“Uma determinada vereadora, demonstrando falta de compostura moral e sem nenhum preparo para convivência em sociedade, abriu a boca e vomitou impropérios dignos de um lupanar e não de um Poder Legislativo”.
O espetáculo ocorrido na Câmara Municipal de Manaus (CMM) por ocasião da leitura do parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, da qual sou o seu presidente, foi montado pela base governista, frustrada com a não aprovação do projeto que feria os direitos dos feirantes e, que na prática, os jogaria na miséria.
A revolta deles é que, como presidente da Comissão de Justiça da Casa e com o apoio da maioria que temos, consegui dificultar a aprovação do infame projeto, que chamo de ‘lei caixão de defunto’, para trazer a parte interessada, ou seja, os feirantes para dentro do Poder com o objetivo de que fossem ouvidos.
Um projeto que merecia uma discussão mais profunda com a sociedade, a maioria do prefeito na Casa exigiu e aprovou a urgência, restringindo a aprovação do projeto em míseros 30 dias. A pressa deles era não dar tempo de ninguém discutir o tal projeto e, a toque de caixa, aprová-lo sem que a classe dos feirantes tivesse tempo de discuti-lo.
Foi aí que eles quebraram a cara, pois de imediato montei uma estratégia, com propósito de retardar a manifestação da Comissão até que o projeto fosse discutido pela parte interessada, ou melhor, pelos feirantes. Em poucos dias consegui uma Tribuna Popular para a categoria se manifestar e uma Audiência Pública no plenário, que teve a duração de cinco horas, com a participação dos feirantes e seus representantes que só não participaram da discussão da Comissão de Constituição e Justiça por se tratar de uma reunião técnica, ocasião em que o relatório foi votado e o prefeito derrotado por cinco votos a dois.
Eis aí a razão do ódio do Amazonino e da sua base na Casa contra mim. Não é à toa que, ontem, frustrados por não conseguirem agradar o chefe deles - que por questões eleitorais teve que recuar da sua pretensão de ferrar os feirantes, de forma inesperada - por uma questão boba, menor, passaram a me agredir, com ofensas morais até mesmo a minha família, que não tem nada a ver com as minhas posições no plenário da Câmara. No afã de bajular e adular o patrão, possivelmente instruída por ele, uma determinada vereadora, demonstrando falta de compostura moral e sem nenhum preparo para convivência em sociedade, abriu a boca e vomitou impropérios dignos de um lupanar e não de um Poder Legislativo.
A parte ofendida, que é mãe e minha esposa, está requerendo o discurso dessa vereadora para ingressar com o devido processo judicial. De minha parte, ingresso com requerimento na Comissão de Ética na Casa, solicitando a punição da vereadora boca suja.
Por: vereador Mário Frota
Líder do PDT na CMM
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM