Não é a primeira vez, assim como não será a última, que um governante neste País abre a boca e diz besteiras, a exemplo da frase usada pelo Amazonino que, dia desses, disparou para cima de uma pobre mulher, que havia perdido o seu barraco, e dizia não ter para onde ir com a sua família: “Então que morra, morra”.
Na época da ditadura militar, o campeão de longe em expressões disparatadas, rudes e ridículas, foi o último general-presidente do ciclo militar, João Batista Figueiredo. Apenas algumas pérolas: “Gosto mais do cheiro de cavalo do que de gente”; “gaúcho é gigolô de vaca”; “70 por cento do povo goiano não conhece vaso sanitário e escova de dente”.
Em entrevista à Revista Veja, Gilberto Mestrinho, então governador do Amazonas, saiu-se com essa maravilha, quando o repórter lhe perguntou se havia muita piranha nos rios do Amazonas: “Que nada. Há mais pirinhas nas ruas de Manaus.
O ex-presidente Lula deixou frases lapidares na área do folclore, principalmente quando ele se reportava a questões envolvendo a política internacional. Na visita que fez a Cuba mandou a questão dos direitos humanos às favas. No afã de agradar o velhote barbudo da Ilha, chegou a comparar os presos políticos que lotavam as prisões cubanas, aos marginais que superlotavam as prisões brasileiras. Perguntado sobre a greve de fome que um dissidente político vinha mantendo nas prisões da ditadura, Lula não deu a mínima, dando a entender que se tratava apenas de um bandido preso.
Há histórias incríveis envolvendo governadores do País inteiro. Magalhães Barata, do Pará, e Silvestre Péricles, de Alagoas, foram dois militares que viravam políticos e, sem eles, o folclore nacional seria menos engraçado e pobre. Magalhães Barata mandou nomear para um cargo de professor um colega de infância. O secretário voltou e disse: “Não posso governador o seu amigo é analfabeto”. Magalhães: “Então aposenta”.
Absolutamente insano, Silvestre Péricles inconformado por ter perdido a eleição de governador de Alagoas para o rival Arnon de Melo, na sua despedida do Palácio, não contou até três: arriou a calça defecou na cadeira. E, entre risadas, teria dito: “Aí está a herança que deixo para esse filho...”
Não acredito que o Amazonino chegue a tanto. De qualquer forma, seria interessante que a família dele o levasse a um analista. O certo é que ele, ultimamente, vem se comportando de forma estranha, principalmente depois que recebeu a vaia retumbante na frente do Lula. É melhor prevenir do que remediar. Por enquanto ele só mandou a mulher morrer.
Por vereador Mário Frota
Líder do PDT na CMM
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM