quarta-feira, 22 de agosto de 2012

MÁRIO FROTA DEFENDE ARTUR NETO QUE CORTOU RELAÇÕES COM GERALDO ALCKMIN




Por: Vereador Mário Frota*
“Da tribuna disse que há pessoas mais influentes que Alckmin, que estão acabando com a Zona Franca, a exemplo de Dilma Roussef que retirou a fabricação dos moldens e dos tablets de Manaus, sem que a nossa bancada federal desse um pio contra”.
Hoje, no plenário, alguns engraçadinhos tentaram fazer respingar no ex-senador Artur Virgílio Neto, candidato a prefeito de Manaus, a posição assumida pelo governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, que, interpretando a vontade da maioria do empresariado paulista, deseja o fim da Zona Franca.
Posição covarde e eleitoreira logo por mim rebatida, colocando o pingo nos ii, e mostrando quem são os verdadeiros inimigos do Amazonas, responsáveis, nos últimos cinco meses, pela demissão de quase 15 mil funcionários das fábricas do Distrito, fato que está colocando a Zona Franca de Manaus em risco de sobrevivência.
Por sua atitude conta o Amazonas, o Geraldo Alckmin recebeu imediata reprimenda por parte do Artur. Em tom indignado, chegou até mesmo a dizer que mantém relações cortadas com esse governador que, apesar de ter sido candidato a presidente do Brasil, mantém comportamento provinciano.  Artur se expressou como alguém que ama esta terra e com ela tem compromissos históricos. Como deputado federal e, depois como senador da República, nunca deixou de defender a Zona Franca de Manaus, o que fazia com ardor e competência.
Da tribuna disse que à frente desse governador bufão, há pessoas mais influentes que estão acabando com a Zona Franca, a exemplo da Presidenta Dilma Roussef que, apesar de ter conseguido no Amazonas a maior votação proporcional em todo o País, a primeira coisa que fez ao assumir o poder foi remeter ao Congresso Nacional dois projetos de lei retirando a fabricação dos moldens e dos tablets da Zona Franca de Manaus. Os dois foram aprovados sem que a nossa bancada federal, tanto de deputados quanto de senadores, desse um pio contra. Os três senadores até saíram do plenário para não votar contra e, assim, contrariar Dilma.
Outro projeto em que as duas bancadas não se apresentaram nas comissões técnicas e no plenário para defender o Amazonas foi o que retira do Amazonas a exclusividade da produção de CDs e DVDs, a chamada Pec da música. O único deputado que apareceu para defender o Amazonas foi o Romário, eleito pelo Rio de Janeiro. Os demais se acovardaram, meteram a viola no saco e, iguais coelhinhos amedrontados, saíram em desabalada. Que vergonha.

*Advogado;
*Líder do PSDB na CMM;
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM

“A MINHA LUTA CONTRA A DITADURA MILITAR - DE INSPIRAÇÃO NAZISTA - NÃO PERMITE NUTRIR ÓDIO OU PRECONCEITO CONTRA QUALQUER RAÇA”


Texto: Vereador Mário Frota*


Professor Mitoso, votei no Isaac Tayah para a presidência da Câmara e abri mão de ser, também, o prefeito de Manaus, em exercício. Agora, será que, nas mesmas circunstâncias, o Tayah teria feito por mim o que fiz por ele? Tem ele grandeza e caráter para tal?
Professor José Ribamar Mitoso, não tenho palavras para expressar os meus agradecimentos pela defesa que fez à minha pessoa no episódio em que o Presidente da Câmara,  Isaac Tayah, tenta desviar as atenções do nosso povo das  críticas que lhe venho fazendo sobre  a  forma autoritária de como administra o Poder, tachando-me de anti semita, porque  chamei-o de ditadorzinho e de hitlerzinho e, a título de pura gozação, no meu blog foi produzida uma  charge dele com o bigodinho ridículo do Hitler.
O que lhe posso dizer, mestre, é que fiquei profundamente emocionado com as lembranças elogiosas à minha luta contra à ditadura militar de  inspiração nazista, que oprimiu  este país de 1964 a  1985, pelo espaço de  intermináveis vinte e um anos.
Quem fez o que eu fiz – e o ilustre professor foi testemunha disso – não pode nutrir qualquer tipo de ódio e preconceito contra essa ou àquela raça. Os homens, independentes de cor, religião, e da ideologia política que professam, são todos iguais e filhos do mesmo Deus.
Fez divulgar que sou anti semita, ou seja, que odeio judeu, sem que, em tempo algum, tenha usado, nos discursos por mim proferidos e nas matérias que publiquei, a palavra judeu. Por impedir que projetos meus, a exemplo do que extingue o auxílio paletó e o que retira os permissionários de feiras e mercados da infame lei aprovada pelo Amazonino, que privatiza todos os espaços públicos de Manaus, incluindo aí até os cemitérios, chamei-o da tribuna de ditadorzinho e de hitlerzinho. Tudo bem, se eu realmente não gostasse de judeu não teria votado nele para a Presidência da Casa, como o fiz, abrindo mão de ser o presidente do Poder para que ele o fosse.
Faltavam exatamente 30 minutos para o início da votação para a Presidência da Casa, quando o Amazonino me telefonou e me garantiu que, caso eu aceitasse o seu apoio, todos os vereadores da sua base na Câmara votariam em mim. Agradeci-lhe e afirmei que no dia anterior havia dado a minha palavra que eu e o meu grupo político, constituído por sete colegas vereadores da oposição, iríamos votar no Tayah.  É bom dizer aqui que esse grupo não estava votando no Isaac Tayah por entender que ele era melhor do que o candidato que tinha as bênçãos do poder Executivo, mas pelo gosto de, assim o fazendo, estaríamos derrotando o próprio Amazonino.   
O Amazonino voltou a insistir e eu lhe disse que a honra de um homem reside na sua palavra. Quem recua da sua palavra, joga por terra a sua honra. Minutos depois subi a tribuna, agradeci o apoio dos vereadores da base governista e repeti o que havia antes dito ao Amazonino sobre a importância de um homem honrar a sua palavra. Tivesse naquele momento aceitado o apoio do Prefeito, meia hora depois seria o presidente da Câmara, o vice-prefeito de Manaus e o prefeito em exercício do Município.
Será, ilustre professor Mitoso que, nas mesmas circunstâncias, o Isaac Tayah, teria feito por mim o que fiz por ele? Tem ele grandeza e caráter para tal? O senhor que conviveu por 12 anos como seu colega de colégio, parece-me a pessoa abalizada  para responder a indagação  que ora lhe faço. 
Mestre, daqui, desse humilde blog, envio-lhe um abraço fraterno.

*Advogado;
*Líder do PSDB na CMM;
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.












     

MÁRIO FROTA DEFENDE ARTUR NETO DA TRIBUNA DA CÂMARA

Toda a bancada que representa o nosso estado, em Brasília, não vale um Artur Neto.
            O vereador Mário Frota, líder do PSDB, defendeu, da tribuna da Câmara, o candidato a prefeito de Manaus, Artur Neto (PSDB), que foi criticado por vereadores de oposição, na sessão de hoje (20/08), por pertencer ao mesmo partido do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin que protocolou ação no Supremo contra incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus. “O Alckmin é um imbecil que quer prejudicar a ZFM e os parlamentares do Amazonas, no Congresso, ficam calados. Toda a bancada que representa o nosso estado, em Brasília, não vale um Artur Neto. Na votação de alguns projetos para beneficiar Manaus, como no caso dos tablets, por exemplo, o Eduardo Braga não participa e a Vanessa sai do plenário para tomar cafezinho. São essas as pessoas que ainda querem administrar a nossa cidade”, disparou Mário. (Por: Roberto Pacheco – MTb 426).