Tumulto na Câmara encerra reunião mais cedo
O expediente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), que iria votar hoje (16), a instalação, ou não, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que propõe a investigação do transporte coletivo de Manaus, foi encerrada antes do tempo previsto em decorrência de um incidente ocorrido em plenário quando o vereador Mário Frota (PDT) criticou o parecer elaborado pela procuradoria da casa “que parecia ter sido feito sob encomenda, como roupa de alfaiate”, para beneficiar o grupo situacionista.
Sentindo-se ofendido, o vereador Leonel Feitoza (PTB) acusou Mário Frota (PDT) de ser um dos responsáveis pela má qualidade dos serviços de transportes prestados à população, já que fora vice-prefeito na gestão passada.
Durante os debates Mário Frota defendeu que os trabalhos da CPI se estendessem, também, ao Sistema Expresso, implantado pelo ex-prefeito Alfredo Nascimento. De acordo com o parlamentar, a CPI que a princípio estava sendo proposta, é uma retaliação política, característica em época de eleição, armada pelo Chefe do Poder Executivo para enfraquecer o ex-prefeito Serafim Corrêa, candidato declarado ao governo do estado. “O circo armado pelo Amazonino, que pretende investigar somente os últimos quatro anos do sistema de transporte, antes da sua posse, já está pegando fogo”, sentencia.
De acordo com Mário Frota, os vereadores do arco de alianças do prefeito Amazonino Mendes apoiaram a CPI e agora querem desistir da sua instalação depois que o Sistema Expresso entrou na pauta. Até o autor da propositura, vereador Wilton Lira (PTB), desapareceu do plenário para não debater o assunto. “Isso é uma vergonha para todos nós e é ainda mais grave porque desmoraliza o parlamento. Quem não deve não teme. Eu assinei essa CPI e não retiro a minha assinatura, a não ser que o assunto do Expresso fique de fora dos debates”, explica Mário, acrescentando que o Consórcio Transmanaus foi uma tragédia e também deve ser investigado.
Proporcionalmente o sistema de transporte coletivo de Manaus é o mais caro do Brasil, quando deveria ser o mais barato porque o governador Eduardo Braga isentou o ICMS do diesel consumido pelos ônibus. Em 1987 a população tocou fogo em 21 ônibus na Zona Leste porque o sistema estava caótico. O vereador não incentiva ninguém a tocar fogo em ônibus, “mas se eu assistir novamente a população revoltada fazendo isso, não me nego em ajudar”.
Para Mário, o que aconteceu hoje, no plenário da Câmara, fere os princípios básicos da instituição. O vereador, dentre outras atividades, é responsável pela fiscalização do erário público. O parlamento é uma casa para produzir leis, gerar grandes debates, com respeito mútuo, clareza e compromisso nas propostas. A Câmara Municipal não é uma arena, mas um plenário de grandes ideias. “O parlamentar que me agrediu verbalmente, com palavras fortuitas, ficou aborrecido porque falei a verdade. Esse tipo de agressão tem o meu repúdio e não merece resposta”, ironiza Frota.
O expediente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), que iria votar hoje (16), a instalação, ou não, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que propõe a investigação do transporte coletivo de Manaus, foi encerrada antes do tempo previsto em decorrência de um incidente ocorrido em plenário quando o vereador Mário Frota (PDT) criticou o parecer elaborado pela procuradoria da casa “que parecia ter sido feito sob encomenda, como roupa de alfaiate”, para beneficiar o grupo situacionista.
Sentindo-se ofendido, o vereador Leonel Feitoza (PTB) acusou Mário Frota (PDT) de ser um dos responsáveis pela má qualidade dos serviços de transportes prestados à população, já que fora vice-prefeito na gestão passada.
Durante os debates Mário Frota defendeu que os trabalhos da CPI se estendessem, também, ao Sistema Expresso, implantado pelo ex-prefeito Alfredo Nascimento. De acordo com o parlamentar, a CPI que a princípio estava sendo proposta, é uma retaliação política, característica em época de eleição, armada pelo Chefe do Poder Executivo para enfraquecer o ex-prefeito Serafim Corrêa, candidato declarado ao governo do estado. “O circo armado pelo Amazonino, que pretende investigar somente os últimos quatro anos do sistema de transporte, antes da sua posse, já está pegando fogo”, sentencia.
De acordo com Mário Frota, os vereadores do arco de alianças do prefeito Amazonino Mendes apoiaram a CPI e agora querem desistir da sua instalação depois que o Sistema Expresso entrou na pauta. Até o autor da propositura, vereador Wilton Lira (PTB), desapareceu do plenário para não debater o assunto. “Isso é uma vergonha para todos nós e é ainda mais grave porque desmoraliza o parlamento. Quem não deve não teme. Eu assinei essa CPI e não retiro a minha assinatura, a não ser que o assunto do Expresso fique de fora dos debates”, explica Mário, acrescentando que o Consórcio Transmanaus foi uma tragédia e também deve ser investigado.
Proporcionalmente o sistema de transporte coletivo de Manaus é o mais caro do Brasil, quando deveria ser o mais barato porque o governador Eduardo Braga isentou o ICMS do diesel consumido pelos ônibus. Em 1987 a população tocou fogo em 21 ônibus na Zona Leste porque o sistema estava caótico. O vereador não incentiva ninguém a tocar fogo em ônibus, “mas se eu assistir novamente a população revoltada fazendo isso, não me nego em ajudar”.
Para Mário, o que aconteceu hoje, no plenário da Câmara, fere os princípios básicos da instituição. O vereador, dentre outras atividades, é responsável pela fiscalização do erário público. O parlamento é uma casa para produzir leis, gerar grandes debates, com respeito mútuo, clareza e compromisso nas propostas. A Câmara Municipal não é uma arena, mas um plenário de grandes ideias. “O parlamentar que me agrediu verbalmente, com palavras fortuitas, ficou aborrecido porque falei a verdade. Esse tipo de agressão tem o meu repúdio e não merece resposta”, ironiza Frota.
Fonte: Roberto Pacheco
Fotografia: José Carlos Miranda
Fotografia: José Carlos Miranda
