Emílio Odebrecht (foto) falou
grosso e nem um pio de protesto saiu da boca Lula e Dilma. Ele aconselhava que
construíssem três celas: uma para ele, outra para o Lula e uma terceira para a
presidente Dilma, caso seu filho, Marcelo, fosse preso.
Por: Vereador Mário
Frota*
Qual a razão que leva Lula e Dilma a mergulhar no
silêncio, em vez de reagir e gritar: sou inocente e exijo respeito? Lula e
Dilma finalmente estão emparedados. É como naquela história de que ‘se correr o
bicho pega e se ficar o bicho come’. O que se depreende agora é que a casa caiu
e não ficou nem os alicerces. É nesse momento que me vem à cabeça a famosa
frase de Abrahão Lincoln: “pode-se enganar um povo por algum tempo, até por
muito tempo, mas nunca por todo o tempo”... Reagi duramente quando o Amazonino
e os seus comparsas, num processo de vingança política, tentaram me incriminar
envolvendo-me no escândalo da Sudam. Inocente, quebrei o pau e movi montanhas
para provar que estava sendo vítima de uma armação, evidenciado graças ao
trabalho de investigação feito pelo Ministério Público Federal e a Polícia
Federal.
E agora como
ficam o Lula e a Dilma depois da declaração de Emílio Odebrecht, proprietário
da poderosa construtora que leva o seu nome, após a prisão do seu filho,
Marcelo, acusado de fazer parte do escândalo do mensalão? Sem meias palavras disparou que, caso o seu
filhote fosse preso, ele aconselhava que construíssem três celas: uma para ele,
outra para o Lula e uma terceira para a presidente Dilma.
A ameaça de que
vai abrir a boca e entregar os chefões da corrupção que estão na outra ponta,
ou seja, do lado do governo, foi clara e direta no alvo, um petardo que pode
causar estragos e liquidar de vez o PT, como partido, e toda a sua direção, ora
encabeçada pela atual presidente da República e seu benfeitor Lula da Silva, no
governo de quem, há 12 anos, foi planejado e dado a partida nos mais cabeludos
esquemas de corrupção da história deste País.
Emílio Odebrecht
falou grosso e nem um pio de protesto saiu da boca Lula e Dilma. Quem cala,
consente. Os acusados se encolheram, enfiaram-se num buraco e agem como o
avestruz que, quando está com medo, enfia a cabeça na areia. A primeira atitude
de uma pessoa inocente quando é atingida por uma denúncia caluniosa reage, e
reage com expressões muitas vezes duras, ameaçando, inclusive, processar na
justiça o pressuposto agressor. Essa
reação é normal, é o que chamo de a ira do inocente. Repito: qual a razão que
leva Lula e Dilma a mergulhar no silêncio, em vez de reagir e gritar: sou
inocente e exijo respeito?
Reagi duramente
quando o Amazonino e os seus comparsas, num processo de vingança política,
tentaram me incriminar envolvendo-me no escândalo da Sudam, órgão que gerenciei
o seu escritório no Estado, no afã de me destruir politicamente. Eles montaram uma fraude torpe para me liquidar diante da opinião pública.
Para parecer real a coisa, os criminosos pagaram uma pessoa para imitar a minha
voz em uma gravação que eu aparecia, na época, intermediando uma propina com o então
senador Jader Barbalho, com o objetivo de liberar recursos para uma empresa local.
Inocente, quebrei o pau e movi montanhas para provar que estava sendo vítima de
uma armação perpetrada por Amazonino e a sua quadrilha, fato que, em menos de
um mês, felizmente tudo ficou evidenciado, graças ao trabalho de investigação
feito pelo Ministério Público Federal e a Polícia Federal.
Lula e Dilma finalmente
estão emparedados. É como naquela história de que se correr o bicho pega e se
ficar o bicho come. O que se depreende agora é que a casa caiu e não ficou nem
os alicerces. É nesse momento que me vem à cabeça a famosa frase de Abrahão
Lincoln: “pode-se enganar um povo por algum tempo, até por muito tempo, mas
nunca por todo o tempo”.
*Advogado;
*Líder do PSDB na CMM;
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e
Redação da CMM.