Silvana Lorenzi e Ângelo Derenze, gerente de franquias e presidente da Casa Cor, respectivamente; Cristina Calderaro Correa e Mário Jorge Correa, representantes da Casa Cor no Amazonas, evento realizado no Centro Cultural dos Povos da Amazônia (foto acima); e Robério Braga, Secretário Estadual de Cultura.
A impressão que tenho é que o Amazonino pirou de vez. Primeiro, ele assina uma nota em que vê conspiração para todo lado. Todo mundo está unido para destruir a sua administração: Ministério Público, Judiciário, a oposição na Câmara e, por último, diz que ‘forças ocultas’ querem destruir a sua administração. É uma maluquice sem fim. Agora, num segundo momento, passou a disparar a sua metralhadora giratória para todos os lados, não escapando nem mesmo a Casa Cor, um excelente evento promovido pela Rede Calderaro de Comunicação, que movimenta a economia da cidade e revela talentos ao divulgar as novas tendências na área do design de interiores. Segundo ele, é um sacrilégio usar o Centro Cultural dos Povos da Amazônia para abrigar esse tipo de atividade artístico e empresarial. O que vejo - e posso testemunhar - é que, por ocasião desse evento promovido pela Rede Calderaro, o local é visitado por milhares de pessoas, ávidas para conhecer as novidades apresentadas pela Casa Cor, inclusive frequentar bons restaurantes que, em termos de culinária, nada perdem para os melhores do País, a exemplo do Le Lieu.
Ele, o Amazonino, se diz orgulhoso de ter construído o Centro Cultural dos Povos da Amazônia. Pessoalmente, acho que se trata de uma obra importante. Não sou contra, pelo contrário. O que não concordo é ele ter escolhido exatamente uma praça, a chamada Bola da Suframa, para construir essa obra em cima. Um absurdo. Manaus é pobre em praças e, a da Suframa, era a única existente naquela área geográfica da cidade, constituída por vários bairros. Por que então ocupar o território de uma praça? Será que em Manaus não havia nem um terreno para a construção do Museu? Tudo indica que o Amazonino nunca leu os versos imortais de Castro Alves: “A PRAÇA É DO POVO, COMO O CÉU É DO CONDOR”.
Há dois anos seguidos, em companhia da minha mulher visito a Casa Cor. Pelo menos, nessa época aquele espaço fica movimentado e deixa de parecer um lugar habitado por fantasmas. Parabéns, pessoal de A Crítica, pela bela festa que vocês anualmente organizam. Esqueçam as críticas do Amazonino. O evento é bonito e dignifica os espaços do Centro Cultural dos Povos da Amazônia. Mandem o Amazonino plantar batatas, ou melhor, cuidar de melhorar Manaus, principalmente na área do transporte coletivo que, por incompetência dele, é hoje o mais caro e ruim do País. Feio e vergonhoso é isso.
Por: Vereador Mário Frota (PSDB)
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM