Cuidado Stones, vai logo atrás das secretarias e empregos que ele te prometeu. Corre rapaz, não brinca com o Negão, senão ele tapa os ouvidos e te dá o mesmo presente que ele deu ao Sabino.
Dois senadores importantes do PDT, Cristóvam Buarque e Pedro Taques, ingressaram no Conselho de Ética do PDT contra a filiação de Amazonino Mendes, ocorrida no último sábado, em reunião, com cheiro de bandalheira, ocorrida no Hotel Da Vinci. Alegam os dois ilustres senadores do PDT, que Amazonino não tem estatura moral para integrar um partido comprometido com a ética política, princípio nacionalmente defendido pelo Jefferson Péres, no decorrer de 14 anos como Senador.
No discurso que fez no hotel Da Vinci se disse socialista e que iria agigantar o PDT, transformando-o num grande partido no Amazonas, retirando-o da condição de feudo que é hoje. Pela ordem permitam-me desmascarar esse grande farsante. Vamos lá, ele se diz socialista. Será mesmo? Esse Amazonino, que se diz socialista desde criancinha, é o mesmo que meteu a mão no dinheiro do Pedreiro Antônio Alves do Carmo, mais conhecido como Antônio Pedreiro, deixando-o na miséria. Para quem não conhece a história temos que voltar a 1972, ano em que Antônio Pedreiro ganhou uma bolada na Loteria Esportiva, a “mega sena” da época.
Sem Saber o que fazer com tanto dinheiro, Antônio procurou o Amazonino, para quem havia feito um trabalho de pedreiro em suja casa, e demonstrou vontade de entrar como sócio da empresa Arca Construções Ldta. Amazonino, menino esperto, aceitou Antônio Pedreiro na empresa e passou a paparicar o sócio com todos os mimos deste mundo. Testemunhas da época, afirmam que o Amazonino botou o Pedreiro numa ampla sala com ar condicionado, servido por uma secretária loura e com carro e motorista à sua disposição. Antônio Pedreiro sentiu-se no paraíso.
Passado o tempo – e esse fato é relatado pela mulher do Antônio Pedreiro, ao Jornal Diário do Amazonas, por ocasião velório do pobre homem -o Amazonino chamou o sócio e pediu que ele assinasse certos documentos. Antônio Pedreiro que era analfabeto, não sabia ler, mas conseguia desenhar o nome, fez o que o sócio pediu e se deu mal porque, logo, descobriu que havia assinado a sua sentença de morte. O pobre homem foi empurrado para fora da empresa sem um centavo no bolso. Desorientado, com mágoas do ex-sócio e vergonha da família, mergulhou na bebida, virou pé inchado, sendo resgatado anos depois pela família. Posteriormente virou picolezeiro e, no ano passado, morreu na miséria, sobrevivendo com míseros R$ 466,00 pagos pelo INSS.
Bem, depois de conhecermos o lado do grande socialista que foi e é o Amazonino, vamos analisar agora o que ele vai fazer pelo PDT que, na maior lambança política, anuncia que vai torná-lo um grande partido no Amazonas, um verdadeiro gigante. Tudo bem. Mas como? Enxertando-o com esse monte de vereadores que o seguem, como seguiriam cegamente qualquer prefeito que estivesse no poder? É com essa turma que ele vai transformar, agigantar o PDT? Só posso entender que se trata de uma piada, e piada de mau gosto. Dá licença!
Perguntar não ofende: por que ele, o Amazonino, não fez pelo PTB tudo o que agora promete fazer pelo PDT? Ora, se não fez pelo partido que o elegeu Prefeito, vai agora fazer pelo PDT, quando já finda seu mandato? É brincadeira. Esse é o Maumenino que eu conheço! Só quem acredita em história de fadinha pode levar à sério o Amazonino. O que ele deseja não é o PDT, que não vale nada para ele, mas o tempo na televisão que vai poder usufruir na campanha. Ora, se o problema dele era partido, porque, então, não ingressou no PRTB do vereador Paulo De Carli, um dos seus liderados na Câmara? Conversa fiada. Amazonino não ingressou no partido do Paulo porque não dispõe de tempo na televisão. É só isso. O Stones Machado é a única pessoa desse mundo que ainda acredita no Amazonino. Cuidado Stones, vai logo atrás das secretarias e empregos que ele te prometeu, senão ele te passa a perna. Corre rapaz, não brinca com o Negão.
Por: Vereador Mário Frota
Presidente da Comissão de constituição, Justiça e Redação da CMM