segunda-feira, 22 de junho de 2015

QUEM CALA, CONSENTE.





Emílio Odebrecht (foto) falou grosso e nem um pio de protesto saiu da boca Lula e Dilma. Ele aconselhava que construíssem três celas: uma para ele, outra para o Lula e uma terceira para a presidente Dilma, caso seu filho, Marcelo, fosse preso.
Por: Vereador Mário Frota*
Qual a razão que leva Lula e Dilma a mergulhar no silêncio, em vez de reagir e gritar: sou inocente e exijo respeito? Lula e Dilma finalmente estão emparedados. É como naquela história de que ‘se correr o bicho pega e se ficar o bicho come’. O que se depreende agora é que a casa caiu e não ficou nem os alicerces. É nesse momento que me vem à cabeça a famosa frase de Abrahão Lincoln: “pode-se enganar um povo por algum tempo, até por muito tempo, mas nunca por todo o tempo”... Reagi duramente quando o Amazonino e os seus comparsas, num processo de vingança política, tentaram me incriminar envolvendo-me no escândalo da Sudam. Inocente, quebrei o pau e movi montanhas para provar que estava sendo vítima de uma armação, evidenciado graças ao trabalho de investigação feito pelo Ministério Público Federal e a Polícia Federal.
E agora como ficam o Lula e a Dilma depois da declaração de Emílio Odebrecht, proprietário da poderosa construtora que leva o seu nome, após a prisão do seu filho, Marcelo, acusado de fazer parte do escândalo do mensalão?  Sem meias palavras disparou que, caso o seu filhote fosse preso, ele aconselhava que construíssem três celas: uma para ele, outra para o Lula e uma terceira para a presidente Dilma.
A ameaça de que vai abrir a boca e entregar os chefões da corrupção que estão na outra ponta, ou seja, do lado do governo, foi clara e direta no alvo, um petardo que pode causar estragos e liquidar de vez o PT, como partido, e toda a sua direção, ora encabeçada pela atual presidente da República e seu benfeitor Lula da Silva, no governo de quem, há 12 anos, foi planejado e dado a partida nos mais cabeludos esquemas de corrupção da história deste País.
Emílio Odebrecht falou grosso e nem um pio de protesto saiu da boca Lula e Dilma. Quem cala, consente. Os acusados se encolheram, enfiaram-se num buraco e agem como o avestruz que, quando está com medo, enfia a cabeça na areia. A primeira atitude de uma pessoa inocente quando é atingida por uma denúncia caluniosa reage, e reage com expressões muitas vezes duras, ameaçando, inclusive, processar na justiça o pressuposto agressor.  Essa reação é normal, é o que chamo de a ira do inocente. Repito: qual a razão que leva Lula e Dilma a mergulhar no silêncio, em vez de reagir e gritar: sou inocente e exijo respeito?
Reagi duramente quando o Amazonino e os seus comparsas, num processo de vingança política, tentaram me incriminar envolvendo-me no escândalo da Sudam, órgão que gerenciei o seu escritório no Estado, no afã de me destruir politicamente. Eles montaram uma fraude torpe para me liquidar diante da opinião pública. Para parecer real a coisa, os criminosos pagaram uma pessoa para imitar a minha voz em uma gravação que eu aparecia, na época, intermediando uma propina com o então senador Jader Barbalho, com o objetivo de liberar recursos para uma empresa local. Inocente, quebrei o pau e movi montanhas para provar que estava sendo vítima de uma armação perpetrada por Amazonino e a sua quadrilha, fato que, em menos de um mês, felizmente tudo ficou evidenciado, graças ao trabalho de investigação feito pelo Ministério Público Federal e a Polícia Federal.
Lula e Dilma finalmente estão emparedados. É como naquela história de que se correr o bicho pega e se ficar o bicho come. O que se depreende agora é que a casa caiu e não ficou nem os alicerces. É nesse momento que me vem à cabeça a famosa frase de Abrahão Lincoln: “pode-se enganar um povo por algum tempo, até por muito tempo, mas nunca por todo o tempo”.

*Advogado;
*Líder do PSDB na CMM;
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.