sexta-feira, 13 de março de 2015

VAIADA POR TRABALHADORES DILMA ESTÁ A UM PASSO DE UM PROCESSO DE IMPEACHMENT




Em São Paulo: Quando Dilma chegou, por volta das 11h, foi vaiada por todos os pontos por onde passou, com sonoros gritos de “Fora, fora, fora”!PT ladrão!” e “Eu não voto no PT“. Foto O Globo*


Por: Vereador Mário Frota*
O julgamento não é jurídico, mas de natureza política. O melhor exemplo disso reside no fato de que Fernando Collor caiu por causa de um carro Elba, à época um modelo popular lançado no mercado pela Fiat... enquanto o  esquema orquestrado pelo PT, soma negócios bilionários, dinheiro roubado dos cofres da Petrobras... aguardem as investigações do BNDS, entidade financeira alimentada com o suor do rosto dos milhões de brasileiros que pagam impostos.
A nota publicada pela direção do PT, acusando os autores do panelaço que explodiu na hora da fala da presidente Dilma, levada ao ar no dia internacional da mulher, tacha os manifestantes de golpista da classe média e da burguesia alta. Tal acusação cai por terra quando, em menos de 72 horas, pessoas humildes que trabalharam na construção do salão da feira internacional da construção civil, em São Paulo, na última terça-feira, a vaiaram por cinco minutos consecutivos.
E agora, o que vão poder dizer os senhores ptralhas? Por que, de repente, todos ficaram mudos como uma porta? O gato comeu a língua deles?  Será que esses imbecis vão dizer agora que os trabalhadores que deram a retumbante vaia na presidente deles foram pagos pela burguesia golpista? Entalados com esse novo episódio e sem mais argumentos de que por trás dos movimentos populares que exigem o impeachment de Dilma está a classe média alta, os distintos cavalheiros bateram em retirada e  procuraram  um buraco bem fundo  para se esconder e de lá ainda não  saíram sequer  para respirar.
Lula e os seus comparsas estão profundamente surpresos com o que aconteceu. Finalmente, perceberam o tamanho do abismo que os separa do povo brasileiro. Depois dessa monumental vaia passaram a entender que Dilma está a um passo de enfrentar um processo de impeachment, instrumento constitucional que dá poderes ao Congresso Nacional de afastar o primeiro mandatário do País quando este cai na desconfiança popular. O julgamento não é jurídico, mas de natureza política. O melhor exemplo disso reside no fato de que Fernando Collor caiu por causa de um carro Elba, à época um modelo popular lançado no mercado pela Fiat.
Aliás, avaliarmos o que ocorre hoje com o episódio que derrubou Fernando Collor de Mello é como tentar comparar um pingo d’água ao volume do oceano Atlântico. Collor foi acusado de ter um laranja, o PC Farias, à frente de negociatas com dinheiro público, enquanto o  esquema orquestrado pelo PT,  nesses 12 anos no poder,  soma a mais de uma centena,  todos eles envolvidos em negócios bilionários, dinheiro roubado dos cofres da Petrobras com o torpe propósito  de irrigar os cofres petistas e dos partidos aliados.
Agora, amigos e amigas, vocês que pensam que já viram tudo sobre corrupção da administração de Lula e Dilma, aguardem para ver as investigações que vão ocorrer com o objetivo de abrir a caixa preta do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDS), entidade financeira alimentada com o suor do rosto dos milhões de brasileiros que pagam impostos. O que dizem os entendidos no assunto, é que o rombo da Petrobras é fichinha se comparado aos bilhões sob a responsabilidade desse banco que Lula e Dilma colocaram à disposição de republiquetas, muitas delas ditaduras espalhadas pelo mundo, sem a mínima possibilidade de qualquer retorno. São mais de dois mil empréstimos que, somados, resolveriam todos os nossos problemas de infraestrutura portuária do País e das nossas rodovias, na maioria esburacadas e cobertas de lama, ou seja, as vias por onde é transportado o agronegócio, em especial carne e soja, os produtos com maior peso nas exportações do País. 
*Advogado;
*Líder do PSDB na CMM;
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.

Foto O Globo* - http://www.jogodopoder.com/blog/politica/dilma-e-vaiada-por-trabalhadores-na-zona-leste-de-sao-paulo/