“Amazonino, quem te elegeu foi o povo e não os
teus comparsas, donos de ônibus. Cria vergonha, rapaz!”
Todo mundo sabe da minha admiração e respeito pelo desembargador Domingos Chalub, magistrado por mim elogiado neste blog e da tribuna da CMM, por ter mantido a decisão do Juiz Rosselberto Himenese, que reduziu o abusivo preço da passagem cobrada pelos donos de ônibus no valor de R$ 2,75 centavos, para os R$ 2,25 que vinham sendo anteriormente pagos.
O que entendo, é que o prefeito Amazonino Mendes e os seus amigos donos de ônibus distorceram a verdade ao ilustre desembargador, confundindo-o e, dessa forma, induzindo-o a erro, quando, na argumentação que serviu de respaldo para aumentar a passagem para os R$ 2,75, o faz sob o argumento de que “o contrato pede frota renovada e não veículos novos”.
De forma cínica, extremamente desavergonhada, o prefeito e os donos de ônibus mentiram para o desembargador Domingos Chalub, jogando-o contra o povo desta Manaus que o viu nascer e que ele ama muito. Usaram de sofisma com o desembargador e o fizeram errar. O contrato de renovação da frota compreende veículos novos, zerados, como foi amplamente divulgado pela SMTU, e não com ônibus usados, desamassados e pintados com as novas cores.
Da tribuna da Câmara Municipal afirmei que, na condição de vice do Serafim, vi e denunciei o que eles fizeram no passado quando naquela história dos 500 ônibus que eles colocaram nas ruas de Manaus, como novos, com aquela frase na traseira de cada veículo que dizia: “SOMOS 500 ÔNIBUS NOVOS. EU SOU UM DELES”. Os ônibus que eles garantiam que eram novos, logo começaram a quebrar, quando não pegar fogo por aí.
Por tudo o que sei e vi no passado e agora, é que afirmei da tribuna que renuncio ao meu mandato se esse pessoal provar que esses ônibus são novos, zerados, como eles, os donos de ônibus e o Prefeito, na maior cara-de-pau, tentaram aplicar na população. Zero coisa nenhuma. A vida inteira essa turma da pesada maquiou ônibus fazendo-os passar por novos. É por isso que eles me processaram quando, no início dessa legislatura, pelo jornal A Crítica, disse que havia alertado ao Serafim para que não tratasse esse pessoal como cavalheiros, mas como mafiosos, pessoas sem escrúpulos, que a vida inteira enganaram e espoliaram o nosso povo.
Ao induzir o desembargador a usar tal expressão, ou seja, que o contrato pede frota renovada e não ônibus novos, finalmente eles deixaram cair a máscara e assumiram que a frota, ao contrário do que eles e o prefeito afirmavam ser nova, tem muito ônibus maquiado, não resistindo a mais superficial investigação. AMAZONINO, QUEM TE ELEGEU FOI O POVO E NÃO OS TEUS COMPARSAS, DONOS DE ÔNIBUS. CRIA VERGONHA, RAPAZ.
Por: vereador Mário Frota (PSDB)
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM