sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

LULA - O BARBA - RECEBIA DINHEIRO DA DITADURA MILITAR PARA DENUNCIAR SEUS “COMPANHEIROS”




Por: vereador Mário Frota*
E entende-se ainda melhor a razão, quando Romeu Tuma Júnior declara que Lula, na qualidade de informante do Dops era conhecido pelo codinome de Barba. Mais adiante afirma que, “quem duvidar, é só procurar nos arquivos do Dops que, lá, vai encontrar alguém que recebia dinheiro com esse nome”.

Mais uma publicação bomba chega às livrarias nesta semana. Trata-se do livro “Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado”, assinado por Romeu Tuma Júnior, mas escrito pelo jornalista Cláudio Julio Tognolli. Tuma é delegado da Polícia Federal e ex-secretário nacional de Justiça, entidade que comandou por três anos. Romeu Tuma Júnior é filho Romeu Tuma, ex-dirigente do Dops, o temido órgão de repressão que, na época da ditadura militar, perseguiu e prendeu opositores ao governo autoritário, que chegou ao poder em 1964 pela força das armas.
O livro de Romeu Tuma Júnior traz revelações que expõem as entranhas do PT de Lula e Dilma, principalmente do primeiro, considerado por muitos como o principal vilão do crime do mensalão, o maior escândalo da história deste País, desde a chegada no nosso litoral das caravelas de Cabral.
Romeu Tuma não só ouviu do seu pai, como também diz ter presenciado fatos estarrecedores envolvendo o ex-presidente Lula, à época em que era um simples dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos, de São Bernardo do Campo (SP). Segundo Tuma, Lula, depois de preso pela ditadura, tornou-se agente colaborador, ou seja, informante dos militares, dedurando os trabalhadores que participavam de movimentos sociais que pugnavam pela libertação do País dos tentáculos do regime militar.
Afirma ele que Lula entregava seus companheiros envolvidos na luta em prol da democracia e, graças às informações repassadas ao Dops, o regime autoritário conseguiu se antecipar e frustrar movimentos envolvendo  grevistas na região do ABC paulista. As revelações que Romeu Tuma Júnior faz à revista Veja, todas expostas no livro que deve chegar ainda esta semana às livrarias, são estarrecedoras. Além de apresentar o Lula como um canalha que entregava os companheiros de luta ao adversário, também revela o lado sombrio dos dirigentes petistas que, sem qualquer escrúpulo, forjam dossiês contra políticos de partidos adversários. 
Então deputado federal, com o peito transbordando de civismo, percebi que havia algo de errado no comportamento de Lula quando, na  condição de   presidente do PT, na eleição via colégio eleitoral para a presidência da  República - naquele momento  a  porta que poderia nos  levar à democracia - de forma estranha, irracional e anti Brasil proibiu os deputados do seu partido de votar no Dr. Tancredo Neves. Dois deputados que desobedeceram a tal orientação, Lula, de imediato, os expulsou sem pena e sem dó.
28 anos depois daquela eleição histórica, que levou o Brasil ao estado de direito, ou seja, à democracia que vivemos hoje, é que se entende agora porque Lula da Silva impediu os deputados do seu partido de votar no Dr. Tancredo. Para ele seria bem melhor se Tancredo tivesse perdido a eleição para Paulo Maluf, então candidato do PDS, o partido que apoiava a ditadura. E entende-se ainda melhor a razão, quando Romeu Tuma Júnior declara que Lula, na qualidade de informante do Dops era conhecido pelo codinome de Barba. Mais adiante afirma que, “quem duvidar, é só procurar nos arquivos do Dops que, lá, vai encontrar alguém que recebia dinheiro com esse nome”.
Li a entrevista de Romeu Tuma Júnior na Revista Veja, mas, confesso que não vejo a hora de ter o livro “Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado”, nas mãos, bem debaixo  dos meus olhos.  

*Advogado;
*Líder do PSDB na CMM;
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.