quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

PREFEITO MANDRAKE CHAMA EDUARDO BRAGA DE PICARETA E ENGANADOR


Ora, se tal fato é verdade, o prefeito Negão construiu mais escolas do que todos os prefeitos de Manaus, desde a fundação da cidade há mais de 300 anos. O Mandrake é demais. Sou “fã” desse cara!
Nessa última segunda-feira vivi um dia desses difícil quando, por quase duas horas, o plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM), teve, por força regimental, de aturar o Prefeito Amazonino Mendes que, em vez de se limitar a ler a mensagem de governo para o ano em curso, terminou foi transformando a tribuna da Câmara em palanque político, de onde xingou vereadores adversários e ex-prefeitos, a exemplo do Serafim e do Eduardo Braga, a quem tachou de picareta e enganador.
Quanto aos vereadores da oposição, hoje em torno de oito, agrediu-os chamando-os de cassandras, e vai por aí. Nem entendi bem essa história de qualificar a oposição como cassandras. Acho que terminou cometendo um equívoco, haja vista que a figura que ele se inspirou tem origem na mitologia grega, no poema de Homero, no episódio em que relata a guerra entre os gregos e troianos. Cassandra é uma espécie de sacerdotisa, nos dias atuais poderia ser chamada de feiticeira. O que Cassandra fez foi tentar impedir que os seus compatriotas troianos não arrastassem o gigantesco cavalo de madeira que os gregos, antes de partir, deixaram na praia. O conselho de Cassandra foi: “o cavalo vai nos trazer desgraça! queimem-no!”. Cassandra não foi ouvida e, o resto da história, todo mundo sabe o resultado.
Ora, por que o Amazonino não aceita os conselhos das Cassandras da Câmara? Caso ele ouvisse o grito de alerta da oposição, é possível que errasse menos e, em solenidades como a da segunda–feira na Câmara, não terminasse dizendo um cem números de asneiras, a exemplo da ridícula história de que vai, nesse ano, construir l00 creches das 1.000 que ele prometeu na campanha. Nunca vi maior lorota. Como pode construir 100 creches se só existe recurso no orçamento aprovado para o ano corrente, para construir cinco? De onde ele vai tirar o dinheiro para construir as outras 95? É ele o dono da casa da moeda ou, quem sabe, aprendeu a fazer mágica com o Mandrake, um conhecido mágico do mundo da literatura em quadrinhos?
Outra potoca, uma mentira descabida do prefeito Negão é quando, sem tremer a cara, afirmou que das 492 escolas do município, das quais 142 estão instaladas em prédios alugados, ele construiu 250 nesses três anos de mandato. Ora, se tal fato é verdade, o prefeito Negão construiu mais escolas do que todos os prefeitos de Manaus, desde a fundação da cidade há mais de 300 anos. O Mandrake é demais. Sou “fã” desse cara!
O transporte coletivo está uma beleza, perfeito, afirmou o mestre da desfaçatez. É claro que, para quem não anda de ônibus, como ele, o transporte coletivo está perfeito. Em verdade, nunca presenciei tanto desatino. Foi um sofrimento ficar ali parado, sem poder apartear o farsante que mentia sem parar sequer para respirar. Por pouco não afirmou que foi ele que construiu o Teatro Amazonas e o Palácio da Justiça.
Por: Vereador Mário Frota
Líder do PSDB na CMM
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM









AMAZONINO NA CÂMARA: ESCLEROSADO, DEBOCHA DE EX-PREFEITOS E VEREADORES


Ouve-se nesta manhã, um festival de insanidade, ao ponto de transformar um ato público em palanque eleitoreiro. Vomitou indireta contra os vereadores e ainda debochou de todos os ex-prefeitos. Quanta decepção!
Ninguém, com um pingo de bom senso, entendeu hoje o comportamento do Amazonino na Câmara Municipal de Manaus (CMM), por ocasião da cerimônia da apresentação do seu projeto de governo a ser implementado no ano em curso. Ao invés de ler a tal mensagem de governo, ritual que existe por força regimental (momento que os vereadores são impedidos de aparteá-lo), não abriu uma única vez o calhamaço, ou seja, um livro com 382 páginas, limitando-se a um blá,bla,blá que não terminava nunca. Em síntese, transformou a tribuna da CMM num palanque político, de onde passou a detonar todos os ex-prefeitos, principalmente o seu antecessor Serafim Correia.
Na maior cara-de-pau, entre outras potocas, afirmou que nesses três anos de mandato construiu 250 escolas, o que equivale a mais da metade das 492 escolas hoje existentes em Manaus. Bem, em verdade, muito mais do que isso, pois, segundo disse, parte dessas 492 escolas que já existem, muitas delas estão instaladas em prédios alugados. Em outras palavras, em três anos o prefeito Negão construiu mais escolas do que todos os prefeitos de Manaus, desde a fundação da cidade. É brincadeira!
Má fé ou pura esclerose. Ou uma, ou outra ou, quem sabe, as duas juntas. Com quase 30 anos de mandato eletivo, entre os quais dois mandatos como vereador e um como vice-prefeito de Manaus, nunca vi nada igual ao que presenciei hoje. O homenzinho empurrou o calhamaço para um lado e, entre as muitas mentiras e lambanças políticas que vomitou, passou a jogar indiretas contra os vereadores que lhe fazem oposição na Casa, como se os oito vereadores que o criticam, fossem os responsáveis pelo insucesso da sua administração prenhe de erros e desacertos.
Outras insanidades igualmente vieram à tona. Mais uma vez criticou o Ministério Público pela não construção das mil creches, que solenemente prometeu na campanha. Em verdade, a pretensão dele não era construir mil creches, mas contratar nas ruas de Manaus mães, que teriam suas casas transformadas em creches, fato que o Ministério Público não aceitou e não poderia aceitar nunca, em razão dos riscos que essas crianças poderiam enfrentar nas mãos de pessoas sem as devidas credenciais para fazer trabalho que exige grandes responsabilidades. E se essas crianças fossem parar em casas de pessoas ligadas a vícios, como drogas, bebidas, etc, sem falar que poderiam também ser vítimas de pedófilos, só para citar um exemplo?
O Ministério Público agiu com sensatez e dentro da legislação que protege a criança, impedindo, assim, que esse prefeito maluco colocasse milhares de crianças em estado de risco. Ouve-se, portanto, nesta manhã, um festival de insanidade, ao ponto de transformar um ato público, no caso a leitura da mensagem governamental, sem nenhum pudor, em palanque eleitoreiro. Quanta decepção!
Por: vereador Mário Frota
Líder do PDT na CMM
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM