domingo, 22 de janeiro de 2012

O BRASIL ESTÁ CHEIO DE BABACAS QUE AINDA ACREDITAM EM CUBA

Fidel Castro e Che Guevara, da revolução cubana, foram os principais ídolos políticos da minha geração. No entanto, o resultado aí está: prisões cheias de dissidentes, parlamentos de fachada e tribunais vergonhosamente manipulados por Fidel e o seu irmão Raúl.

Fidel Castro e Che Guevara foram os principais ídolos políticos da minha geração. Dividido pela chamada guerra fria, uma disputa pela divisão ideológica do mundo entre os EUA e a ex-União Soviética, a América Latina ficou à deriva entre um e o outro grupo, o que deu origem a golpes de estado, sob o comando de generais de direita. Países como o Brasil, a Argentina, o Chile, o Paraguai e o Uruguai, mergulharam em ditaduras cruéis e opressoras que, sob o pretexto de combater o comunismo, prenderam, torturaram, assassinaram e exilam políticos, operários, estudantes, professores e jornalistas. As Forças Armadas dessas nações mergulharam os seus países em um verdadeiro banho de sangue, em especial o Chile comandado pelo general Pinochet, e a Argentina, submetida por uma meia dúzia de generais facínoras, responsáveis pelo assassinato de mais de 35 mil opositores.

Cuba foi o único país da América que, depois de uma revolução vitoriosa liderado por Fidel Castro, aliou-se à União Soviética, transformando-se em satélite da expansão da ideologia comunista neste lado do mundo. A minha geração, sob influência da tentação comunista, vibrou. Para nós os EUA era o próprio império da maldade, atrasado, dono de um capitalismo depravado, que tinha por objetivo o domínio dos países subdesenvolvidos, principalmente dos donos de grandes reservas minerais, entre os quais o Brasil estava incluído.

O tempo passou, a União Soviética faliu, e a herança foi terrível. Com o retorno dos democratas nos EUA, o que ocorreu com a eleição de Carter, e o fim da guerra fria, os países que sofreram a influência de um e do outro lado caíram na real, libertaram-se, as ditaduras foram expurgadas, e eleições democráticas trouxeram de volta a democracia. Cuba foi à contramão da história e, 40 anos depois, ainda persiste na condição de ditadura, sob o controle de Fidel Castro e do seu irmão Raúl Castro. Resultado: Cuba está pobre, sem perspectivas de acompanhar os países em desenvolvimento que despontam como futuras potências econômicas. Fidel, um grande revolucionário no passado, tornou-se um velho decrépito, mas que ainda é capaz de influenciar bufões idiotas como Hugo Chaves, da Venezuela.

Moral da história: Cuba embora economicamente falida, em nome de uma ideologia morta, é controlada com mão-de-ferro por dois tiranos, que perseguem dissidentes políticos, prendendo-os, torturando-os e matando-os, a exemplo de Wilmar Villar Mendoza, de 31 anos, que preferiu morrer, fazendo greve de fome que durou 56 dias na prisão, a viver sob o jugo de uma ditadura fascista de direita. Antes, tinha orgulho de apostar em Cuba, pois acreditava que a revolução de Castro tinha uma missão libertária de salvar Cuba dos “grilhões” americano e levar o seu povo ao desenvolvimento com justiça e paz. No entanto, o resultado aí está: prisões cheias de dissidentes, parlamentos de fachada e tribunais vergonhosamente manipulados por Fidel e o seu irmão Raúl. Mesmo assim, o Brasil está cheio de babacas que ainda acreditam que Cuba é o paraíso sobre a terra, a exemplo de Lula, José Dirceu, Genuíno e artistas como Chico Buarque de Holanda, entre outros.

Por: Vereador Mário Frota

Líder do PDT na CMM

Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM

CUBA QUE ALGUNS BABACAS DO BRASIL AINDA ACREDITAM

Economia
Pib: 14,7 bilhões de dólares
Renda per capita: 1.300 dólares
Salário médio: 15 dólares
Exportações: 1,6 bilhão de dólares
Importações: 2,4 bilhões de dólares

Cuba segue com um sistema de partido único, o Partido Comunista Cubano, apontado como um sistema ditatorial. Até o final da década de 1960, todos os jornais de oposição haviam sido fechados, e toda informação foi posta sob rígido controle estatal, o que se segue até os dias de hoje. Num único ano, cerca de 20 mil dissidentes políticos foram presos. Estimativas indicam que cerca de 15 a 17 mil cubanos tenham sido executados durante o regime. Homossexuais, religiosos, e outros grupos foram mandados para campos de trabalhos forçadas, onde foram submetidos a "re-educação" segundo o que o Estado considera correto.

Apesar do sucesso nas áreas de saúde, igualdade social, educação e pesquisa científica, houve fracasso no campo das liberdades individuais, além disso, o governo de Castro também foi um fracasso no campo econômico. Não conseguiu diversificar a agricultura do país e tampouco estimular a industrialização. A economia segue dependente da exportação de açúcar e de fumo. Às deficiências do regime, soma-se o embargo imposto pelos Estados Unidos, que utilizam sua influência política para impedir que países e empresas mantenham negócios com Cuba.

Com a dissolução da União Soviética, em 1991, a situação econômica de Cuba tornou-se extremamente delicada, uma vez que os principais laços comerciais do país eram mantidos com o regime soviético, que comprava 60% do açúcar e fornecia petróleo e manufaturas. Nesse cenário de crise, o governo de Fidel Castro flexibilizou a economia, permitindo, dentro da estrutura socialista, a abertura para atividades capitalistas. A principal delas é o turismo, que não só deu uma injeção de capital ao país como também gerou grandes problemas, como o aparecimento de casos de AIDS com a alta na atividade de prostituição.

Em 24 de fevereiro de 2008, com a renúncia do irmão devido a problemas de saúde, Raúl Castro assumiu o comando da ilha prometendo algumas reformas econômicas, como o incentivo a mais investimentos estrangeiros e a mudanças estruturais para que o país possa produzir mais alimentos e reduzir a dependência das importações. Entretanto, o regime segue fechado no campo político, reprimindo brutalmente os dissidentes.

Atualmente, Cuba é único país socialista do Ocidente, e um dos poucos do mundo, ao lado da China, da Coréia do Norte, do Vietnã e do Laos.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cuba#Hist.C3.B3ria