terça-feira, 30 de novembro de 2010

AMAZONINO E SERAFIM ESTÃO UNIDOS ATÉ NAS VAIAS


O AMAZONINO FOI VAIADO NA PRESENÇA DE LULA. A SORTE DELE É QUE, POR AQUI, NÃO MORA O PIEDOSO PADRE QUE, RECENTEMENTE, APLICOU UMA SURRA NO PREFEITO RELAPSO DE BOA VISTA DO RAMOS COM UMA CORREIA DE MOTOR. Tive que me beliscar para acreditar que estava assistindo o Amazonino, choramingando na televisão, reclamando da vaia que levou na presença do presidente Lula. Não fosse ridículo seria trágico, com certeza. O seu antecessor Serafim Correia levou várias. A situação ficou tão crítica que, já para o final do mandato, ele se negava a comparecer a lugares públicos com medo da vaia.

Isso é o que dá por não cumprir promessas de campanha. A vaia é pura demonstração de desagrado de um povo que se viu enganado por um governante relapso no trato da coisa pública. O Serafim e o Amazonino, como prefeitos, como eu já disse por aqui, até parecem irmãos xifópagos, estão unidos até nas vaias.

O transporte coletivo persegue os dois. Ambos chegaram ao poder prometendo resolver, em pouco tempo, a situação de calamidade do transporte coletivo. Ambos fizeram o jogo dos proprietários de ônibus. Ambos, a pedido deles, aumentaram o preço da tarifa, sob promessa de que logo colocariam ônibus novos na cidade.

O Serafim, para ajudar os seus amigos donos de ônibus, criou a Transmanaus. Os chefões, entre eles o Acir e o Baltazar, duas figurinhas carimbadas, prometeram colocar 500 ônibus novos nas ruas, mas antes exigiram aumento das passagens. O Serafim deu. Descobriu-se que, dos ônibus que chegaram, no máximo 15 por cento eram novos, enquanto os demais eram encarroçados ou simplesmente desamassados e pintados. Desconfiado, como seu vice abri-lhe os olhos, mas ele não deu a mínima importância às minhas preocupações.

O Amazonino seguiu os mesmos passos. Ainda na campanha, prometeu que em 120 dias resolvia o problema do transporte coletivo. Passados quase dois anos e a situação está pior do que antes. Segundo a própria SMTU, 80 ônibus quebram diariamente nas ruas de Manaus, alguns por defeito mecânico e outros até pegando fogo. Dia desse um homem varou o assoalho enferrujado de um ônibus do antigo Expresso e só não morreu porque foi retirado do buraco por outros passageiros.

O Amazonino prometeu tudo para ganhar a eleição. Exemplo: prometeu construir mil creches, mas, quase dois anos depois, ainda não construiu nenhuma. Nisso o Serafim está na frente dele, pois prometeu construir 40 e, ao final do seu governo, entregou uma. Ora, não é difícil o Amazonino construir duas para depois se gabar que ultrapassou o Sarafa em 100 por cento.

A sorte do Amazonino é que em Manaus não mora o padre que, recentemente, surrou o relapso prefeito de Boa Vista do Ramos com uma correia de motor. Se a moda pega por aqui, o Amazonino corre o risco de não levar apenas vaia, mas boas lambadas nos costados, cada vez que aparecer de público. Cuidado Negão! Como sou teu amigo, vai aqui uma boa receita para quem leva esse tipo de peia no lombo: água com vinagre e uma pitada de sal. Tem gente que diz que esse remédio não é santo, mas obra milagre.

Por: vereador Mário Frota

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMM

Líder do PDT na CMM

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O GÁS DO URUCU: FRUSTRAÇÃO PARA OS MANAUENSES


O GÁS DO URUCU EM MANAUS: FOMOS TODOS ENGANADOS. TRATA-SE DE ESTELIONATO POLÍTICO QUE PASSARAM NO POVO. Depois de anos a fio de espera, vem agora o dirigente da Eletronorte e, pela imprensa, sem tremer o rosto, diz que o gás do Urucu é insuficiente para suprir as necessidades de Manaus. O governo federal gastou milhões de reais na construção do gasoduto. Paralelo a isso, foram criadas as maiores expectativas em torno da chegada desse gás para, depois, esse mesmo governo jogar um balde de água fria nas esperanças que ele mesmo cultivou no coração do nosso povo. O nome desse tipo de malandragem todos sabemos: estelionato político.

Que frustração para os manauenses que, inocentemente, na melhor boa fé, terminou vítima de tantas mentiras. Duas porretadas na cabeça. Primeiro, veio a notícia de que mesmo com a mudança da matriz energética de óleo diesel para o gás, a tarifa de luz não sofreria redução de preço. Segundo, que o gás do Urucú retirado do nosso subsolo, a 560 km de Manaus, vai ser mais caro 65 por cento do que o gás que o governo compra da Bolívia, que percorre 2.600 km para chegar a São Paulo. Isso é a coisa mais sem lógica e estúpida que já ouvi na minha vida.

Essa última notícia, portanto, inviabiliza o sonho que milhares de pessoas proprietárias de carros em promover a substituição da gasolina cara por um combustível mais barato, no caso o gás. Eu mesmo entrei nessa fria, quando, no início do ano passado comprei uma pick-up Chevrolet S-10, à gasolina, na expectativa de mudar para o gás logo que chegasse aos postos da cidade. Entrei pelo cano como muita gente. Ora, quem mandou acreditar no homem, ou melhor, no presidente Lula que se diz bonzinho e grande protetor do Amazonas?

Quando o dirigente da Manaus Energia há pouco mais de um mês esteve na Câmara, em tom de ironia fiz-lhe alguns questionamentos, todos sobre as razões acima colocadas. E alfinetei: ‘Olhe, quem está falando aqui é um índio velho, ignorante, que não tem a sabedoria dos gênios de Brasília que nos governam, por isso, por favor, tente fazer entrar nessa cabeça que tem uma massa cefálica do tamanho de uma formiga, a razão por que o gás extraído aqui, na biqueira da casa, vai sair 65 por cento mais caro do que o comprado da Bolívia, que percorre 2.600 km para chegar a São Paulo?’. O homem desconversou e a resposta não veio.

Como continuar confiando nesse pessoal de Brasília. Fazem-nos de bestas porque somos do Norte atrasado e sem uma bancada de qualidade para nos defender na capital federal. Duvido que eles dispensem esse tipo de tratamento ao povo de São Paulo, Minas ou do Rio Janeiro. Cem anos para isso acontecer.

Por: vereador Mário Frota

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMM

Líder do OPDT na CMM

sábado, 27 de novembro de 2010

GÁS DE URUCU E INTERNET BANDA LARGA: PUXÃO DE ORELHAS NOS BUROCRATAS



DENÚNCIA E APELO QUE FAÇO AO PRESIDENTE LULA. Presidente Lula estamos honrados com a sua presença aqui no nosso Amazonas. Já que o senhor está por perto, aproveito para fazer-lhe algumas colocações sobre fatos que, acredito, omitiram da sua pessoa.

Por exemplo, os seus assessores o informaram que o gás do Urucu, que é retirado do nosso subsolo e percorre pouco mais de 500 quilômetros para chegar a Manaus, vai custar ao nosso povo 65 por cento mais caro do que o gás que o Brasil compra da Bolívia, e que percorre 2.600 quilômetros para chegar a São Paulo.

Prosseguindo, senhor presidente: por que, apesar do gás que vai alimentar as termoelétricas da Amazonas Energia, que vem aqui de tão perto, a tarifa de luz vai continuar tão cara, ou seja, no mesmo patamar do preço anteriormente cobrado quando a matriz energética era na base do óleo diesel? Ora, presidente Lula, há muitos anos que o povo de Manaus sonha com a chegada do gás, por entender que, a partir de então, a tarifa de luz de Manaus, hoje a mais cara do país, fosse ter redução de preço.

Outra frustração, senhor presidente, tem a ver com a economia no tanque do carro. A vida inteira, todo mundo que tem algum tipo de veículo, seja automóvel, caminhão ou ônibus acreditou que, com a chegada do gás, o custo com o novo combustível fosse ser mais em conta. Caso seja verdade o que comentam, somente um bobo vai fazer qualquer tipo de alteração para adaptar o seu carro para o gás.

Esse sonho, senhor presidente, foi-nos roubado quando veio a notícia, veiculada pelos jornais, de que o gás do Urucu vai ficar 65 por cento mais caro do que o importado da Bolívia. A nossa esperança é que o senhor não permita que os tecnocratas de Brasília nos tratem de forma tão injusta. É até possível que o senhor, depois de tal questionamento, me indague a razão porque a bancada federal do Estado não o alertou sobre o fato, e não assumiu, em Brasília, uma firme e decidida posição de defesa do povo do Amazonas frente a tal injustiça.

Além dessas questões acima colocadas, que nos afligem, faço, em nome de todo o povo do nosso Amazonas, outro pedido, que prefiro chamar de apelo, em nome das votações que o senhor recebeu aqui, e agora, a votação recebida pela sua candidata, Dilma Rouseff, que obteve no Amazonas uma consagradora vitória, a maior do país em termos proporcionais. Trata-se da Banda Larga para a Internet. Pela ausência desse sistema, hoje o Amazonas tem o mais lento e caro serviço de Internet do país. Enumerei duas razões para o senhor não esquecer o Amazonas. E mais uma vez: por favor, senhor presidente, no que diz respeito ao gás, dê um bom puxão de orelhas nos burocratas de Brasília. O povo do Amazonas agradece.

Boa estada aqui, presidente, e um feliz retorno.

Por: vereador Mário Frota

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMM

Líder do PDT na CMM

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

RIO DE JANEIRO ESTÁ DE LUTO


POLÍTICOS CORRUPTOS, ASSOCIADOS AOS CHEFÕES DO TRÁFICO, SÃO OS VILÕES PELA TRAGÉDIA EM QUE SE TRANSFORMOU O RIO DE JANEIRO. Quem assistiu ao filme Tropa de Elite II e conhece a real situação do Rio de Janeiro, sabe que não se trata de mera ficção. A TV Globo e outros demais canais nos mostram as imagens da guerra que está sendo travada com a bandidagem, envolvendo até tanques da Marinha de Guerra. O que esse tipo de mídia não mostra à sociedade é a origem de tais fatos, ou seja, as raízes da questão. Para o noticiário da TV o que está acontecendo é apenas uma guerra da polícia contra os traficantes, ou seja, ambos em campos opostos armados e se matando.

Será que se a coisa fosse tão simples assim, os bandidos do Rio de Janeiro estariam tão bem armados? Quem facilita a entrada de armas nos morros, muitas delas de uso exclusivo das forças armadas? Ninguém é tolo para não entender que, por trás da bandidagem que controla o tráfico de drogas nos morros, há figurões da política e da polícia envolvidas até o pescoço. E os políticos que são eleitos com apoio, em alguns casos, de forma ostensiva, pelos imperadores do crime nos morros?

De volta do exílio político, eleito governador em 1982, Leonel Brizola, um grande brasileiro, possivelmente por acreditar que estava fazendo um bem às comunidades que habitavam as favelas da cidade, que se queixavam de violência por parte da polícia, desautorizou a subida do aparelho policial nos morros da cidade. Até certo ponto, pode-se entender a preocupação de Brizola, pois à época da ditadura, a polícia, quando subia os morros, não fazia qualquer distinção entre cidadãos de bem ou bandidos. Nos tiroteios, morriam mais inocentes do que bandidos.

Livres da perseguição policial, a bandidagem se organizou, fincou pé nas favelas, transformadas em fortalezas inexpugnáveis. Com o passar do tempo ocorreu o inevitável: o poder do estado passou a tolerar e a conviver com um poder paralelo, o poder dos bandidos, aceito e alimentado por políticos corruptos que fecham os olhos e deixam o crime correr frouxo, desde que os chefões da droga os ajudem com grana nas campanhas eleitorais. O resultado de tal promiscuidade está aí: o Rio de Janeiro, sede da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, sendo manchete em todos os jornais do mundo, apresentado com uma das cidades mais violentas do Planeta.

Nessas últimas horas, transformado em praça de guerra, o Rio de Janeiro não parece muito diferente dos piores momentos da guerra no Iraque e no Afeganistão. E o que então fazer? Em minha opinião é hora do governo do Rio de Janeiro partir para a tolerância zero, inspirado no exemplo do ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolph Giuliani que, em menos de dois anos transformou a cidade que o elegeu prefeito, até então considerada a mais violenta do mundo, em uma cidade razoavelmente segura nos dias que correm. Aliás, a receita de Giuliani, de que o crime não pode ser tratado com leniência, com tolerância e certa frouxidão, como ocorre no Brasil, é a solução não apenas para o Rio de Janeiro, mas para todo o país, hoje, em termos de crime organizado, não muito diferente do que vem ocorrendo na ex-cidade maravilhosa, outrora cantada em prosa, verso e lindas canções.

Por: vereador Mário Frota

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMM

Líder do PDT na CMM

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

ROBERTO TADROS: UMA VITÓRIA PARA O POVO DO AMAZONAS



PARABÉNS, COMPANHEIRO ROBERTO TADROS. VALEU. VOCÊ MERECE! Vibrei quando soube que o meu amigo José Roberto Tadros, um companheiro que ilustra a minha geração, foi homenageado no dia 18 deste mês, com a Medalha da Ordem Nacional do Mérito Comercial, no grau Grã-Cruz, a mais alta comenda do gênero, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao sistema confederativo nacional do comércio brasileiro em geral.

Logo em seguida, no dia 23 deste novembro, Roberto Tadros tomou posse como Primeiro Vice-Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, órgão máximo do comércio brasileiro, fato inédito que orgulha o nosso Estado, por ser o primeiro amazonense a assumir tão relevante função.

Outro fato igualmente importante, mas em outra dimensão, foi a escolha de Roberto Tadros para ocupar, na Academia Amazonense de Letras (AAL), a cadeira nº 26, que tem como patrono o grande Rui Barbosa, na minha opinião o maior civilista da história pátria.

Roberto Tadros foi meu colega no Colégio Dom Bosco e, depois, na Faculdade de Direito do Amazonas, a velha e gloriosa “Jaqueira”. Acredito que o conheço como poucos e, em razão disso, tais fatos deixam-me alegre, mas não surpreso porque conheço de perto o seu talento e inteligência. O Roberto, na acepção da palavra, é um intelectual. É homem culto, apreciador das artes e, como todos sabemos, um apaixonado pelo estudo da História.

A escolha de Roberto Tadros para a nossa mais importante Academia de Letras representa uma vitória para todos, ou seja, para o próprio Roberto, para a Academia e para o povo do Amazonas.

Roberto, não vou permitir ser deixado de fora da sua posse na AAL. Como seu amigo e irmão, quero estar lá para abraçá-lo e parabenizá-lo.

Por: vereador Mário Frota

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMM

Líder do PDT na CMM