Há exatos 40 anos, o “Poetinha” Vinícius de Moraes colocava definitivamente o Bar Caldeira, no Centro de Manaus, na rota das grandes atrações turísticas da cidade, com sua visita ao local no dia 13 de setembro de 1976.
Hoje o estabelecimento, como destaca o jornal A Crítica de hoje (13/09), está repaginado, e celebra o ilustre cliente com uma série de eventos e recitais em homenagem a Vinícius (aos quais como “caldeirense” agradeço antecipadamente o convite) cuja presença está eternizada na parede do bar.
Esta é uma mostra da importância da região central para a história e o cotidiano de Manaus e do quanto sua revitalização é necessária para a economia e para o resgate desta área que é o coração da cidade.
Outro exemplo desta nova visão é o retorno da feira de artesanato para a avenida Eduardo Ribeiro aos domingos, também destaque em nota do mesmo jornal na edição desta quinta.
Com mais de 16 anos de existência, a feira tem que voltar o mais breve possível para seu tradicional espaço, na principal via da região central da cidade, depois de nove meses afastada por conta das reformas e obras de revitalização executadas pela Prefeitura de Manaus na avenida.
O retorno à “nova Eduardo Ribeiro” é uma reivindicação dos mais de 360 artistas, artesãos e comerciantes que todos os domingos expõe seus trabalhos e produtos no local e que alertam para a queda no faturamento desde a mudança em outubro de 2015, para as ruas Joaquim Sarmento, Saldanha Marinho, Henrique Martins e 24 de Maio.
Além de renda e emprego para centenas de famílias, a feira é uma das principais atrações turísticas da área urbana de Manaus nos finais de semana, atraindo turistas de outros estados brasileiros, e também de diversos países, que levam daqui lembranças e deixam importantes divisas.
Devemos apoiar toda e qualquer iniciativa que valorize e faça ressurgir o esplendor e a importância do Centro de Manaus para sua população.
Parabéns Caldeira! Parabéns Vinícius! Parabéns artesãos e artistas de Manaus!