segunda-feira, 4 de julho de 2016

ARTHUR ENFRENTA OS DONOS DAS EMPRESAS DE ÔNIBUS E PREÇO DA PASSAGEM É MANTIDO SEM AUMENTO



Prefeito Arthur Neto rasga cartazes que anunciavam aumento da passagem para R$ 3,54
Por: Vereador Mário Frota*
Por tudo isso, em razão do comportamento espoliativo desses tubarões de fora, apoio integralmente o prefeito Arthur Virgílio pela coragem que vem demonstrando na defesa do povo que o elegeu. Parabéns, Prefeito! Com o seu ato determinado de defender o nosso povo mais humilde nos deixa acreditar que finalmente Manaus tem prefeito, ao contrário do passado quando essa máfia maldita acreditava que era a dona da cidade.
Durante os quase 40 anos de política por mim vivenciados, não me lembro de um único prefeito desta nossa Manaus que, na defesa dos usuários do transporte coletivo, tenha peitado os donos das empresas de ônibus, a exemplo do que ora faz o Arthur Virgílio Neto.
O que sempre presenciei, ao longo desse tempo, incluindo aí a administração do ex-prefeito Serafim Correia, de quem fui o seu vice, foi a cabeça baixa dos administradores municipais, aceitando sempre, de forma humilhante, as decisões do sindicato dos donos de ônibus, o Sinetran, de aumentar, quando lhe dava na telha, a tarifa sobre as passagens.
Agora, na marra, resolveram eles aumentar de R$ 3,00 para R$ 3,54. Está embutido nisso uma grande malandragem, haja vista que o propósito desses espertalhões era engolir o troco, sob alegação da falta de centavos no caixa. Em outras palavras, quem pagasse a passagem com R$ 4,00, dificilmente receberia o troco. Tudo bem. Por que, por exemplo, eles não estabeleceram o preço da passagem em R$ 3,50? Não é preciso ser gênio para entender que a meta das sanguessugas era enganar mesmo o povo, arrancando-lhe alguns centavos a mais das suas vítimas. 
Um dos meus atritos com o Serafim ocorreu em reação ao mandonismo inaceitável desses tubarões que há anos exploram o nosso povo pobre que, diariamente, é obrigado a enfrentar ônibus na maioria velhos, desamassados e pintados, desses que eles trazem de fora, em especial das suas empresas do Sul, e empurram aqui goela abaixo como se fossem novos, saídos das fábricas.
Quando da implantação do consórcio Transmanaus, isso na Administração Serafim, pude testemunhar uma fraude perpetrada pelos donos de ônibus, que culminou na entrega de 500 novos ônibus em troca do aumento concedido pela Prefeitura de R$ 20 centavos, o que elevou a tarifa  de R$ 1,80 para R$ 2,00.
A entrega dos 80 primeiros ônibus ocorreu numa manhã ensolarada de um sábado, na Avenida Constantino Nery, frente ao Olímpico Clube. Na saída da cerimônia, o meu motorista, o Marden, alertou-me para o tamanho da bandalheira que os donos de ônibus, na maior cara de pau, haviam aplicado contra a nossa administração e o povo de Manaus.  Na condição de quem, no passado, havia dirigido ônibus e toda sorte de carro pesado, Marden apontou-me o segundo ônibus da fila e confirmou que estava soltando óleo no asfalto, que muitos usavam pneus recauchutados, que outros tinham as borrachas de vedação manchadas de tinta e, finalmente, mostrou-me que dois coletivos pertencentes ao Expresso, ou 'extresso', apelido que o povo lhe deu à época, tinham sido tão mal pintados que, na área da traseira, ainda se podia ver a logomarca - com as cobras entrelaçadas - da União Cascavel, empresa que no tal consórcio mudou de nome para Eucatur.
Na segunda-feira, bem cedo, entrei na sala do Serafim e, profundamente indignado, fui logo dizendo: ‘Serafim, esses canalhas nos venderam gato por lebre. Fomos enganados. Mais de 70% dos ônibus entregues como novos são sucatas, ferro velho, pintados e apresentados como novos. Nomeia uma comissão de peritos, ou seja, mecânicos da nossa confiança para investigar e desmascarar essa corja’. O Serafim me garantiu que havia sido informado que os ônibus eram novos e se faziam acompanhar da respectiva nota fiscal. Ao que respondi: ‘essas notas podem ter sido requentadas no forno, alusão de que poderiam ser fruto de uma fraude’. Ressumo: nenhuma providência foi adotada. O resultado dessa história é que cinco ou seis meses depois os chamados ônibus novos, aqueles que na sua traseira estava escrito: “Somos 500 ônibus novos. Sou mais um”, começaram a quebrar e a deixar os passageiros em desespero. No início da administração Amazonino, esses ônibus começaram a pegar fogo, com muita gente saindo pelas janelas para não morrer queimada.
Por tudo isso, em razão do comportamento espoliativo desses tubarões de fora, apoio integralmente o prefeito Arthur Virgílio pela coragem que vem demonstrando na defesa do povo que o elegeu. Parabéns, Prefeito! Com o seu ato determinado de defender o nosso povo mais humilde nos deixa acreditar que finalmente Manaus tem prefeito, ao contrário do passado quando essa máfia maldita acreditava que era a dona da cidade.

*Advogado;
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.

ARTHUR ENFRENTA OS DONOS DAS EMPRESAS DE ÔNIBUS E PREÇO DA PASSAGEM É MANTIDO SEM AUMENTO



Prefeito Arthur Neto rasga cartazes que anunciavam aumento da passagem para R$ 3,54
Por: Vereador Mário Frota*
Por tudo isso, em razão do comportamento espoliativo desses tubarões de fora, apoio integralmente o prefeito Arthur Virgílio pela coragem que vem demonstrando na defesa do povo que o elegeu. Parabéns, Prefeito! Com o seu ato determinado de defender o nosso povo mais humilde nos deixa acreditar que finalmente Manaus tem prefeito, ao contrário do passado quando essa máfia maldita acreditava que era a dona da cidade.
Durante os quase 40 anos de política por mim vivenciados, não me lembro de um único prefeito desta nossa Manaus que, na defesa dos usuários do transporte coletivo, tenha peitado os donos das empresas de ônibus, a exemplo do que ora faz o Arthur Virgílio Neto.
O que sempre presenciei, ao longo desse tempo, incluindo aí a administração do ex-prefeito Serafim Correia, de quem fui o seu vice, foi a cabeça baixa dos administradores municipais, aceitando sempre, de forma humilhante, as decisões do sindicato dos donos de ônibus, o Sinetran, de aumentar, quando lhe dava na telha, a tarifa sobre as passagens.
Agora, na marra, resolveram eles aumentar de R$ 3,00 para R$ 3,54. Está embutido nisso uma grande malandragem, haja vista que o propósito desses espertalhões era engolir o troco, sob alegação da falta de centavos no caixa. Em outras palavras, quem pagasse a passagem com R$ 4,00, dificilmente receberia o troco. Tudo bem. Por que, por exemplo, eles não estabeleceram o preço da passagem em R$ 3,50? Não é preciso ser gênio para entender que a meta das sanguessugas era enganar mesmo o povo, arrancando-lhe alguns centavos a mais das suas vítimas. 
Um dos meus atritos com o Serafim ocorreu em reação ao mandonismo inaceitável desses tubarões que há anos exploram o nosso povo pobre que, diariamente, é obrigado a enfrentar ônibus na maioria velhos, desamassados e pintados, desses que eles trazem de fora, em especial das suas empresas do Sul, e empurram aqui goela abaixo como se fossem novos, saídos das fábricas.
Quando da implantação do consórcio Transmanaus, isso na Administração Serafim, pude testemunhar uma fraude perpetrada pelos donos de ônibus, que culminou na entrega de 500 novos ônibus em troca do aumento concedido pela Prefeitura de R$ 20 centavos, o que elevou a tarifa  de R$ 1,80 para R$ 2,00.
A entrega dos 80 primeiros ônibus ocorreu numa manhã ensolarada de um sábado, na Avenida Constantino Nery, frente ao Olímpico Clube. Na saída da cerimônia, o meu motorista, o Marden, alertou-me para o tamanho da bandalheira que os donos de ônibus, na maior cara de pau, haviam aplicado contra a nossa administração e o povo de Manaus.  Na condição de quem, no passado, havia dirigido ônibus e toda sorte de carro pesado, Marden apontou-me o segundo ônibus da fila e confirmou que estava soltando óleo no asfalto, que muitos usavam pneus recauchutados, que outros tinham as borrachas de vedação manchadas de tinta e, finalmente, mostrou-me que dois coletivos pertencentes ao Expresso, ou 'extresso', apelido que o povo lhe deu à época, tinham sido tão mal pintados que, na área da traseira, ainda se podia ver a logomarca - com as cobras entrelaçadas - da União Cascavel, empresa que no tal consórcio mudou de nome para Eucatur.
Na segunda-feira, bem cedo, entrei na sala do Serafim e, profundamente indignado, fui logo dizendo: ‘Serafim, esses canalhas nos venderam gato por lebre. Fomos enganados. Mais de 70% dos ônibus entregues como novos são sucatas, ferro velho, pintados e apresentados como novos. Nomeia uma comissão de peritos, ou seja, mecânicos da nossa confiança para investigar e desmascarar essa corja’. O Serafim me garantiu que havia sido informado que os ônibus eram novos e se faziam acompanhar da respectiva nota fiscal. Ao que respondi: ‘essas notas podem ter sido requentadas no forno, alusão de que poderiam ser fruto de uma fraude’. Ressumo: nenhuma providência foi adotada. O resultado dessa história é que cinco ou seis meses depois os chamados ônibus novos, aqueles que na sua traseira estava escrito: “Somos 500 ônibus novos. Sou mais um”, começaram a quebrar e a deixar os passageiros em desespero. No início da administração Amazonino, esses ônibus começaram a pegar fogo, com muita gente saindo pelas janelas para não morrer queimada.
Por tudo isso, em razão do comportamento espoliativo desses tubarões de fora, apoio integralmente o prefeito Arthur Virgílio pela coragem que vem demonstrando na defesa do povo que o elegeu. Parabéns, Prefeito! Com o seu ato determinado de defender o nosso povo mais humilde nos deixa acreditar que finalmente Manaus tem prefeito, ao contrário do passado quando essa máfia maldita acreditava que era a dona da cidade.

*Advogado;
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.