No primeiro momento, defendi o Domingos Chalub. Conheço-o há muitos anos, pois que fomos vizinhos na velha e tradicional rua Isabel. De família humilde, o Dominguinho, como carinhosamente o chamávamos, enfrentando grandes dificuldades de natureza econômica, cursou a Faculdade de Direito do Largo dos Remédios e tornou-se um conceituado advogado criminal. Eleito desembargador pelo quinto constitucional, Domingos Chalub, merecedor da confiança dos seus colegas desembargadores, chegou à presidência do TJA e inaugurou um novo momento quando resolveu fazer uma administração transparente, popular e democrática, simbolizada pela ausência da porta do seu gabinete, retirada por sua ordem no primeiro dia da sua administração.
Num segundo momento, sem também pestanejar, defendi da tribuna os irmãos Yedo e Elcy Simões. O primeiro desembargador e o segundo juiz. Ambos pessoas que conheço desde os tempos da Faculdade de Direito. Magistrados de carreira, sempre pautaram as suas vidas pelo caminho da ética e da moral. O conceito dos dois magistrados sempre foram os melhores, pois, de pessoas que o conhecem de perto, tenho ouvido que ambos são cidadãos de caráter, probos, talhados para o elevado exercício da magistratura. Oriundos de família humilde, Yedo e Elcy nunca esnobaram a condição de magistrados e jamais abandonaram o jeitão de pessoas simples e humildes que são. Daí a razão porque mais cedo ou mais tarde chegaria o dia em que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) confirmaria a inocência dos dois, como aconteceu agora.
Os magistrados Domingos Chalub, Yedo Simões e Elcy Simões, - que nunca sofreram de uma estranha doença conhecida por ‘juizite’ - são pessoas que merecem todo o respeito do povo do Amazonas. A permanência desses três juízes nos relevantes cargos que ora exercem, representa uma garantia para todos aqueles que acreditam na Justiça desta terra. Pessoalmente, estou muito feliz com o desfecho do julgamento pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), absolvendo esses três magistrados que engrandecem o Judiciário do nosso Estado.
Por: vereador Mário Frota
Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMM
Líder do PDT na CMM