Mário Frota deu detalhes da tramitação do seu projeto de lei à Moacir
Silva, diretor da Associação dos Permissionários da Feira da Banana (na foto acima) e para outros permissionários da Manaus
Moderna
"O feirante
precisa de uma definição da sua situação hoje, agora. Daqui a trinta anos
muitas coisas poderão acontecer. Alguns de nós não estaremos mais aqui para testemunhar
essa história”.
Depois
de ganhar, na Justiça, o direito de reapresentar à Mesa Diretora da Câmara
Municipal de Manaus (CMM), um projeto de lei de sua autoria, para beneficiar os
permissionários de feiras e mercados, o vereador Mário Frota, líder do PSDB, fez
uma visita, neste último domingo (16), à feira coberta da Manaus Moderna para
conversar com alguns feirantes e explicar a sua conduta diante da nova edição
da tramitação de sua propositura.
No
ano passado, o parlamentar apresentou um projeto de lei para alterar uma Lei apresentada
pela Prefeitura Municipal de Manaus (PMM) e aprovada pela maioria dos
vereadores na CMM que, dentre outras regulamentações, privatiza - por trinta
anos - a exploração comercial do patrimônio municipal, atingindo as feiras e
mercados e outros espaços públicos. “Mas, para minha surpresa, o presidente da
Casa, Isaac Tayah, pressionado pela maioria governista, mandou arquivar o meu
projeto, arbitrariamente, antes de ser analisado pela Comissão de Constituição,
Justiça e Redação (CCJR), alegando que a medida contrariava o Regimento Interno
da Câmara”, reclamou Mário.
Inconformado
com a posição da CMM, Mário Frota entrou com um mandato de segurança junto ao
Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, julgado pela desembargadora
Encarnação das Graças Sampaio Salgado, que deu o seguinte despacho: “...concedo
a segurança, no intuito de determinar que as autoridades impetradas (Câmara Municipal de Manaus)
submetam o projeto de lei nº 193/2011 da autoria do impetrante (Mário Frota) à Comissão de Constituição, Justiça e Redação
da Câmara Municipal de Manaus”.
No
entender de Mário Frota “a Câmara cometeu violação ao Estado Democrático de
Direito ao mandar arquivar a minha proposta de emenda à Lei que privatiza as
feiras e mercados. Aliás, essa é uma ‘Lei Caixão de Defunto’. O feirante
precisa de uma definição da sua situação hoje, agora. Daqui a trinta anos
muitas coisas poderão acontecer. Alguns de nós não estaremos mais aqui para testemunhar
essa história”.
Gabinete
do Vereador Mário Frota
Assessoria
de Comunicação
Por:
Roberto Pacheco (MTb 426)