quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

SERAFIM FAZ CAMPANHA EM DEFESA DE AMAZONINO



QUEM DIRIA, O SERAFIM DÁ A MÃO À PALMATÓRIA E, AGORA, TUDO LEVA A CRER QUE O SEU DESEJO É VIRAR CABO ELEITORAL DO AMAZONINO. Li matéria no jornal Diário do Amazonas em que o Serafim Correia tacha os irmãos Josildo e Givancir de Oliveira Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus e Secretário Geral da CUT, respectivamente, de chantagistas e pelegos. Pelego é, na linguagem sindical, o dirigente de sindicato que usa os seus liderados como massa de manobra para obter vantagens em causa própria.

Pessoalmente não entendi aonde o Serafim quer chegar defendendo o que ele chama de “instituição Prefeito”. Sei lá, a impressão que tive é que o Serafim partiu em defesa da administração do Amazonino no que diz respeito a realização da nova licitação para ônibus, anunciada em prosa e verso pela atual gestão.

Em sendo assim – se é essa mesma a questão – o Serafim está dando a mão à palmatória e passa a assumir a licitação ora em curso. Em outras palavras: finalmente, só agora, ele reconhece o erro que foi o processo que resultou no consórcio Transmanaus, que terminou por virar de vez a mesa e transformar o transporte coletivo de Manaus no caos que aí está.
É como dizem os antigos: antes tarde do que nunca. Em verdade, humildade não faz mal a ninguém. Pelo menos aparece alguém que tem a coragem de bater no peito o “mea culpa, mea máxima culpa”.

Quanto aos irmãos que o Serafim os classifica como chantagistas e pelegos, na condição de seu vice na época na Prefeitura, não encontro razão que os desabone. Sempre mantive com eles o melhor entendimento, apesar de, em certas situações, ter sido até mais duro e radical na defesa do povo transportado do que o próprio Serafim, a exemplo da exigência que fiz no concernente à substituição do Miamoto na direção da então IMTU.

O que presenciei e passo a relatar, ocorreu numa reunião logo no início da administração. Frente a uma ameaça de greve dos dirigentes dos sindicatos dos trabalhadores do transporte rodoviário, o Serafim convidou os donos das empresas de ônibus e os dirigentes do Sindicato para uma reunião na Prefeitura.

A reunião foi realizada na própria sala do prefeito. De um lado ficaram os proprietários de ônibus e, do outro, os dirigentes do sindicato dos motoristas. Eu e o Serafim, da cabeceira da mesa, passamos a ouvir os dois lados. Os sindicalistas acusavam os donos de ônibus que se recusavam a repassar os aumentos negociados em convenção. Por seu lado os donos de ônibus rebatiam as acusações. E a coisa ia por aí.

No entanto, lá pelas tantas, os donos de ônibus, entre eles o Acyr e o Baltazar, de forma inesperada, encararam os dirigentes do sindicato e, em tom demonstrando certa mágoa, desabafaram: “vocês não têm o que reclamar, pois sempre que nos procuram no Sinetram, nós ajudamos o sindicato”. Daí o Gogó, um dos líderes dos motoristas, confirmou: “é verdade, vocês têm nos ajudado: ainda este mês estivemos no Sinetram e recebemos ajuda de R$ 10.000,00”.

Nesse momento dei uma cutucada no Serafim que, entendeu o relacionamento promíscuo entre os dois grupos presentes, e riu. Ou seja, o que passamos a entender é que a greve era uma armação entre o pessoal do sindicato em cumplicidade com os proprietários de ônibus. Em outras palavras: façam a greve pelo aumento e nós damos, desde, é claro, que o prefeito conceda aumento de tarifa. Percebemos claramente o jogo. No fundo quem penava nessa história, de pouco ou nenhum escrúpulo, eram os motoristas, transformados pelos dois lados em massa de manobra de interesses inconfessos.

Quero aqui, desse espaço, dizer que os irmãos citados pelo Serafim não estavam presentes à reunião. Os diriges nessa fase eram outros, entre os quais o tal Gogó, uma espécie de porta voz do grupo.
Por: vereador Mário Frota
Líder do PDT na CMM

MÁRIO FROTA QUER FICHA LIMPA PARA EXECUTIVO E LEGISLATIVO



O vereador Mário Frota, líder do PDT na Câmara Municipal de Manaus (CMM), vai apresentar o Projeto de Lei da Ficha Limpa que regulamenta a contratação e nomeação de secretários, subsecretários, superintendentes de fundações, diretores de autarquias e outros servidores de confiança do primeiro e segundo escalão dos poderes Executivo e Legislativo da administração direta e indireta do município.
O projeto será protocolizado e apresentado da tribuna, pelo parlamentar, à mesa diretora da CMM por ocasião da abertura dos trabalhos que acontecerá no próximo dia 7 (segunda-feira) e se estenderá também para os dirigentes de Organizações não Governamentais (ONGs) que recebem recursos de convênio firmado com o município.
Para Mário Frota a idoneidade das pessoas que, de qualquer forma, manipulam ou ordenam serviços e obras caucionadas com o erário público, tem que ser acima de quaisquer suspeita. “Muitos políticos já se locupletaram com a ajuda incubada de dirigentes nomeados para cargos de confiança porque não existe punição para os crimes de corrupção que, no Brasil, é cultural”, desabafa o vereador.
O Projeto de Lei da Ficha Limpa foi concebido por Mário Frota por ocasião da nomeação de algumas pessoas para cargos de confiança do prefeito Amazonino Mendes que foram ou estavam sendo processados, na época, por crimes contra o patrimônio público. Veja a seguir, a matéria na íntegra, assinada por Mário Frota e veiculada neste blog, no dia 5 de junho do exercício passado.
Assessoria de Comunicação
Por: Roberto Pacheco (MTb 426)



sábado, 5 de junho de 2010
FICHA SUJA NÃO PODE EXERCER FUNÇÃO DE INTERESSE DA SOCIEDADE
http://mariofrota.blogspot.com/search?updated-max=2010-06-16T09%3A29%3A00-07%3A00&max-results=36
A LEI FICHA LIMPA TEM QUE SER PARA TODOS, OU PODERÁ SE TRANSFORMAR EM LEI MEIA SOLA, INCOMPLETA. Sou favorável à lei ficha limpa para todos os cargos eletivos, ou seja, presidente, governador, prefeito, senador, deputado federal, estadual e vereador. A aprovação dessa lei tem por objetivo afastar da vida pública criminosos, do batedor de carteira ao que roubou milhões dos cofres públicos. É uma lei salutar sob todos os ângulos aspectos.
Tudo bem. Agora porque essa mesma lei não enquadra, com o mesmo rigor, pessoas que depois são escolhidas pelos governantes para ocupar cargos de ministro, secretário, presidentes e diretores de empresas públicas, superintendentes de autarquias, gerentes e assessores de uma forma geral?
Parece-me que ocorreu uma falha por parte do legislador que ficou pouco atento para a corrupção que se pretende combater com a aprovação da lei ficha limpa. Vamos ao exemplo. Um governador se elege sob as exigências da nova lei, mas, na hora de escolher o seu secretariado, não estará impedido de escolher um ficha suja, ou meio suja, para exercer uma das muitas secretarias do seu governo.
A regra tem que ser para todos que, de uma forma ou de outra, exercem função pública, ou de natureza eletiva, ou por nomeação. A bem da verdade, para que a coisa seja perfeita e a exigência seja para todos os poderes da república, que nada fique de fora e o efeito desta lei chegue aos tribunais de contas, aos integrantes e diretores do judiciário e do Ministério Público. Portanto, ninguém que exerça função pública fique de fora, seja lá qual for a função.
Muitos delegados neste país e demais integrantes de policiais (militar e civil) respondem a processos, às vezes dos mais cabeludos, e continuam no exercício de funções, como se fosse a coisa mais natural do mundo. A lei para ser boa tem que ser para todos e não apenas para alguns. Portanto que a lei ficha limpa não seja apenas para alguns poucos, mas a todos. Quem tem ficha suja não pode exercer nenhuma função de interesse da sociedade, da mais humilde, a exemplo de um simples policial, ao cargo de presidente da república. Ou é assim, ou vamos ter mais uma lei meia sola no país.
Por: Vereador Mário Frota

MÁRIO FROTA PEDE DIREITO DE RESPOSTA E DESMENTE AMAZONINO

VEJO-ME NA OBRIGAÇÃO DE PUBLICAR, NAS PÁGINAS DESTE BLOG, A CORRESPONDÊNCIA POR MIM ENVIADA AO JORNAL A CRÍTICA, E JÁ DEVIDAMENTE PUBLICADA NO SÁBADO PASSADO, EM QUE ME DEFENDO DE ATAQUES IRRESPONSÁVEIS E COVARDES ASSACADOS CONTRA MINHA PESSOA PELO PREFEITO AMAZONINO MENDES.


Senhora Redatora de Política do Jornal A Crítica, ilustre jornalista Ivânia Vieira.


Infelizmente, só hoje, em razão de uma tragédia que atingiu a minha família (a morte de um primo-irmão), é que envio à consideração da ilustre amiga o pedido de resposta à agressão sofrida na entrevista concedida a esse grande jornal pelo prefeito Amazonino Mendes, publicada no dia 23 deste mês.


De forma despropositada e irresponsável o Sr. Amazonino agride-me demonstrando profundo rancor e ódio por questões ocorridas no passado quando, por exemplo, lembra do episódio em que, na condição de deputado estadual pela oposição, denunciei o palácio que ele, com um simples salário de governador, na época em torno de R$ 15.000,00, construiu às margens do Igarapé do Tarumã.


Em verdade eu apenas denunciei o escândalo. Quem apurou, inclusive com fotos e filmagens, foi a mídia nacional. A grande imprensa foi para cima e apontou números, entre elas a revista Veja, que falou que alguns milhões foram gastos na mansão. A TV Globo veio a Manaus e, de helicóptero, filmou a luxuosa mansão. A matéria foi exposta no programa Fantástico e estarreceu mais de 80 milhões de espectadores. Naquele seu vozeirão, Cid Moreira convocou o povo para assistir o programa: “vocês vão conhecer hoje a mansão do governador Amazonino Mendes, um palácio construído no meio da floresta amazônica”.

Leviano, nessa entrevista de domingo passado, afirma que a minha biografia política não contribui em nada para o Amazonas. Ao contrário dele, um político envolvido em mil escândalos e maracutaias, a exemplo desse agora, o da Emparsanco, que salpicou lama no seu governo, e que não resisti a uma CPI, a minha vida foi de renúncia, de sacrifícios, na defesa desse pobre país infelicitado por homens que, no poder, pensam mais em roubar do que em fazer pelo povo. Lutei contra a ditadura militar e, agora, continuo igualmente lutando contra certos salafrários que chegam pobres ao poder e, logo depois, já estão ricos, ostentando riquezas como iates de luxo, mansões de cinema e carros milionários importados.

Pois é, Sra. Redatora, prefiro que me chamem de detrator, que não tenho biografia, de que sou um político indigente, como ele falou na sua entrevista, do que alguém levantar o dedo e me chamar de ladrão do dinheiro público. Prefiro morrer a ouvir tal acusação. Trinta anos de mandato, orgulho-me em dizer que tenho as mãos limpas, que nunca fui acusado de meter a mão no dinheiro público. Morrer, todos morremos um dia. O importante é morrer na dignidade.


Por fim, na maior cara de pau, tenta o prefeito Amazonino desmentir que não me telefonou no dia da votação da eleição da Mesa da Câmara. Quando o telefone tocou estava ao lado de outros companheiros da oposição, que podem testemunhar. Ouvi, de forma educada, civilizada, o que ele tinha a me dizer. Resumindo o que ele me disse: “prefiro perder para o adversário sincero do que para o amigo desleal. Substitua o Homero e, daqui a mais alguns minutos, você é o presidente da Câmara e Vice-Prefeito de Manaus” E completou: “quem está por trás do Tayah é o Eduardo Braga e eu não quero perder para ele”.

Ato seguinte, os vereadores da base governista na Casa vieram ao meu encontro e pediram que eu renunciasse a minha candidatura e substituísse o vereador Homero de Mirada Leão. Foi um Deus nos acuda. De imediato assumi á tribuna e, para acabar com a confusão criada pelo Amazonino, afirmei que retirava a minha candidatura e apoiava a do Isaac Tayah, compromisso que havia assumido uma hora antes. No discurso que fiz usei a seguinte frase: ‘um homem quando perde a honra, perdeu tudo, não lhe resta mais nada, somente a vergonha’.


Saudações democráticas

Vereador MÁRIO FROTA