quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

MÁRIO FROTA PEDE DIREITO DE RESPOSTA E DESMENTE AMAZONINO

VEJO-ME NA OBRIGAÇÃO DE PUBLICAR, NAS PÁGINAS DESTE BLOG, A CORRESPONDÊNCIA POR MIM ENVIADA AO JORNAL A CRÍTICA, E JÁ DEVIDAMENTE PUBLICADA NO SÁBADO PASSADO, EM QUE ME DEFENDO DE ATAQUES IRRESPONSÁVEIS E COVARDES ASSACADOS CONTRA MINHA PESSOA PELO PREFEITO AMAZONINO MENDES.


Senhora Redatora de Política do Jornal A Crítica, ilustre jornalista Ivânia Vieira.


Infelizmente, só hoje, em razão de uma tragédia que atingiu a minha família (a morte de um primo-irmão), é que envio à consideração da ilustre amiga o pedido de resposta à agressão sofrida na entrevista concedida a esse grande jornal pelo prefeito Amazonino Mendes, publicada no dia 23 deste mês.


De forma despropositada e irresponsável o Sr. Amazonino agride-me demonstrando profundo rancor e ódio por questões ocorridas no passado quando, por exemplo, lembra do episódio em que, na condição de deputado estadual pela oposição, denunciei o palácio que ele, com um simples salário de governador, na época em torno de R$ 15.000,00, construiu às margens do Igarapé do Tarumã.


Em verdade eu apenas denunciei o escândalo. Quem apurou, inclusive com fotos e filmagens, foi a mídia nacional. A grande imprensa foi para cima e apontou números, entre elas a revista Veja, que falou que alguns milhões foram gastos na mansão. A TV Globo veio a Manaus e, de helicóptero, filmou a luxuosa mansão. A matéria foi exposta no programa Fantástico e estarreceu mais de 80 milhões de espectadores. Naquele seu vozeirão, Cid Moreira convocou o povo para assistir o programa: “vocês vão conhecer hoje a mansão do governador Amazonino Mendes, um palácio construído no meio da floresta amazônica”.

Leviano, nessa entrevista de domingo passado, afirma que a minha biografia política não contribui em nada para o Amazonas. Ao contrário dele, um político envolvido em mil escândalos e maracutaias, a exemplo desse agora, o da Emparsanco, que salpicou lama no seu governo, e que não resisti a uma CPI, a minha vida foi de renúncia, de sacrifícios, na defesa desse pobre país infelicitado por homens que, no poder, pensam mais em roubar do que em fazer pelo povo. Lutei contra a ditadura militar e, agora, continuo igualmente lutando contra certos salafrários que chegam pobres ao poder e, logo depois, já estão ricos, ostentando riquezas como iates de luxo, mansões de cinema e carros milionários importados.

Pois é, Sra. Redatora, prefiro que me chamem de detrator, que não tenho biografia, de que sou um político indigente, como ele falou na sua entrevista, do que alguém levantar o dedo e me chamar de ladrão do dinheiro público. Prefiro morrer a ouvir tal acusação. Trinta anos de mandato, orgulho-me em dizer que tenho as mãos limpas, que nunca fui acusado de meter a mão no dinheiro público. Morrer, todos morremos um dia. O importante é morrer na dignidade.


Por fim, na maior cara de pau, tenta o prefeito Amazonino desmentir que não me telefonou no dia da votação da eleição da Mesa da Câmara. Quando o telefone tocou estava ao lado de outros companheiros da oposição, que podem testemunhar. Ouvi, de forma educada, civilizada, o que ele tinha a me dizer. Resumindo o que ele me disse: “prefiro perder para o adversário sincero do que para o amigo desleal. Substitua o Homero e, daqui a mais alguns minutos, você é o presidente da Câmara e Vice-Prefeito de Manaus” E completou: “quem está por trás do Tayah é o Eduardo Braga e eu não quero perder para ele”.

Ato seguinte, os vereadores da base governista na Casa vieram ao meu encontro e pediram que eu renunciasse a minha candidatura e substituísse o vereador Homero de Mirada Leão. Foi um Deus nos acuda. De imediato assumi á tribuna e, para acabar com a confusão criada pelo Amazonino, afirmei que retirava a minha candidatura e apoiava a do Isaac Tayah, compromisso que havia assumido uma hora antes. No discurso que fiz usei a seguinte frase: ‘um homem quando perde a honra, perdeu tudo, não lhe resta mais nada, somente a vergonha’.


Saudações democráticas

Vereador MÁRIO FROTA

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