AMAZONINO PERDEU AS ESTRIBEIRAS E MANDOU A MULHER MORRER. Tantas vezes tenho dito que o Amazonino perdeu o juízo. Da tribuna já fiz apelo aos amigos e parentes dele no sentido de o levarem a um dos muitos analistas que temos em Manaus.
Agora, depois que maltratou com expressões grosseiras e de forma debochada uma pobre mulher, que desesperada lhe mostrava a casa derrubada pela chuva e lhe pedia ajuda, espero que as pessoas não mais duvidem do que venho afirmando sobre a demência que atinge a cabeça do prefeito Negão. Dizem os entendimentos em medicina que a doença que maltrata o Amazonino, o diabetes, entre outros, provoca esse tipo de descontrole emocional.
Fui indagado ontem por uma repórter que queria saber se o desequilíbrio do Prefeito, que resultou em maus tratos à pobre mulher, não seria motivo para um processo de impeachment, respondi-lhe que não, e adiantei que o que pode levá-lo a perda de mandato, é a roubalheira de uma empresa contratada por ele para tapar buracos da cidade. O nome da empresa é Emparsanco e dizem que é ligada a um esquema da pesada do Partido dos Trabalhadores (PT) de São Paulo. O certo é que essa empresa já recebeu 87 milhões de reais, dinheiro que desapareceu no ralo da corrupção. Todo mundo sabe que o asfalto que vem sendo colocado nas ruas de Manaus foi por ordem do Omar Aziz, por conta da tal Ação Conjunta.
Mais à frente a moça voltou a me fazer a mesma pergunta. Delicadamente fiz-lhe ver que o que faltou ao Amazonino, no que diz respeito à mulher por ele espinafrada, foi uma “dose de civilidade e urbanidade, além de uma pitada de boa educação”. Pessoas de formação autoritária gostam de extravasar suas frustrações nos mais humildes.
Trecho do ‘pipoco’ que ele deu na mulher que lhe pedia socorro. A mulher: “prefeito a minha casa caiu com a força da chuva e preciso de ajuda”. Amazonino: “de onde você é, ou melhor, de onde você veio”? “Sou do Sul do Pará”, respondeu a mulher. E o Amazonino, na maior ironia: “Então pronto, está explicado”. Entre outras, disse Amazonino à mulher que dizia que estava ali com os filhos porque não tinha condições de ter uma moradia digna: "Minha filha, então morra, morra!"
Para o prefeito Amazonino, se não é daqui, que se dane. O prefeito de Manaus, na estreita concepção dele, só tem responsabilidade com quem nasceu aqui. Se nasceu aqui, no Pará ou no Maranhão, não interessa, todos somos brasileiros, com os mesmos direitos, deveres e obrigações. Infelizmente a mente insana do Amazonino não pensa assim.
Por: vereador Mário Frota
Líder do PDT na Câmara Municipal de Manaus (CMM)
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da CMM