“Esse
é o meu propósito, ou seja, receber o tal de auxílio paletó e, na frente de
testemunhas, repassar a entidades de caridade ligadas a crianças que tiveram o
seu lar destruído”
Por:
Roberto Pacheco (MTb 426)
O vereador Mário Frota (PSDB), autor do
projeto de lei que extingue o 14º salário, que ficou mais conhecido como “auxílio
paletó”, vai doar o dinheiro que receber da Câmara Municipal de Manaus (CMM) para
instituições filantrópicas, por entender que essa “ajuda de custo” vai de
encontro com a remuneração paga a milhares de trabalhadores brasileiros, que não
têm direito a esse tipo de privilégio.
De acordo com o
parlamentar, quem não aceitar as mudanças que ocorrem hoje no país, na defesa
de princípios éticos e morais, vai ficar para trás, fora de sintonia com o que
pensa a sociedade em relação ao presente e ao futuro do Brasil. “Não
vou recuar deste projeto simbolicamente de grande importância para a história
do parlamento que ora faço parte. Esse negócio de que sou oportunista é pura
palhaçada dos incomodados com a minha atitude de acabar com o auxílio paletó. A
minha história política está aí para me defender. O resto é papo furado.”
O projeto de lei que extingue o “auxílio paletó”
não foi aprovado no final do ano passado porque o vereador, Dr. Gomes, pediu
vistas do processo, justificando que iria consultar a legislação e comprovar a
constitucionalidade para os vereadores devolverem todo o dinheiro que receberam no
passado, a título de décimo quarto salário. Mário Frota afirmou que a Lei não
retroage para prejudicar e que vai reapresentar o projeto de extinção do “auxílio
paletó”, no próximo dia 6 de fevereiro, quando a CMM voltar do recesso
parlamentar.
Depois
de ver seu projeto ser adiado, Mário Frota vai doar o seu 14° salário para três
instituições de caridade que trabalham com menores abandonados. Dentre essas
instituições está a Casa Mamãe Margarida, que já foi contemplada, com projeto
aprovado pelo vereador, que destina R$ 50 mil, do orçamento da Prefeitura
Municipal de Manaus (PMM). “Esse é o meu propósito, ou seja, receber o tal de
auxílio paletó e, na frente de testemunhas, repassar a entidades de caridade
ligadas a crianças que tiveram o seu lar destruído, a exemplo da casa Mamãe
Margarida e a instituições que cuidam de adolescentes atingidos pelo cancro das
drogas, área absolutamente desprezada pelo Estado Brasileiro, na base do faz de
conta que não existe. Uma vergonha!”
Gabinete
do vereador Mário Frota
Assessoria
de Comunicação
Por:
Roberto Pacheco (MTb 426)