nas suas reuniões.
Texto: Vereador Mário Frota*
É meu dever, por meio deste blog, dar satisfação à opinião pública sobre a tramitação do projeto de minha autoria, que tem por objeto extinguir o 14º salário dos vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), também conhecido por auxílio paletó. O projeto foi por mim apresentado no início de maio, mas, por pressão de um grupo de vereadores, o presidente da Casa, Isaac Tayah, o engavetou, sob o argumento de que a minha iniciativa era de natureza politiqueira.
Inconformado com tal atitude ditatorial, fui à Justiça por entender que o meu direito de legislar em nome do povo de Manaus foi violentado, ou melhor, estuprado, por quem  tinha, na condição de presidente do Poder, o dever legal e moral  de  defender um direito sagrado, que é o de todo parlamentar legislar, e não impedi-lo como o fez.
Finalmente, agora, há uma semana e meia, Tayah resolveu desengavetar o projeto e colocá-lo em tramitação. Em obediência ao Regimento Interno, todo projeto deve percorrer as Comissões Técnicas do Poder, a começar pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), da qual eu sou o seu presidente, que examina a legalidade e constitucionalidade do mesmo. Só depois de tramitar pelas comissões, geralmente entre duas a três, é que o projeto vai ao plenário para votação final.
De forma irresponsável, o vereador Leonel Feitoza, do PSD, que antes fez parte do grupo contrário ao meu projeto, aos gritos, passou a me acusar de segurar o projeto, afirmando que antes da eleição eu queria aprová-lo e, agora, nada mais falo sobre o assunto. Acontece que o projeto só chegou a CCJR no último dia 30. Em razão dos feriados, só pode ser distribuído para um relator na reunião da próxima terça-feira.
Quem estabelece o trâmite de qualquer projeto é o Regimento Interno, que é uma Lei. Depois de a Comissão examinar e aprovar o parecer do relator, volta ele para a Mesa da Casa, que determinará, também com base no Regimento, as comissões que ainda deverão examiná-lo e, no momento seguinte, retornar à Mesa para votação final.
Esse é o procedimento legal para a aprovação, ou não, de um projeto de lei pelo plenário da Câmara de Vereadores. Sobre se e o projeto de extinção do auxílio paletó será aprovado, não sei. O que sei é que cumpri minha promessa com a sociedade de apresentar o projeto de lei extinguindo o 14º salário, também conhecido por auxílio paletó, um privilégio que o povo brasileiro não aceita, e que hoje está em vias de extinção no Congresso Nacional e em vários parlamentos Brasil afora.
 que o vereador Leonel Feitoza não tem moral para cobrar, agora, o projeto de lei que extingue o auxílio paletó, por duas razões: primeiro porque, desde o início, colocou-se contra o projeto, fazendo parte do grupo que forçou o presidente Issac Tayah a engavetá-lo; segundo, porque, como vice-presidente da CCJ, há mais de seis meses não aparece nas suas reuniões, realizadas às terças pela manhã, antes da sessão regimental da Casa.

*Advogado;
*Líder do PSDB na CMM;
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.