quinta-feira, 20 de outubro de 2011

AMAZONINO CRITICA REDE CALDERARO E ESQUECE MANAUS



Silvana Lorenzi e Ângelo Derenze, gerente de franquias e presidente da Casa Cor, respectivamente; Cristina Calderaro Correa e Mário Jorge Correa, representantes da Casa Cor no Amazonas, evento realizado no Centro Cultural dos Povos da Amazônia (foto acima); e Robério Braga, Secretário Estadual de Cultura.

A impressão que tenho é que o Amazonino pirou de vez. Primeiro, ele assina uma nota em que vê conspiração para todo lado. Todo mundo está unido para destruir a sua administração: Ministério Público, Judiciário, a oposição na Câmara e, por último, diz que ‘forças ocultas’ querem destruir a sua administração. É uma maluquice sem fim. Agora, num segundo momento, passou a disparar a sua metralhadora giratória para todos os lados, não escapando nem mesmo a Casa Cor, um excelente evento promovido pela Rede Calderaro de Comunicação, que movimenta a economia da cidade e revela talentos ao divulgar as novas tendências na área do design de interiores. Segundo ele, é um sacrilégio usar o Centro Cultural dos Povos da Amazônia para abrigar esse tipo de atividade artístico e empresarial. O que vejo - e posso testemunhar - é que, por ocasião desse evento promovido pela Rede Calderaro, o local é visitado por milhares de pessoas, ávidas para conhecer as novidades apresentadas pela Casa Cor, inclusive frequentar bons restaurantes que, em termos de culinária, nada perdem para os melhores do País, a exemplo do Le Lieu.

Ele, o Amazonino, se diz orgulhoso de ter construído o Centro Cultural dos Povos da Amazônia. Pessoalmente, acho que se trata de uma obra importante. Não sou contra, pelo contrário. O que não concordo é ele ter escolhido exatamente uma praça, a chamada Bola da Suframa, para construir essa obra em cima. Um absurdo. Manaus é pobre em praças e, a da Suframa, era a única existente naquela área geográfica da cidade, constituída por vários bairros. Por que então ocupar o território de uma praça? Será que em Manaus não havia nem um terreno para a construção do Museu? Tudo indica que o Amazonino nunca leu os versos imortais de Castro Alves: “A PRAÇA É DO POVO, COMO O CÉU É DO CONDOR”.

Há dois anos seguidos, em companhia da minha mulher visito a Casa Cor. Pelo menos, nessa época aquele espaço fica movimentado e deixa de parecer um lugar habitado por fantasmas. Parabéns, pessoal de A Crítica, pela bela festa que vocês anualmente organizam. Esqueçam as críticas do Amazonino. O evento é bonito e dignifica os espaços do Centro Cultural dos Povos da Amazônia. Mandem o Amazonino plantar batatas, ou melhor, cuidar de melhorar Manaus, principalmente na área do transporte coletivo que, por incompetência dele, é hoje o mais caro e ruim do País. Feio e vergonhoso é isso.

Por: Vereador Mário Frota (PSDB)

Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM

AMAZONINO CULPA OPOSIÇÃO PELA INCOMPETÊNCIA DA SUA ADMINISTRAÇÃO

Como não consegue cumprir as promessas feitas na campanha, surge com esse papo tolo de perseguição, de complô, e outras idiotices.


Quem não leu a nota publicada ontem pelo Amazonino em todos os jornais de Manaus não perdeu nada. O prefeito dá uma de bebê chorão, colocando-se na condição de perseguido por todos: oposição na Câmara, Ministério Público e Poder Judiciário.

Num deplorável espetáculo de autocomiseração tenta parecer uma pessoa perseguida por todos, alguém incompreendido, que carrega um fardo pesado em excesso para os seus ombros. De defensor do povo, que jurou defender e por ele trabalhar nas últimas eleições, agora passou a intransigente defensor dos interesses dos proprietários de ônibus, transformando-se em mero pau mandado, um lacaio desse pessoal de fora, que a vida inteira tratou com o mais soberano desprezo os manauenses, obrigando-os, na marra, a usar ônibus caindo aos pedaços.

Quem pagou pela nota? O bolso dele é que não foi. E os dos empresários muito menos. Quem pagou por essa nota ridícula foi o povo de Manaus, o mesmo que usa esse sistema caótico de transporte coletivo, o pior e mais caro do País. Diz ele na nota que o seu governo é alvo de uma oposição ferrenha, uma verdadeira conspiração, como jamais se viu em nossa história. Acusa ainda ‘forças ocultas’ que tem por meta destruir a sua administração.

Como não consegue cumprir as promessas feitas na campanha, a exemplo de que em 120 dias resolveria os problemas do transporte coletivo, e ainda que em quatro anos construiria mil creches, agora, vendo se aproximar as eleições, no maior desespero, surge com esse papo tolo de perseguição, de complô, e outras idiotices... Por que a dramatização barata? Para justificar o injustificável, ou seja, esse aumento absurdo da tarifa do ônibus que, de R$ 2,00 reais ele fez subir para R$ 2,25 e, agora, para R$ 2,75. No caso do transporte executivo a passagem saltou, sem nenhuma explicação, de R$ 3,00 para R$ 5,50, tudo com o infame propósito de destruir os humildes proprietários dos veículos que, de forma heróica, salvaram o povo de Manaus no pior momento da crise do transporte coletivo da nossa história.

Nessa nota por muito pouco não acusou a rainha da Inglaterra, o Papa e o Dalai Lama pelo seu insucesso à frente da Prefeitura de Manaus. Esses três escaparam agora, mas, com certeza, na próxima podem aparecer como os principais culpados. Na marcha que vai a carruagem, quem duvida?

Por: vereador Mário Frota (PSDB)

Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM