quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Frota explica que não houve boicote da CCJR ao PCCS dos professores

Como explicar aos professores que o aumento só sai a partir de janeiro do próximo ano? Que secretário é esse que não conhece o orçamento do órgão que dirige?", questionou Mário.

A aprovação em tempo recorde do Plano de Cargo, Carreira e Subsídios (PCCS) dos professores do município de Manaus foi prova de que o presidente da Comissão de Constituição Justiça e Redação (CCJR) da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Mário Frota (PSDB), não boicotou a aprovação na proposta como afirmara o titular da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Mauro Lippi, perante 600 diretores de escolas. "Logo depois da tal reunião, vários diretores amigos, conhecedores da minha história política, passaram a me telefonar, relatando-me os fatos e me prestando solidariedade. No início fiquei um tanto perplexo. Expliquei a todos que, no dia em que foram convocados para reunir com o secretário Lippi, o projeto ainda nem havia chegado às minhas mãos, o que só aconteceu na última quarta-feira", explicou o tucano.

Frota afirmou que Lippi fez os professores acreditarem que, aprovado o projeto, o aumento, previsto em 10%, seria pago com data retroativa a primeiro de dezembro. "Essa foi a esperança que ele plantou no coração de todos os professores que, com esse dinheirinho na mão, poderiam propiciar um bom Natal à família. O problema é que, na hora da reunião conjunta das Comissões, chega a notícia de que a SEMED não tinha cobertura orçamentária para fazer frente à promessa que o secretário Lippi havia feito aos professores. Foi um Deus nos acuda. A base do Amazonino entrou em pânico.

Como explicar aos professores que o aumento só sai a partir de janeiro do próximo ano? Que secretário é esse que não conhece o orçamento do órgão que dirige?", questionou o oposicionista.

No plenário, oposição e vereadores da própria base do prefeito não pouparam críticas ao secretário. A irmã do prefeito Amazonino, Marise Mendes, também decepcionada com Lippi apelou: “não batam mais no secretário. Todo mundo erra, ele errou, mas errar é humano.” O que ela esqueceu de dizer é que ele além de agredir a minha imagem de homem público, tentando enlameá-la com aleivosias, também estimulou a distribuição de panfletos apócrifos incitando os professores contra a CMM como um todo.

Fonte: Assessoria do Vereador

Fotografia: Sérgio Oliveira

http://www.cmm.am.gov.br/noticia_simples_2006.asp?ID=8807