Eduardo
e Dilma: O aumento de 38,8% na tarifa da energia elétrica
sobre as áreas residenciais de Manaus deixou a todos que aqui residem
profundamente indignados.
Por:
Vereador Mário frota*
Eduardo
inebriado pela vaidade de ser Ministro de Minas e Energia, esqueceu a frase “ao
rei tudo, menos a honra”, atribuída ao pensador espanhol Ortega Y Gasset. Faltou-lhe princípios, pois, no seu
lugar, devolvia o ministério à Dilma e
voltava de cabeça erguida para ocupar a vaga de senador. Movido pela ambição
imediata preferiu manter-se no cargo de ministro, a defender os legítimos
direitos do seu povo, hoje miseravelmente condenado a pagar uma tarifa
exorbitante, verdadeiro roubo à mão armada contra o bolso da sociedade
amazonense.
O aumento de 38,8% na tarifa da energia
elétrica sobre as áreas residenciais de Manaus deixou a todos que aqui residem
profundamente indignados, revoltados esta é a palavra, principalmente se
levarmos em conta que essa majoração só incide sobre o Amazonas.
E quem decidiu sobre a cobrança exorbitante,
arbitrária, de tal tarifa? Os jornais e os canais de televisão falam que foi a
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Será que essa agência decide
aumentar e está aumentado? Ledo engano de quem pensa assim. Por trás dessa
agência encontram-se os que verdadeiramente decidem e são obedecidos, no caso a
Presidente Dilma e o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
Fernando Henrique Cardoso criou as nove agências
hoje existentes, a exemplo da própria Aneel, inspirado nas que surgiram nos
Estados Unidos da América, no governo de Franklin Delano Roosevelt, idealizadas
por aquele grande estadista com objetivo de defender o consumidor. Em essência,
essas entidades têm autonomia e independência para fiscalizar e controlar
serviços públicos praticados pela iniciativa privada e estabelecer regras para
o setor.
FHC respeitou a autonomia dessas agências,
ao contrário de Lula que, ao botar os pés na presidência passou a sufoca-las,
subordinando-as aos interesses imediatos do seu governo. E conseguiu. Hoje elas
são apenas fantasmas da época em que foram criadas, pois que se transformaram
em meros instrumentos do projeto de poder idealizado para o País por Lula e seus
comparsas com objetivo de governar o País por 30 anos, inspirados que são os
lulapetistas na ideologia esquerdizante implantada na vizinha Venezuela
por Hugo Chaves.
Eduardo Braga ainda não se deu conta do
buraco político em que se meteu no seu Estado, onde o seu povo o fez vereador
de Manaus, deputado estadual, deputado federal, prefeito de Manaus, por duas
vezes governador e, na penúltima eleição, senador da República. O que o levou a
embarcar em situação politicamente tão antipática, danosa para o seu futuro
político? Será que não avaliou que esse aumento para a energia elétrica que
beira os 39% pode ser fatal para o seu desejo de se eleger a cargos políticos
no futuro, de senador ou mesmo de governador?
“Vaidade das vaidades, tudo é vaidade
debaixo do sol”, como dizia o rei Salomão. Eduardo inebriado pela vaidade de ser
Ministro de Minas e Energia, esqueceu a frase “ao rei tudo, menos a honra”,
atribuída ao pensador espanhol Ortega Y Gasset. Faltou-lhe princípios, pois, no seu
lugar, devolvia o ministério à Dilma e
voltava de cabeça erguida para ocupar a vaga de senador. Movido pela ambição
imediata preferiu manter-se no cargo de ministro, a defender os legítimos
direitos do seu povo, hoje miseravelmente condenado a pagar uma tarifa
exorbitante, verdadeiro roubo à mão armada contra o bolso da sociedade
amazonense.
Eduardo e Dilma devem estar orgulhosos de
dar nesse natal que se aproxima um verdadeiro presente de grego ao povo do
Amazonas. Como o nosso povo pode um dia esquecer tal presente?
*Advogado;
*Líder
do PSDB na Câmara Municipal de Manaus (CMM);
*Presidente
da Comissão de Constituição, Justiça e redação da CMM.
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