Dizendo-se surpreso com a repercussão do caso, o
vereador Mário Frota criticou duramente o Tribunal de Contas do Estado (TCE), por
meio do seu procurador, Carlos
Alberto Almeida, autor da denúncia. “A mesma preocupação não ocorreu
por parte do ilustre procurador e dos seus colegas com propósito de apurar as
graves denúncias de superfaturamento que envolveu as construções da Ponte Rio
Negro e da Arena da Amazônia”
Conforme havia prometido por meio de
matéria veiculada em seu blog, o vereador Mário Frota (PSDB), devolveu aos
cofres da Prefeitura Municipal de Manaus (PMM), no último dia 18, o valor de R$
1.700, conforme cheque nº 854067, do Banco do Brasil, referente ao ressarcimento
do valor dos ingressos que lhe haviam sido entregues, em nome da Fundação
Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), conforme soube depois, para
assistir aos jogos da Copa do Mundo, realizados em Manaus.
De acordo com o vereador, quando recebeu os
ingressos das mãos do seu chefe de gabinete, Paulo Onofre, pensava tratar-se de
uma cota de cortesia da Fifa, à Prefeitura de Manaus, pelos relevantes serviços
prestados - tendo à frente o prefeito Arthur Neto - na organização da Copa,
mesmo porque já havia comprado, com antecipação, as entradas para as partidas
que ele e sua família escolheram para assistir. Como já não mais precisava de ingressos, Mário distribuiu os oito que recebera
aos assessores do seu gabinete.
Dizendo-se
surpreso com a repercussão do caso, o vereador Mário Frota criticou duramente o
Tribunal de Contas do Estado (TCE), por meio do seu procurador, Carlos
Alberto Almeida, autor da
denúncia. “Com o ressarcimento do valor dos ingressos aos cofres do município, acaba
a ação. Ocorreu uma irregularidade, é fato, mas, com a melhor das intenções o
erro foi sanado, absolutamente reparado”.
Para Mário,
não se entende a razão do barulho em torno de uma questão que já foi resolvida
com a concordância de todos. “A mesma preocupação não ocorreu por parte do
ilustre procurador e dos seus colegas com propósito de apurar as graves
denúncias de superfaturamento que envolveu as construções da Ponte Rio Negro e
da Arena da Amazônia, duas obras que dobraram de preço, sem quaisquer
justificativas”.
Para
finalizar, Mário afirma que o TCE e o Ministério Público agiram de forma
tímida, quase pedindo desculpas, frente aos escândalos de superfaturamento
envolvendo tais obras. “Comparado a ilegalidade na construção desses
bilionários empreendimentos públicos, os gastos do município com os ingressos,
que foram devidamente ressarcidos, é fichinha, uma gota d’água espalhada no
oceano”, conclui o vereador. (Por: Roberto Pacheco – MTb 426).