quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

MÁRIO FROTA QUESTIONA PT SOBRE IDONEIDADE DO GOVERNO LULA CITANDO CASTELLO BRANCO






Lulinha, filho de Lula, acusado de receber 15 milhões da Telamar.
“Mas não posso me esquivar de reconhecer que Castello Branco nos deu a Zona Franca de Manaus, numa bandeja de prata. Duvido que o governo implantado pelo PT, apesar de maioria no Congresso, tivesse condições de criar esse modelo econômico aqui, na nossa região nos dias atuais”


 Do plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Mário Frota (PSDB) colocou em dúvida a idoneidade do governo Lula, lembrando um episódio que aconteceu na época da ditadura militar quando o então presidente da República, Marechal Humberto de Alencar Castello Branco, afastou do cargo o seu irmão, servidor da Receita Federal, porque havia recebido um carro de presente de amigos.
De acordo com o parlamentar, ele citou esse fato porque o vereador Waldemir José, do PT, prometeu entrar com projeto de lei para mudar os nomes das avenidas Castello Branco e Costa e Silva, ambas no bairro de Cachoeirinha, sob o argumento de que esses dois ex presidentes assumiram o comando do país na época da ditadura militar.
Mário Frota lembrou ainda que, quando deputado federal, foi o parlamentar que mais combateu a ditadura implantada no Brasil, em meados dos anos 60 pelos militares. “Mas não posso me esquivar de reconhecer que Castello Branco nos deu a Zona Franca de Manaus, numa bandeja de prata. Duvido que o governo implantado pelo PT, apesar de maioria no Congresso, tivesse condições de criar esse modelo econômico aqui, na nossa região nos dias atuais”, destacou Mário, lembrando que na ditadura militar não havia a corrupção que acontece hoje no país.
Para sustentar seu argumento, Mário leu o seguinte texto, de Élio Gáspari: (Por: Roberto Pacheco - MTb 426).


”Ao ver Lula defendendo seu filho que recebeu R$ 15 milhões de reais da TELEMAR para tocar sua empresa, Élio Gáspari publicou essa história tirada do fundo do baú:
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Em 1966 o presidente Castello Branco leu nos jornais que seu irmão, funcionário com cargo na Receita Federal, ganhara um carro Aero-Willys, agradecimento dos colegas funcionários pela ajuda que dera na lei que organizava a carreira. O presidente telefonou mandando que ele devolvesse o carro.
O irmão argumentou que se devolvesse ficaria desmoralizado em seu cargo. O presidente Castelo Branco interrompeu-o dizendo: "Meu irmão, afastado do cargo você já está. Estou decidindo agora se você vai preso ou não".
E o Lula ainda alega que não existe ninguém 'neste país' com mais moral e ética do que ele”.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

CASO ADAIL: JUDICIÁRIO NEGA-SE A ENTREGAR CÓPIAS DE PROCESSOS À CPI DA PEDOFILIA




 Nenhum dos oito deputados federais e dos três senadores, fizeram qualquer tipo de denúncia no contra Adail Pinheiro (foto).
Por: Vereador Mário Frota*
Ora, por que o nosso Tribunal, integrado por tantos homens e mulheres merecedores da nossa admiração e respeito, não entrega logo as cópias dos processos requeridos pela presidente da CPI, que envolve Adail Pinheiro em crime de pedofilia...?
A declaração à imprensa da deputada federal Érica Kokay, Presidente da CPI do Congresso Nacional que investiga crimes de pedofilia no País, dando conta que nenhum dos oito deputados federais e dos três senadores, integrantes da bancada federal do Amazonas, jamais fizeram qualquer tipo de denúncia no âmbito do Congresso Nacional contra Adail Pinheiro ou de outras pessoas envolvidas nesse tipo de delito no Estado do Amazonas.  
Como se não bastasse o silêncio de cemitério de autoridades do Estado, dos três poderes, também os nossos onze parlamentares federais se fizeram de mortos, como se nada de grave estivesse acontecendo.  Somente agora, depois que a TV Globo, através do Fantástico denunciou o caso, é que ocorreu um Deus nos acuda e dois processos envolvendo Adail Pinheiro, que dormiam por mais de 12 anos nas gavetas do Ministério Público e do Poder Judiciário, finalmente foram a julgamento, porém, em razão da demora prescreveram, ou seja, o destino dos citados processos foi a lata do lixo.
Agora, que a coisa está ficando feia, com a presidente da CPI da Pedofilia do Congresso Nacional e o Conselho Nacional de Justiça cuspindo fogo em cima dos responsáveis pela demora do andamento de 70 processos envolvendo o Prefeito de Coari, todo mundo tira a sua responsabilidade da reta e tenta agilizar tais processos. Até os deputados estaduais dispararam em desabalada carreira com objetivo de instalar uma CPI para investigar os crimes praticados pelo Adail e por outros figurões encrencados na investigação da Estocolmo.
Como se não bastasse o engavetamento dos processos que o Adail responde na Justiça, o nosso Judiciário, sem justificadas razões, nega-se a entregar cópias desses mesmos processos à CPI da Pedofilia, ora requeridos pela presidente, deputada Érica Kokay.  Depois de tantos anos, o que ainda pode justificar o caráter sigiloso envolvendo esses processos? O que ainda tem a ser investigado que, por acaso, ainda não foi?  O que há de tão grave por trás dessas investigações? É a razão da existência de figurões importantes que também estão sendo investigados? Há muitas perguntas que não querem calar.
Quando deputado estadual, pipocou o escândalo que ficou conhecido por Albatroz. Por insistência minha e de outros companheiros, a direção da Casa requereu ao Ministério Público Federal e a Polícia Federal cópias de todas as gravações telefônicas que envolviam um deputado do Poder, o Antônio Cordeiro. Apesar de o processo correr sob sigilo de justiça, em poucos dias recebemos todo o material requisitado, integralmente.
Ora, por que o nosso Tribunal, integrado por tantos homens e mulheres merecedores da nossa admiração e respeito, não entrega logo as cópias dos processos requeridos pela presidente da CPI, que envolve Adail Pinheiro em crime de pedofilia, e, dessa forma, resguarda o TJA de qualquer insinuação danosa que possa atingir a honra e dignidade dos seus membros? É o que penso.  

*Advogado:
*Líder do PSDB na CMM;
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

CASTELO BRANCO NOS DEU, NUMA BANDEJA DE PRATA, A ZONA FRANCA DE MANAUS


Castelo Branco nos deu a Zona Franca, o modelo econômicos que retirou o Amazonas da condição humilhante de porto de lenha.


Por: Vereador Mário Frota*
Dá para comparar, pelo menos de longe, com o que os militares fizeram pelo Amazonas? Só um exemplo: a presidente Dilma, que aqui recebeu no nosso Estado, em termos proporcionais, a maior votação no País, apesar do compromisso assumido de público, que iria prorrogar a Zona Franca por 50 anos, até o presente momento ainda não cumpriu a sua promessa.
Um vereador da Câmara, do PT, que prefiro não citar o nome, anunciou, no plenário, que vai apresentar projeto de lei com objetivo de mudar os nomes das vias de Manaus, que, no passado, receberam nomes de pessoas da época da ditadura militar, a exemplo das avenidas Costa e Silva e Castelo Branco.
Como combati a ditadura militar, sou insuspeito para dizer que nenhum ‘ptralha’ tem moral para criticar  coisa nenhuma, até  porque Lula, o maior ídolo deles, foi agora  desmascarado pelo livro “Assassinato de Reputações”, publicado por Romeu Tuma Junior, que, munido de provas  irrefutáveis, nos apresenta um Lula dedo duro, X-9,  que, sem nenhum escrúpulo, entregou às autoridades da repressão os companheiros dos movimentos operários do ABC paulista.  O livro é devastador. Apesar das graves denúncias assacadas contra a sua pessoa, Lula acovarda-se, mantem-se calado e prefere enterrar a cabeça na areia,  como o faz o avestruz quando está com medo. É a velha história de que ‘quem cala consente’.
Costa e Silva, o segundo general-presidente da ditadura de fato tem pouco a ver conosco. Tornou-se famoso por ter assinado o Ato Institucional nº 5 (o AI-5), instrumento de força que enterrou o resto de democracia que ainda existia. Pessoalmente concordo que esse cara foi um zero à esquerda.
No entanto, o mesmo não se pode dizer de Humberto de Alencar Castelo Branco, o primeiro general-presidente do período por eles intitulado de revolucionário. Castelo Branco nos deu, numa bandeja de prata, a Zona Franca de Manaus, o modelo econômicos que retirou o Amazonas do marasmo, da penúria, da condição humilhante de porto de lenha, que perdurava desde o fim do ciclo da borracha, fato ocorrido por volta da primeira década do século passado.
Nenhum dos cinco governadores nomeados pelos militares, ao longo de quase 20 anos, deixou o poder tachado como ladrão. Sou capaz até de renunciar o meu mandato caso alguém me prove que Arthur Reis, Danilo Areosa, João Valter de Andrade, Henoch Reis e José Lindoso, em algum tempo foram acusados de terem assaltado os cofres do Estado.
Não roubaram e, graças alguns deles, muitos municípios do nosso interior ganharam luz elétrica, os primeiros hospitais de qualidade, assim como boas escolas para os seus filhos. A partir de então o Amazonas foi contemplado com as primeiras estradas e rodovias, a exemplo da Manaus-Itacoatiara, Manaus-Manacapuru, BR 319 e BR 174 (Manaus-Porto velho e Manaus-Boa Vista). Outra obra que quase ia esquecendo: o aeroporto Eduardo Gomes, o mais moderno do País à época em que foi construído.
Seria por tanto injusto e leviano tentar anular os feitos dos governadores nomeados na fase do período ditatorial e do progresso que o grande Castelo Branco trouxe para a nossa região com a criação da Zona Franca de Manaus. Teria o Amazonas uma Zona Franca, nos moldes da que temos hoje, num período democrático, votada no Congresso Nacional? Pessoalmente tenho lá minhas dúvidas se Estados com bancadas poderosas no parlamento nacional, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais dariam o seu aval para tal.
Depois de dizer tudo isso, façamos uma comparação e vamos ver o que o PT nesses últimos 11 anos no poder fez por esta terra. Dá para comparar, pelo menos de longe, com o que os militares fizeram pelo Amazonas? Só um exemplo: a presidente Dilma, que aqui recebeu no nosso Estado, em termos proporcionais, a maior votação no País, apesar do compromisso assumido de público, que iria prorrogar a Zona Franca por 50 anos, até o presente momento ainda não cumpriu a sua promessa e, em razão disso, o projeto ainda continua rolando no Congresso Nacional sem qualquer definição. Enfim, dependesse dos deputados e vereadores do PT, o nome da Avenida Castelo Branco deveria ser substituído pelo do Lula da Silva, ou seja, o nome de um brasileiro decente seria substituído pelo do chefão dos mensaleiros.

*Advogado;
*Líder do PSDB na CMM;
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.