E quanto à pesquisa do Ibope? Dá para acreditar? Bem, pode ser que o Ibope seja hoje melhor do que no passado. Vejamos. Na pesquisa de 1988, na véspera da eleição o Ibope dava uma vantagem para o Mestrinho sobre o Arthur de 30%. Abertas as urnas o Arthur deu uma surra no candidato do Ibope, goleando Gilberto de forma espetacular.
Na campanha em que concorri como vice do Serafim, o Ibope, na véspera do pleito, dava Amazonino indiscutivelmente eleito. A vantagem apresentada pelo Ibope era tão grande que até mesmo a Justiça Eleitoral ficou desconfiada. Resultado: a Action, do Afrânio Soares, contratada pelo jornal A Crítica, acertou na mosca e desmoralizou um bocado de gente.
E agora, dá para acreditar no Ibope? Sei não, seu menino. Já vi tantas do Ibope que, quando se trata desse instituto de pesquisa, eu fico com um pé atrás, aliás, dois.
Por tudo que tenho observado nesses quase 30 anos de mandato político que carrego nas costas, esse tipo de pesquisa aloprada tem dois objetivos. Primeiro, deixar o concorrente desacreditado perante os empresários que financiam os candidatos. Ora, quem é maluco para financiar candidato que está ruim nas pesquisas? Segundo para desqualificar o concorrente perante um amontoado de cidadãos de meia tigela que, a cada eleição, abrem a boca e vomitam: ‘eu vou votar no fulano porque é o que vai ganhar’.
É engraçado. Quando a eleição se aproxima o resultado vai mudando, fica mais realista. Possivelmente por medo da desmoralização. Os exemplos não são poucos.
Por: Vereador Mário Frota
Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMM
Líder do PDT na CMM
Na campanha em que concorri como vice do Serafim, o Ibope, na véspera do pleito, dava Amazonino indiscutivelmente eleito. A vantagem apresentada pelo Ibope era tão grande que até mesmo a Justiça Eleitoral ficou desconfiada. Resultado: a Action, do Afrânio Soares, contratada pelo jornal A Crítica, acertou na mosca e desmoralizou um bocado de gente.
E agora, dá para acreditar no Ibope? Sei não, seu menino. Já vi tantas do Ibope que, quando se trata desse instituto de pesquisa, eu fico com um pé atrás, aliás, dois.
Por tudo que tenho observado nesses quase 30 anos de mandato político que carrego nas costas, esse tipo de pesquisa aloprada tem dois objetivos. Primeiro, deixar o concorrente desacreditado perante os empresários que financiam os candidatos. Ora, quem é maluco para financiar candidato que está ruim nas pesquisas? Segundo para desqualificar o concorrente perante um amontoado de cidadãos de meia tigela que, a cada eleição, abrem a boca e vomitam: ‘eu vou votar no fulano porque é o que vai ganhar’.
É engraçado. Quando a eleição se aproxima o resultado vai mudando, fica mais realista. Possivelmente por medo da desmoralização. Os exemplos não são poucos.
Por: Vereador Mário Frota
Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMM
Líder do PDT na CMM