quinta-feira, 24 de julho de 2014

PROTAGONISTA DO ESCÂNDALO DA COMPRA DE REFINARIA SUCATEADA DILMA FOI INOCENTADA





Terrorismo: No passado Dilma foi fichada como terrorista e assaltante de banco
Por: Vereador Mário Frota*

O procurador da República, Rodrigo Janot, igualmente não vê nenhum envolvimento da presidente Dilma no citado episódio. É como se ela não tivesse assinado a ordem de compra da refinaria de Pasadena, ou melhor, é como se a ilustre senhora nada tivesse a ver com o caso. É assombroso, repugnante.
O nome deste País é Brasil e ponto final. Aqui prevalece o poder dos grandes e, com raríssimas exceções, a Justiça só chega para os três pês: prostituta, preto e pobre.  Em toda a minha vida política, e lá já se vão quase 40 anos de pelejas na defesa da ética e da moral, só lembro de algo diferente quando da  apuração do escândalo do mensalão, onde alguns ladrões do dinheiro público, todos integrantes da cúpula do PT, terminaram, graças a ação enérgica do Ministro Joaquim Barbosa, sentenciados e recolhidos a prisão.
Agora, por exemplo, outro poderoso foge, lépido e fagueiro, das malhas da Justiça, a exemplo da presidente Dilma, a responsável número 1 pelo prejuízo de mais de 1 bilhão de dólares  causados aos cofres da nação pela compra da refinaria de Pasadena, no Texas. Apesar de, como da presidente do Conselho de Administração da Petrobras, ter assinado o contrato autorizando a compra de uma refinaria secular, ou seja, um monte de ferro velho, mesmo assim foi Dilma inocentada, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de qualquer culpa na autorização de um negócio considerado o mais desastrado da história do País.
Os membros do TCU, no caso da compra da refinaria de Pasadena, acovardaram-se em relação à presidente Dilma, mas agiram de forma feroz contra 11 diretores da Petrobras, sentenciando-os ao pagamento de U$ 766 milhões. Para eles, os ministros do TCU, a presidente, embora seja a principal figura no processo, pois que foi ela quem assinou a ordem de compra da tal refinaria, nenhuma culpa, a mínima que seja, pode ser atribuída a Sua Excelência. Repito: o nome deste País é Brasil. Fosse Dilma presidente dos Estados Unidos, da Alemanha ou Canadá, estaria livre de pagar pelo desastre econômico vivido pelo País, levando-se em conta tratar-se da principal protagonista desse escândalo? Duvido muito.   
Por outro lado, pasmem, o procurador da República, Rodrigo Janot, igualmente não vê nenhum envolvimento da presidente Dilma no citado episódio. É como se ela não tivesse assinado a ordem de compra da refinaria de Pasadena, ou melhor, é como se a ilustre senhora nada tivesse a ver com o caso. É assombroso, repugnante. Fosse este País a Bolívia, o Haiti ou a Venezuela, de Chaves e Maduro, aí nada a estranhar. O problema é que não somos bem isso,  apesar da educação e saúde deste País igualar-se a de nações atrasadas do continente africano, o nosso povo continua, inocentemente, a acreditar que, ao contrário desses países , aqui há mais democracia e decência.

*Advogado;
*Líder do PSDB na CMM;
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.