sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O DEUS DO NEGÃO É DINHEIRO




Por: Vereador Mário Frota*
Parcela ínfima da biografia de um político canalha: sem tirar nem por passo ao conhecimento, do amigo e amiga, uma história que, de tão sórdida que é, bem que poderia merecer um filme ou, quem sabe, uma séria produzida pela Globo.
Conheça um pouco da história do Amazonino que, em entrevista concedida ao jornal A Crítica, pousou de bom moço e baixou o cacete no seu adversário Arthur Neto e nos aliados do passado, José Melo e Omar Aziz. Só escapou o Eduardo Braga a quem apoiou na última eleição, possivelmente porque dele recebeu uma boa grana, muita grana, acredito. O Negão adora dinheiro, disso só não sabe quem chegou de Marte ou ainda não nasceu. O Deus do Negão é dinheiro.
Ao longo dos tempos que faço oposição ao Amazonino, entre as muitas picaretagens que tomei conhecimento e denunciei, acredito ser a mais escabrosa envolvendo essa figurinha carimbada, fato ocorrido em época anterior ao seu ingresso na política, quando ainda era tão somente o dono da Arca Construtora, empresa que faliu logo depois que ele foi nomeado prefeito de Manaus, por Gilberto Mestrinho.
Há coisa de poucos anos, o jornal Diário do Amazonas e o blog do Holanda, reacenderam os fatos, por ocasião da morte do operário Antônio Alves do Carmo, mais conhecido por Antônio Pedreiro, o sujeito que foi vítima de uma das muitas safadezas e atrapalhadas do esperto  Amazonino. Além de entrevistar a família de Antônio Pedreiro, no dia da morte do pobre coitado, o blog do Holanda também publicou fotos tiradas nos seus últimos dias de vida, fotografias essas que publico ao final dessa matéria.
Sem tirar nem por passo ao conhecimento, do amigo e amiga, uma história que, de tão sórdida que é, bem que poderia merecer um filme ou, quem sabe, uma séria produzida pela Globo. Reproduzo, sem aumentar ou retirar uma vírgula o texto que publiquei à época, neste mesmo blog,  a título de denúncia, relatando tudo que li no citado jornal e  no blog do Holanda, somado as informações que tinha, há muitos anos,   sobre essa história para lá de infame.
Leiam amigos, mas, quando concluírem a leitura, procurem um vaso sanitário mais próximo para vomitar. Acreditem, sensação de asco e nojo não lhes vai faltar.
*Advogado;

*Líder do PSDB na CMM;

*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.



  segunda-feira, 5 de setembro de 2011
FAMÍLIA DE PEDREIRO ENGANADO POR AMAZONINO
DIZ QUE VAI BRIGAR PELO QUE LHE FOI TIRADO

“Antônio recebeu do sócio um calhamaço de documentos para assinar. Entre eles estaria, ainda de acordo com relatos colhidos hoje pelo Blog, uma alteração contratual, que na prática transferia a sua parte no negócio para o sócio. Como não sabia ler, mas assinava, colocou o seu nome no documento. Perdeu tudo. Voltou à vida de pedreiro. Segundo a família, Antonio empregou todo o dinheiro, que ganhou como prêmio de loteria, numa sociedade com Amazonino Mendes e agora, depois de 30 anos, diz que vai brigar por tudo aquilo que lhe foi tirado”.

EI, VOCÊ CONHECE A HISTÓRIA QUE ENVOLVE UM PEDREIRO ANALFABETO, QUE GANHOU EM 1972 UMA FORTUNA NA LOTERIA ESPORTIVA E FOI ENGANADO PELO HOJE PREFEITO AMAZONINO MENDES? SE NÃO CONHECE, CONFIRA ABAIXO.
Há casos que não silenciam nunca. Eles não calam porque há sempre alguém para lembrar e pedir justiça. Um desses casos diz respeito à história de Antônio Alves do Carmo, homem humilde e analfabeto, mais conhecido por Antônio Pedreiro. Em verdade, quem melhor conheceu esse senhor, enterrado no dia 24 de março de 2009, na maior miséria, foi o prefeito Amazonino Mendes.
O que se sabe hoje, com pormenores sobre Antônio Pedreiro, foi relatado à reportagem do jornal Diário do Amazonas pela sua esposa, fato ocorrido no funeral do pobre coitado. Segundo ela, em 1972 o seu marido ganhou sozinho na Loteria Esportiva uma bolada que o deixou rico. Sem saber o que fazer com o dinheiro, Antônio Pedreiro procurou o Amazonino, a quem tinha conhecido quando fazia um trabalho na sua residência e, acertados, entrou como sócio da Arca Construções Ltda., empresa que, na época, era de propriedade do atual prefeito de Manaus.
O que eu já sabia por meio de outras pessoas que conheciam tais fatos é que, no início, o Amazonino cobriu o sócio, Antônio Pedreiro, com mimos de toda natureza, a exemplo de uma sala de trabalho ao lado da sua, carro com motorista e uma bela loura como secretária. Antônio Pedreiro sentiu-se no paraíso. De simples pedreiro agora era patrão e até um anel de ouro, com uma enorme pedra vermelha, podia ser vista num dos dedos da sua mão, agora com as unhas bem cortadas e pintadas.
O problema é que a festa do pedreiro Antônio não durou muito. Coisa de um ano depois descobriu que fora enganado, que estava pobre, e que fora despejado da empresa sem um centavo no bolso. O Amazonino usou a grana do Antônio Pedreiro, e depois, a exemplo do que se faz com uma laranja, espremeu, tirou tudo, e depois jogou o bagaço no lixo. Desesperado, Antônio Pedreiro passou a ganhar a vida vendendo picolé. Cheio de mágoas mergulhou na cachaça e virou um alcoólatra. Enquanto o pobre homem sofria horrores, o Amazonino ganhava dinheiro à rodo. Tempos depois entrou na política pelo braço de Gilberto Mestrinho, que o fez prefeito nomeado de Manaus, em 1983, e depois o elegeu governador do Estado em 1986.
Muitos sabem que esse fato é verdadeiro, mas quem duvidar, então que leia a matéria publicada no ano passado no Diário do Amazonas, sob o título MORRE “LENDA” DA POLÍTICA DO AMAZONAS, embasada em reportagem com a família de Antônio Pedreiro, por ocasião do seu funeral, ocorrido na Igreja Adventista do bairro de São Francisco. Fica-se sabendo que Antônio Pedreiro tinha mulher, onze filhos e inúmeros netos. Na reportagem Kátia Guimarães, a mulher de Antônio Pedreiro, afirma que depois que o Amazonino enganou o seu marido, ele passou a perambular pelas ruas embriagado. Anos depois a família conseguiu resgatá-lo e, a partir daí, ele passou a viver graças a um benefício pago pelo INSS ao idoso no valor de R$ 466,00.
Depois de enganar e abandonar Antônio Pedreiro à própria sorte, o Amazonino Mendes foi por três vezes governador do Estado, prefeito de Manaus, também por três vezes, e Senador da República. Ora, por que, com tanto poder e dinheiro nas mãos, nesse meio tempo não ajudou o Antônio Pedreiro e a sua família? Como pode uma pessoa dessas dormir sem ter pesadelos? Algumas pessoas nascem para o mundo da luz, outras para viver nas trevas, enganando o próximo, a exemplo do Amazonino.
Por: vereador Mário Frota
Líder do PDT na CMM
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM

Postado por MÁRIO FROTA EM AÇÃO às 18:12
Um comentário
Elias Abensur6/9/11
Um dia, a justiça divina será feita e o prefeito receberá a conta do que fez em vida. Vale lembrar que ele é diabético e de vez em quando sofre com o problema. D-us nunca deixa de cobrar a conta!!!