quarta-feira, 9 de maio de 2012

Cachê de R$ 226 mil a Fábio Jr. divide opiniões na Câmara



Mário Frota: "O Chico da Silva, que é um compositor local, tem de se humilhar para gravar CD e ganha apenas R$ 2 mil por um show. É um despropósito".
O vereador Mário Frota (PSDB) usou a tribuna durante a sessão plenária desta terça-feira (08) para questionar o valor de R$ 226 mil que será pago com dinheiro dos cofres do Município para o cantor Fábio Jr., uma das principais atrações da Virada Cultural, dias 26 e 27 de maio, em vários pontos da cidade. O evento é patrocinado pela prefeitura e realizado pela ManausCult, espécie de agência municipal para promover a cultura, sob comando de Lívia Mendes, filha do prefeito Amazonino Mendes (PDT). O parlamentar tucano considera absurdo o valor pago a Fábio Jr. e aponta a vinda deste como uma afronta à política de valorização dos artistas locais. “Fábio Júnior não representa a nata do cancioneiro da Música Popular Brasileira, a exemplo de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gonzaguinha e tantos outros. O Fábio está mais para animar aniversário de 15 anos. Não tem cacife para um cachê tão alto. O Chico da Silva, que é um compositor local, tem de se humilhar para gravar CD e ganha apenas R$ 2 mil por um show. É um despropósito”, contestou o parlamentar.
Em defesa da prefeitura, o vereador Arlindo Júnior (PPL) explicou que os R$ 226 mil não correspondem apenas ao cachê do cantor. “Esse valor é dividido entre cachê, hospedagem, alimentação, passagens aéreas e custos afins. Eu sei que todos queriam o Arlindo Júnior cantando toadas de boi, em vez do Fábio Jr.. Mas temos de reconhecer que ele é um artista de renome nacional”.

Fonte: DIRCOM
Fotografia: Sérgio Oliveira
                              

CCJR aprova cinco projetos e dois têm pedidos de vistas



Participaram da reunião desta terça-feira o presidente da Comissão, vereadores Mário Frota (PSDB) e os membros Ademar Bandeira (PT), Luis Mitoso (PSD) e Joaquim Lucena (PSB).
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), da Câmara Municipal de Manaus (CMM), concedeu na manhã desta terça-feira (08), parecer favorável ao Projeto de Lei Complementar de autoria do vereador Luis Mitoso (PSD), que disciplina o disposto no Plano Diretor Municipal de Resíduos Sólidos de Manaus, tornando obrigatória a apresentação de Plano de Reciclagem de Entulhos de Construção Civil e Demolição para obras que especifica como requisito para a obtenção do Alvará de Licença.
Nessa sessão, a CCJR analisou um total de dez Projetos de Leis, dos quais cinco receberam parecer favoráveis, dois tiveram pedidos de vistas e três foram encaminhados à Procuradoria Geral da Casa para uma análise mais abalizada e correção redacional. Os projetos com parecer favorável serão levados para votação do plenário na próxima sessão da Ordem do Dia.
Além do projeto do Plano de Reciclagem de Entulhos, recebeu parecer favorável outro projeto do vereador Mitoso que altera a redação do Artigo 15 da Lei Orgânica do Município de Manaus, que trata da soberania popular; também o de autoria do vereador Mário Frota (PSDB), que dispõe sobre a infração e regulamenta o uso de aparelhos sonoros em transportes coletivo de passageiros; o da vereadora Cida Gurgel (PRP), que trata sobre a ordenação dos números das residências em todas as ruas e becos da cidade de Manaus; e o de autoria do ex-vereador e hoje deputado estadual, José Ricardo (PT), que altera o Artigo 1º da Lei nº 167 de 13/09/2005, a Lei das Filas, incluindo no processo o serviço de cartório extrajudicial.
Os projetos com pedidos de vistas e os encaminhados a Procuradoria deverão voltar a pauta da CCJR na próxima reunião ordinária da comissão, que a partir de agora serão realizadas todas as terças-feiras, as 08h30, na sala de reuniões das comissões. Participaram da reunião desta terça-feira o presidente da Comissão, vereadores Mário Frota (PSDB) e os membros Ademar Bandeira (PT), Luis Mitoso (PSD) e Joaquim Lucena (PSB).

Fonte: Manoel Marques
Fotografia: Plutarco Botelho