Ministro Celso de Melo, que, entre outras, remeteu para
as calendas gregas o julgamento dos bandidos do mensalão
Essa
turma, com tais decisões, mandou uma banana para o povo, ou melhor, deu um cotoco,
como dizemos por aqui, e afirmou sem nenhum pudor: “tomem isso aqui e chupem”.
Texto:
Vereador Mário Frota*
A decisão da Câmara dos Deputados, que deu
direito a um criminoso, preso por roubo de dinheiro público, a permanecer na
função de deputado, encarcerado na penitenciária do Distrito Federal, mais
conhecida por Papuda e, agora, mais a escandalosa decisão de um ministro do
Supremo Tribunal Federal, Celso de Melo, que, entre outras, remeteu para as
calendas gregas o julgamento dos bandidos do mensalão, são dois episódios que deixaram
a nação entre surpresa e indignada.
E isso tudo ocorreu logo depois que milhões
de brasileiros foram às ruas, em protesto contra a pouca vergonha em que
mergulhou a administração pública deste País, após Lula chegar ao poder,
acompanhado dessa canalha que infesta o PTmetralha, considerada a agremiação
mais corrupta da história pátria. Com
outras palavras essa turma, com tais decisões, mandou uma banana para o povo,
ou melhor, deu um cotoco, como dizemos por aqui, e afirmou sem nenhum pudor: “tomem
isso aqui e chupem”.
Outra bofetada no povo é esse arremedo de
reforma eleitoral, em verdade uma grande palhaçada armada, com intuito de já
valer para a eleição que se aproxima. De reforma não tem nada, basta olhar nos
jornais os termos da tal lei. Tudo enganação, conversa para inglês ver, com propósito
de dar satisfação à voz rouca das ruas, de brasileiros e brasileiros que ainda
acreditam nesse pessoal que infelicita esta pobre nação.
O mais novo ministro nomeado para o Supremo
pela presidente Dilma, Luiz Roberto Barroso, antes de votar agora a favor dos
mensaleiros, afirmou, em bom tom, que jamais se curvará às pressões da opinião
pública e que o seu voto seria pautado tão somente na lei. Esqueceu o ilustre
magistrado que somente o povo, ao qual ele diz que não está nem aí para ele, é
o único soberano em toda essa história; uma história em que o empregado
maltrata o patrão, tratando-o com o mais soberano desprezo. O emprego dele já
está garantido. O povo é que se lixe.
*Advogado;
*Líder
do PSDB na CMM;
*Presidente
da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.