E o espetáculo envolvendo sexo entre um rapaz e uma jovem no Big Brother? A brincadeira assumiu ares de orgia, com corpos seminus se roçando e se enroscando em ritmo alucinado, sob o efeito de muita bebida. Resultado: terminou o espetáculo em escândalo, provocado por um casal embriagado fazendo sexo.
O Big Brother, que no início parecia um programa animado, com ares de certa ingenuidade, com todo mundo na maior alegria e brincadeiras saudáveis, terminou, de alguns tempos para cá, a prevalecer um vale tudo no afã de aumentar mais e mais a audiência.
Qual é o limite do Big Brother? Quem sabe? Não é o tipo de programa que faz a minha cabeça e não o aconselho as pessoas que conheço, pois entendo que na televisão há excelentes programas para nós e os nossos filhos, principalmente para os que dispõem de um aparelho a cabo.
O problema, como já disse, reside na ambição pela super audiência. Foi dentro dessa ótica que, há alguns anos atrás, a Globo exibiu, no horário das 20:00 horas o filme Atração Fatal, com cenas violentas e explícitas de sexo, que deu origem a críticas duras de entidades ligadas a defesa do menor, assim como da Igreja Católica, através da CNBB.
Não sou reacionário, pois tenho o meu espírito aberto às novas conquistas da tecnologia e aos avanços da sociedade. O próprio Universo não é estático, mas dinâmico. O importante é levar o andor com cuidado porque o santo é de barro, como diz velho adágio popular. A fórmula de Aristóteles do nem muito ao mar e nem muito à terra, deveria ser levada em consideração pela Globo. Que tal começar pelo Big Brother?
Por: vereador Mário Frota
Líder do PSDB na CMM
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM/Foto: economia.ig.com.br