quarta-feira, 5 de outubro de 2011

OMAR AZIZ QUERENDO PODE SALVAR A SANTA CASA

Pessoalmente, entendo que o Governador Omar Aziz e dona Nejmi podem salvar a Santa Casa. Quem o fizer jamais será esquecido pelos milhares de pessoas que tiveram os seus parentes e amigos salvos nas suas dependências.

O vereador Mário Frota falou para mais de 20 mil pessoas que passaram pelo local da manifestação.

O ato público em defesa da reabertura da Santa Casa de Misericórdia de Manaus, que promovi nesse último sábado, no cruzamento da Sete de Setembro com a Eduardo Ribeiro, foi revestido de grande sucesso, haja vista que as pessoas vinham ao nosso encontro e perguntavam de que forma efetivamente podiam ajudar, a exemplo de uma senhora que se aproximou e me perguntou como poderia depositar recursos na conta do movimento que estava lutando pela reabertura da Santa Casa. Disse-lhe que a nossa luta, por enquanto, consistia tão somente em sensibilizar as autoridades e todas as pessoas que quisessem ajudar a Santa Casa. É possível - expliquei-lhe - que mais à frente haja necessidade de se usar tal estratégia, a exemplo do que aconteceu em Fortaleza, quando o povo cearense salvou a sua Santa Casa, depositando, nas contas de água e luz, quantias do tamanho do bolso de cada um. Todo mundo colaborou e a Santa Casa de Fortaleza é hoje hospital de referência do Ceará.

O destino da Santa Casa de Misericórdia de Manaus está nas mãos dos homens e mulheres de boa vontade deste Estado, em especial nas do governador Omar Aziz que, querendo, pode salvá-la e entregá-la ao nosso povo completamente revitalizada, em condições de pleno funcionamento, a exemplo do que aconteceu recentemente no Pará, quando a ex-governadora, Ana Júlia Carepa, decidiu encampar a Santa Casa de Belém, inclusive ampliando-a com a construção de anexos. Resultado: a Santa Casa de Belém foi toda revitalizada, e hoje já é considerada um hospital de referência naquele estado irmão.

Entre os muitos desafios, Ana Júlia teve que encontrar uma solução jurídica que lhe desse condições de assumir a Santa Casa de Misericórdia de Belém. A solução encontrada foi a de transformá-la em fundação. Feito isso, apoiada pela população, deu início aos trabalhos e a fez retornar aos seus tempos no passado, quando o povo pobre, o público alvo das Santas Casas de todo o país, passou a ser atendido nas suas dependências, agora revitalizadas e equipadas em condições de bem servir o povo paraense.

Por que a mesma estratégia não pode ser usada aqui? Claro que pode, basta o governador Omar Aziz desejar. No apelo que faço, peço que a sua esposa Nejmi Aziz, que vem desenvolvendo um bom trabalho na área social em apoio às populações pobres, assuma o desafio de fazer reabrir as portas da nossa Santa Casa, fechada há sete anos. Pessoalmente, entendo que o Governador Omar Aziz e dona Nejmi podem salvar a Santa Casa. Quem o fizer jamais será esquecido pelos milhares de pessoas que tiveram os seus parentes e amigos salvos nas suas dependências. A nossa Santa Casa é mais do que um hospital, ela é um sentimento enquistado no coração do nosso povo.

Por: Vereador Mário Frota

Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM

ESCOLHER O PSDB É COMO ESTIVESSE VOLTANDO PARA CASA

"Em l988 fui eleito pelo PSDB vereador de Manaus, obtendo uma das maiores votações da história do município de Manaus, votação essa que puxou o Serafim Correia, a Vanessa Graziotin, o Jérferson Péres e o João Pedro Gonçaves".

Mudar de partido não é como mudar de camisa. A minha saída do PDT tem a ver com princípios políticos e de natureza moral dos quais não abro mão. Não fosse a entrada do Amazonino no PDT, jamais deixaria as suas fileiras como o fiz.

Na condição de democrata que sou, procurei ouvir pessoas que me seguem desde os primeiros momentos da minha vida política. Costumo dizer que não sou eu sozinho, isto é, por quase 30 anos de mandato eletivo venho sendo ajudado por parentes, amigos e correligionários da capital e do interior do Estado. Como não ouvir quem sempre esteve comigo ao cabo de tantos anos de luta?

Orgulho-me em dizer que fui procurado por muitos partidos, todos de centro-esquerda, a linha ideológica que norteou a minha atividade política desde o primeiro mandato de deputado federal pelo então MDB, o partido de oposição à ditadura militar. Repito: em respeito à minha história é que me desliguei do PDT por ocasião da entrada do Amazonino Mendes em seus quadros. Só depois de ouvir a um mundo de companheiros é que me decidi pelo PSDB, partido que nos anos 80 ajudei a fundar, ao lado de bravos companheiros, a exemplo de Arthur Virgílio Neto, Jefferson Péres, Beth Azize, Francisco Marques, Félix Valois e tantos outros.

Em l988 fui eleito pelo PSDB vereador de Manaus, obtendo uma das maiores votações da história do município de Manaus, votação essa que puxou o Serafim Correia, a Vanessa Graziotin, o Jérferson Péres e o João Pedro Gonçaves. O roubo do meu mandato de senador em 1986 teve conotação de escândalo, um fato vergonhoso ocorrido à luz do dia. Sem sombra de dúvida foi o estopim que pesou na vitória do Arthur para prefeito em 1988 e, por consequência, me fez o vereador mais votado daquele pleito.

Escolher nesta hora o PSDB é como estivesse voltando para casa, até porque, por esse grande partido também fui eleito deputado estadual, de onde saí, tempos depois para o PDT, de Jefferson Péres, partido onde permaneci até dias atrás. Volto a cerrar fileiras ao lado ao lado do Arthur Virgílio, companheiro velho de luta, guerreiro dos bons que não arrepia caminho quando defendo os direitos do nosso povo. Em plena ditadura militar. Na condição de deputados em Brasília, brigamos ombro a ombro contra as arbitrariedades cometidas pelos senhores das baionetas. Mais uma vez estamos unidos, nos reencontramos com o elevado propósito de lutar a boa luta e combater o bom combate contra os maus políticos que infestam o Amazonas e o nosso Brasil.

Por: vereador Mário Frota

Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM