Texto: Vereador Mário Frota
Vai
fundo Artur! Não permita que essas sanguessugas - donos das empresas de ônibus de
Manaus - continuem se nutrido do sangue do nosso povo pobre.
Sobre a ameaça feita pelos poderosos
proprietários das empresas de ônibus de Manaus, de ir à Justiça com propósito
de conseguir aumento de passagem, o prefeito Arthur Neto, sem meias palavras,
foi logo dizendo a que veio: “não me provoquem!”
É isso aí Artur! Chegou a hora desse
pessoal entender que esta terra tem dono, não é quintal de ninguém, não é casa
da mãe Joana, onde, até hoje, essa turma de fora mandou e desmandou, impondo tarifas
absurdas que os últimos ex-prefeitos, de forma subserviente e covarde,
aceitavam sem qualquer reação.
Foi exatamente por culpa dessa imoral omissão
que esses tubarões, que exploram e espoliam o nosso povo impuseram, em termos
proporcionais, a tarifa mais alta do País, a mais cara do Norte e Nordeste,
empatada com a do Rio de Janeiro, uma cidade com quase 10 milhões de habitantes,
com linhas três vezes maior do que a mais longa que temos aqui,
em Manaus, que é a centro - Santa
Etelvina.
Passagens em cidades igualmente populosas
como Recife, Fortaleza, São Luiz e Belém, o preço não ultrapassa R$ 2,20. Por
que então aqui o nosso povo é obrigado a pagar R$ 2,75? A culpa disso é do
povo? Coisa nenhuma! É dos prefeitos que na hora de decidir ficaram do lado dos
donos de ônibus, deixando o povo no maior abandono, entregue à própria sorte.
Agora, finalmente, aparece um prefeito
disposto a ficar do lado do povo, a vítima desses estrangeiros, que ganham rios
de dinheiro aqui e levam cada centavo auferido para os seus Estados de origem. Demorou,
mais chegou. Vai fundo Artur! Não permita que essas sanguessugas continuem se
nutrido do sangue do nosso povo pobre. Chegou a hora dessa raça ruim entender que, agora, o povo de
Manaus tem prefeito, um prefeito disposto a defendê-lo a qualquer preço, custe
o que custar, doa a quem doer.
Arthur vai passar para a história como o
anjo vingador do nosso povo humilde, miseravelmente explorado por esses
espertalhões de fora. Quanto a isso não tenho nenhuma dúvida. Quem viver verá.