Lulinha, filho de Lula, acusado de receber 15 milhões da Telamar.
“Mas
não posso me esquivar de reconhecer que Castello Branco nos deu a Zona Franca
de Manaus, numa bandeja de prata. Duvido que o governo implantado pelo PT,
apesar de maioria no Congresso, tivesse condições de criar esse modelo
econômico aqui, na nossa região nos dias atuais”
Do plenário da Câmara Municipal de Manaus
(CMM), o vereador Mário Frota (PSDB) colocou em dúvida a idoneidade do governo Lula,
lembrando um episódio que aconteceu na época da ditadura militar quando o então
presidente da República, Marechal Humberto de Alencar Castello Branco, afastou do cargo o seu irmão, servidor da Receita Federal, porque havia recebido um carro de
presente de amigos.
De acordo com o parlamentar, ele citou esse
fato porque o vereador Waldemir José, do PT, prometeu entrar com projeto de lei
para mudar os nomes das avenidas Castello Branco e Costa e Silva, ambas no
bairro de Cachoeirinha, sob o argumento de que esses dois ex presidentes
assumiram o comando do país na época da ditadura militar.
Mário Frota lembrou ainda que, quando
deputado federal, foi o parlamentar que mais combateu a ditadura implantada no
Brasil, em meados dos anos 60 pelos militares. “Mas não posso me esquivar de
reconhecer que Castello Branco nos deu a Zona Franca de Manaus, numa bandeja de prata. Duvido que o governo implantado pelo PT, apesar de maioria no Congresso, tivesse
condições de criar esse modelo econômico aqui, na nossa região nos dias
atuais”, destacou Mário, lembrando que na ditadura militar não havia a
corrupção que acontece hoje no país.
Para sustentar seu argumento, Mário leu o
seguinte texto, de Élio Gáspari: (Por: Roberto Pacheco - MTb 426).
”Ao
ver Lula defendendo seu filho que recebeu R$ 15 milhões de reais da TELEMAR
para tocar sua empresa, Élio Gáspari publicou essa história tirada do fundo do
baú:
...........................
Em
1966 o presidente Castello Branco leu nos jornais que seu irmão, funcionário
com cargo na Receita Federal, ganhara um carro Aero-Willys, agradecimento dos
colegas funcionários pela ajuda que dera na lei que organizava a carreira. O
presidente telefonou mandando que ele devolvesse o carro.
O
irmão argumentou que se devolvesse ficaria desmoralizado em seu cargo. O
presidente Castelo Branco interrompeu-o dizendo: "Meu irmão, afastado do
cargo você já está. Estou decidindo agora se você vai preso ou não".
E
o Lula ainda alega que não existe ninguém 'neste país' com mais moral e ética
do que ele”.