Com relação a restauração do prédio histórico, os recursos podem ser negociados com o Governo Federal por meio de parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Ipahan).
O vereador Luiz Alberto Carijó (PDT) quando declarou, da tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), que a dívida da Santa Casa de Misericórdia era de R$ 80 milhões, estava se referindo à débitos com a previdência, servidores, fornecedores e serviços (que hoje está contabilizada entre R$ 18 e 25 milhões, se corrigidos), mais os custos de reforma do prédio e compra de equipamentos para deixar o hospital funcionando.
De acordo com o vereador Mário Frota, líder do PSDB na CMM, a dívida principal pode cair para menos da metade do valor porque algumas faturas de cobrança já caducaram por ter mais de 5 anos, outros fornecedores querem negociar com até 50% de descontos e aceitam receber sem os juros. A White Martins, por exemplo, já perdoou uma dívida de R$ 280 mil, e quer continuar fornecendo para a Santa Casa. Com relação a restauração do prédio histórico, os recursos podem ser negociados com o Governo Federal por meio de parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Ipahan).
O parlamentar sugeriu ainda que o governador Omar Aziz (PSD), forme uma comissão de profissionais ligados ao setor de saúde e planejamento para visitar a Santa Casa de Misericórdia de Belém (PA), que se encontrava na mesmo situação da sua similar de Manaus e foi revitalizada pelo estado. À época a governadora Ana Júlia Carepa fez uma intervenção na Santa Casa e criou uma Fundação para administrar aquele hospital.
“Tudo vai depender de quem vai revitalizar esse hospital e negociar, com transparência, a dívida com os credores. O mais importante, nesse momento, é o comprometimento dos governos Federal, Estadual e Municipal juntamente com a atual diretoria que está administrando a massa falida da Santa Casa de Manaus”, sentencia Mário.
Gabinete do vereador Mário Frota
Assessoria de Comunicação
Por; Roberto Pacheco (MTb 426)