sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O MELHOR PARA O BRASIL AGORA É DILMA RENUNCIAR




Nos EUA, Nixon renunciou à presidência, não porque tivesse roubado ou permitido que roubassem, mas por uma questão de natureza eminentemente moral.


Por: Vereador Mário Frota*
Se ela tem um mínimo de grandeza e ainda lhe resta um naco de humildade e respeito pela nação que desgoverna, o certo agora é entregar o poder e sair fora. 200 milhões de brasileiros agradecem.
Com quase 40 anos de mandato político, não me lembro de escândalos envolvendo parlamentares iguais aos que hoje inundam diariamente a imprensa nacional. Quem não está chocado frente ao mar de corrupção em que os mandões do PT mergulharam o País? Qual a próxima denúncia a explodir quem sabe até mais grave do essa que ora envolve o nome do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo Dilma no Senado?
Nos Estados Unidos da América, Richard Nixon, a beira de enfrentar um processo de impeachment, renunciou à presidência, não porque tivesse roubado ou permitido que roubassem um único centavo de dólar dos cofres do seu país, mas por ser flagrado numa mentira, ou seja, o homem mais poderoso do mundo perdeu o poder não por ter roubado, a exemplo do que as lideranças maiores do PT fazem neste País, mas por uma questão de natureza eminentemente moral.
Aqui, crimes dos mais cabeludos envolvem a gestão Dilma e políticos ligados do seu partido, e ela, na maior cara de pau, continua agindo como se nada estivesse acontecendo, mesmo com a lama subindo a cada dia e inundando, com uma enxurrada de escândalos, a sua administração e a do seu antecessor, o verdadeiro chefão de todo o processo de bandalheiras com o dinheiro público que,  nestes últimos  12 anos, mergulha o Brasil num pântano de corrupção. O mais grave é que o metalúrgico Lula da Silva assumiu o poder prometendo redimir o País num combate sem tréguas contra os corruptos e a corrupção. 
Por fim agora, depois de tantos atos condenáveis que vêm à tona, um senador da República é denunciado e preso por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) por crime inafiançável, fato jamais presenciado na nossa história, episódio que, até por isso, surpreendeu à sociedade brasileira, deixando a todos em estado de perplexidade.
A verdade é que o País sangra por culpa da enxurrada de escândalos que pipocam a todo instante. Depois de mais uma década de roubalheira desenfreada a economia vai de mal a pior, o desemprego assusta e a inflação campeia solta. O que se entende é que tudo isso tem um endereço: falta de credibilidade deste governo dentro e fora do País. O melhor para o Brasil agora é Dilma renunciar. Se ela tem um mínimo de grandeza e ainda lhe resta um naco de humildade e respeito pela nação que desgoverna, o certo agora é entregar o poder e sair fora. 200 milhões de brasileiros agradecem.

* Advogado;
* Líder do PSDB na Câmara Municipal de Manaus (CMM);
* Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

PREFEITO ARTHUR NETO REAGE E DIZ QUE NÃO VAI RETIRAR NENHUMA FAIXA




Pela imprensa, o prefeito Arthur reagiu e,
acertadamente, afirmou que não vai retirar nenhuma faixa


Por: Vereador Mário Frota*
Não sei como vai reagir o Dr. Paulo Stélio, mas, cá com os meus botões, acredito que o ilustre promotor por ser uma pessoa de bem, deve recuar de tal intento em nome do bom senso que, acima de qualquer lei, deve prevalecer nesses momentos... “não vá o sapateiro além do sapato”.
A decisão do promotor Paulo Stélio, autorizando o prefeito Arthur Virgílio Neto a retirar a faixa azul, criada para facilitar o transporte de pessoas que andam de ônibus, soou de forma estranha, absurda, levando-se em conta tratar-se de uma ingerência do Ministério Público numa administração constitucionalmente eleita pelo povo de Manaus para, entre outras atribuições, administrar o trânsito de uma cidade que já ultrapassa os dois milhões de seres humanos.
Ninguém tem mais admiração pelo trabalho do Ministério Público do que eu. Por várias vezes, na condição de parlamentar, procurei o Ministério Público com o propósito de denunciar coisas erradas, ou melhor, desvios de autoridades que se acham no direito de usar o dinheiro público como se fosse seu e não da sociedade que trabalha duro pagando impostos, na maior parte das vezes  escorchantes. Em relação ao Dr. Paulo Stélio, devo dizer que sou um seu admirador, tendo em conta tratar-se de um dos melhores fiscais da lei hoje com assento do Ministério Público do Estado.
Acredito, como no dito popular, que cada macaco deve ocupar o seu galho. Pela imprensa, o prefeito Arthur reagiu e, acertadamente, afirmou que não vai retirar nenhuma faixa, por se tratar de ato da sua administração, decisão que adotou com o intuito de melhorar o transporte de pessoas que sofrem dentro de ônibus extremamente vagarosos. Não sei como vai reagir o Dr. Paulo Stélio, mas, cá com os meus botões, acredito que o ilustre promotor por ser uma pessoa de bem, deve recuar de tal intento em nome do bom senso que, acima de qualquer lei, deve prevalecer nesses momentos. Deve, sim, o Ministério Público continuar na sua luta como fiscal da lei, porém, sem ultrapassar os limites da lei que o criou.
Em conversa com um amigo que também me revelou não entender a atitude do promotor Paulo Stélio, lembrei-lhe de uma passagem ocorrida no século V a.C. Fídias, o maior escultor da Grécia clássica, estava trabalhando uma estátua quando alguém, identificando-se como sapateiro,  o interrompeu dizendo-lhe que a sandália não estava combinando com o vestido. O mestre fez o devido reparo.  No dia seguinte, a mesma pessoa opinou que havia defeitos no vestido. Fídias o interrompeu com a famosa frase: “não vá o sapateiro além do sapato”.

*Advogado;
*Líder do PSDB na Câmara Municipal de Manaus (CMM);
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

EDUARDO E DILMA DEVEM ESTAR ORGULHOSOS DE DAR PRESENTE DE GREGO AO POVO DO AMAZONAS




Eduardo e Dilma: O aumento de 38,8% na tarifa da energia elétrica sobre as áreas residenciais de Manaus deixou a todos que aqui residem profundamente indignados.


Por: Vereador Mário frota*
Eduardo inebriado pela vaidade de ser Ministro de Minas e Energia, esqueceu a frase “ao rei tudo, menos a honra”, atribuída ao pensador espanhol Ortega Y Gasset.  Faltou-lhe princípios, pois, no seu lugar,  devolvia o ministério à Dilma e voltava de cabeça erguida para ocupar a vaga de senador. Movido pela ambição imediata preferiu manter-se no cargo de ministro, a defender os legítimos direitos do seu povo, hoje miseravelmente condenado a pagar uma tarifa exorbitante, verdadeiro roubo à mão armada contra o bolso da sociedade amazonense.
O aumento de 38,8% na tarifa da energia elétrica sobre as áreas residenciais de Manaus deixou a todos que aqui residem profundamente indignados, revoltados esta é a palavra, principalmente se levarmos em conta que essa majoração só incide sobre o Amazonas.
E quem decidiu sobre a cobrança exorbitante, arbitrária, de tal tarifa? Os jornais e os canais de televisão falam que foi a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Será que essa agência decide aumentar e está aumentado? Ledo engano de quem pensa assim. Por trás dessa agência encontram-se os que verdadeiramente decidem e são obedecidos, no caso a Presidente Dilma e o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
Fernando Henrique Cardoso criou as nove agências hoje existentes, a exemplo da própria Aneel, inspirado nas que surgiram nos Estados Unidos da América, no governo de Franklin Delano Roosevelt, idealizadas por aquele grande estadista com objetivo de defender o consumidor. Em essência, essas entidades têm autonomia e independência para fiscalizar e controlar serviços públicos praticados pela iniciativa privada e estabelecer regras para o setor. 
FHC respeitou a autonomia dessas agências, ao contrário de Lula que, ao botar os pés na presidência passou a sufoca-las, subordinando-as aos interesses imediatos do seu governo. E conseguiu. Hoje elas são apenas fantasmas da época em que foram criadas, pois que se transformaram em meros instrumentos do projeto de poder idealizado para o País por Lula e seus comparsas com objetivo de governar o País por 30 anos, inspirados que são os lulapetistas na ideologia esquerdizante implantada na vizinha Venezuela por  Hugo Chaves.     
Eduardo Braga ainda não se deu conta do buraco político em que se meteu no seu Estado, onde o seu povo o fez vereador de Manaus, deputado estadual, deputado federal, prefeito de Manaus, por duas vezes governador e, na penúltima eleição, senador da República. O que o levou a embarcar em situação politicamente tão antipática, danosa para o seu futuro político? Será que não avaliou que esse aumento para a energia elétrica que beira os 39% pode ser fatal para o seu desejo de se eleger a cargos políticos no futuro, de senador ou mesmo de governador?
“Vaidade das vaidades, tudo é vaidade debaixo do sol”, como dizia o rei Salomão. Eduardo inebriado pela vaidade de ser Ministro de Minas e Energia, esqueceu a frase “ao rei tudo, menos a honra”, atribuída ao pensador espanhol Ortega Y Gasset.  Faltou-lhe princípios, pois, no seu lugar,  devolvia o ministério à Dilma e voltava de cabeça erguida para ocupar a vaga de senador. Movido pela ambição imediata preferiu manter-se no cargo de ministro, a defender os legítimos direitos do seu povo, hoje miseravelmente condenado a pagar uma tarifa exorbitante, verdadeiro roubo à mão armada contra o bolso da sociedade amazonense.
Eduardo e Dilma devem estar orgulhosos de dar nesse natal que se aproxima um verdadeiro presente de grego ao povo do Amazonas. Como o nosso povo pode um dia esquecer tal presente? 

*Advogado;
*Líder do PSDB na Câmara Municipal de Manaus (CMM);
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e redação da CMM.