quinta-feira, 28 de outubro de 2010

AMAZONINO ATROPELA LEI E DESEMPREGA FLANELINHAS


Que vergonha a aprovação, ontem, pela maioria de lambaios do Amazonino, do tal “Zona Azul”, que é mais uma armação do prefeito para arrumar a vida de um amigo e a dele mesmo. Esse vai ser o maior caça-níquel da história de Manaus. Como eu disse da tribuna da Câmara: ‘é de dar inveja ao Al Capone, caso fosse vivo, que adorava adornar os seus cassinos com máquinas caça-níqueis’.

Será que estou exagerando, pessoal? Lembram-se da patifaria que ele engenhou no seu último governo, com objetivo de fazer o estado contratar uma empresa falida norte-americana, para transportar o gás do Urucú para Manaus? Não fosse o Eron Bezerra e a minha humilde pessoa, que viraram bicho e denunciaram a bandalheira em curso, possivelmente que a maioria silenciosa e submissa que ele dispunha na Assembléia, teria aprovada, sem pestanejar, a contratação dos norte-americanos. Aquilo foi uma vergonha.

Outra recente artimanha do prefeito foi a aprovação da Taxa do Lixo e, agora, o “Zona Azul”. Eu, falando ali da tribuna, me senti no direito de sair em defesa de centenas de flanelinhas, que estavam desesperados porque, bem antes mesmo de começar a votação, os coitados já sabiam que a decisão seria contra eles, contra os seus filhos, sua família que, a partir de agora, vão comer o pão que o diabo Amazonino amassou.

Mas, ao mesmo tempo em que eu defendia a sobrevivência de cada um ali presente, veio-me à cabeça que, bem poucos, ou talvez nenhum deles tenha votado nos seis vereadores da oposição que lutavam pelos seus direitos. Os tradicionais eleitores deles estava do lado do Amazonino, em quem, com certeza, também votaram para prefeito.

Assim aconteceu com muita gente entre os mais de seiscentos permissionários da Ponta Negra e os pobres ambulantes do centro. Grande parte desses companheiros votaram no homem que agora mostra que é valente, massacrando os seus mais humildes eleitores.

A outra solução, que não traria nenhum prejuízo aos flanelinhas, seria a volta do Selo Estar, que já está previsto na Lei Orgânica do Município (Loman), no entanto, o Amazonino deixou de lado. E por quê? Ora, porque esse tipo de solução não contempla caça-níquel, não enriquece empresa de amigo, é negócio que só beneficiaria o município e os flanelinhas que continuariam empregados, com as suas carteiras de trabalho assinadas. Para o Amazonino que se exploda a solução do Selo Estar, devidamente previsto no art. 269, da Loman.

Por: vereador Mário Frota

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMM

Líder do PDT na CMM

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

AZULZINHOS GANHAM REAJUSTE, MAS AINDA SÃO OBRIGADOS A MATAR VÁRIOS LEÕES

FOI BOM O AUMENTO DE 100% DADO AOS AZULZINHOS. ELES MERECEM ATÉ MAIS. E QUANTO ÀS DEMAIS CATEGORIAS, POR EXEMPLO, OS AGENTES DE TRANSPORTES, LOTADOS NA SMTU? POR QUEFORAM ESQUECIDOS? QUANDO FINALMENTE, VAI CHEGAR O AUMENTO QUE FUNCIONÁRIOS DE OUTRAS CATEGORIAS SÃO MERECEDORES? Milagre acontece. O aumento de 100% sobre o salário dos azulzinhos - como o povo chama os funcionários da Prefeitura, que trabalham na área do trânsito, pegando sol e chuva - finalmente chegou. Chegou atrasado, é certo, mas, como diz o dito popular, antes tarde do que nunca.

Esses funcionários, que dão um duro danado, procuram disciplinar um trânsito caótico, a cada dia pior, frente ao número de veículos que chegam mensalmente às ruas de Manaus. As estatísticas apontam que mais de três mil veículos, entre motocicletas, automóveis, camionetas, ônibus e caminhões são emplacados todos os meses. Ou seja, no decorrer do ano, chegam às nossas ruas 36 mil novos veículos.

Em verdade, o salário em torno de R$ 1.659 a R$ 2.731, para o sacrifício que enfrentam os azulzinhos, ainda é pouco, pois muitos enfrentam risco de vida ao lidar com pessoas de pouca educação no trânsito, irracionais, ao ponto de, quando chamados a atenção, partem para a violência. Quando vice-prefeito de Manaus, tomei conhecimento de casos em que pessoas descontroladas desceram do carro e agrediram um azulzinho com palavras de baixo calão e, em alguns casos, até tentando esbofeteá-lo.

Os valentões agem assim com um funcionário que não usa arma, mas duvido que fosse a mesma coisa, caso tratar-se de um policial militar armado, como antigamente.

O drama do azulzinho é tentar resolver um problema que, tudo indica, tem a ver com a matemática. A questão é que as ruas de Manaus, em número, são as mesmas de 10 ou 15 anos atrás. No concernente às grandes avenidas, ou seja, os grandes corredores de trânsito, no sentido centro/bairro/centro, o último construído foi a Djalma Batista, há quase 30 anos.

Ora, como fazer para acomodar tantos carros? Os carros aumentam mensalmente, aos milhares, enquanto as ruas da cidade permanecem as mesmas. Como resolver tal equação? Do jeito que vai, não tem engenharia de trânsito que resolva. Ou se constrói mais ruas e corredores para o trânsito, ou a tendência é piorar as coisas. Qual então a saída? O monotrilho? O sistema de ônibus, tomando, por exemplo, o modelo de Curitiba, aqui implantado, mas, por incompetência, terminou falido? O metrô se superfície? O metrô de subsolo? Afinal, qual o melhor sistema para transportes de massa para Manaus?

Frente à confusão no trânsito que aumenta dia a dia, ainda acho pouco o salário que a prefeitura paga aos azulzinhos, esses vocacionados e abnegados companheiros e companheiras que diariamente são obrigados a matar não apenas um leão, mas vários. Entendo que, mesmo multiplicado por dois, o salário que eles recebem ainda não compensa pelo o que eles passam.

Por: vereador Mário Frota

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMM

Líder do PDT na CMM

terça-feira, 26 de outubro de 2010

VEREADORES FAZEM O QUE O AMAZONINO MANDA


O AMAZONINO OBRIGA OS SEUS VEREADORES, MANDA E DESMANDA NA CÂMARA, A PROVAR PROJETOS INFAMES COMO O DA COBRANÇA DA TAXA DO LIXO E, AGORA, A DA CRIAÇÃO DA TAL DE “ZONA AZUL”. TUDO DESCENDO, NA MARRA, PELA GARGANTA DO POVO. Nenhum dos seis colegas vereadores, que integram a oposição da Câmara Municipal é contra o projeto do “Zona Azul”. O que somos contra é a imposição do Prefeito Amazonino em querer aprovar um projeto que, pela sua importância para a sociedade, está a merecer uma melhor discussão na Casa, principalmente com a presença do chefe do executivo ou, pelo menos, dos secretários e técnicos que trabalharam em cima do projeto.

Infelizmente tem sido sempre assim. Confiante na subserviência de uma maioria que faz o que o seu mestre manda, projetos chegam à Câmara e dela saem sem uma vírgula de acréscimo, ou melhor, são aprovados a toque de caixa, na marra.

No Congresso Nacional as Comissões Técnicas, das duas Casas Legislativas, convocam quem elas acreditam que pode contribuir para explicar os projetos e aperfeiçoá-los. Entre os convidados é rotineira a presença de diretores de estatais, diretores de autarquias e até de ministros.

Mesmo na época da ditadura militar essas autoridades não se faziam de rogadas quando convocadas pelas comissões técnicas ou pelos plenários da Câmara e do Senado, com propósito de prestar esclarecimento e dar explicações sobre temas considerados polêmicos. Dependendo da importância do ministro convidado a depor, os plenários das Comissões começavam a lotar, desde cedo, assim como, também, quando o debate ocorria nos plenários das duas casas do Congresso Nacional.

Aqui nem secretários e nem o prefeito comparecem ao Plenário da CMM. Por diversas vezes, tenho insistido na presença do prefeito para discutir assuntos do interesse do povo de Manaus, mas a chamada que ele mantém na Câmara, hoje integrada por 32 vereadores, o rejeita de plano. A impressão que se tem é que os aliados do Amazonino, que eu chamo de lacaios do poder, temem que o “chefe” possa passar por dificuldades e constrangimentos.

Pessoalmente, acho que o problema é medo, medo de dizer um amontoado de besteiras. O problema é que secretários e prefeito temem o contraditório, daí a recusa sistemática de participar de debates esclarecedores na Câmara, por medo de serem desmoralizados. Ora, como pode o Amazonino explicar as razões porque ainda não construiu uma única creche, embora tenha, na época da eleição, prometido mil; prometeu que em 90 dias resolveria os problemas do transporte coletivo, mas, até agora, nada, pois o que se vê pelas ruas é ônibus quebrado, quando não pegando fogo.

E vai por aí as promessas de campanha não cumpridas. A diferença do Pinóquio para o Amazonino, é que o primeiro, na historinha, cresce o nariz quando mente, enquanto o segundo, engorda.

Quando leu a sua primeira mensagem de governo na Câmara (e esse é um dia em ele só aparece no plenário porque é obrigado pela Constituição), falou que iria instalar o monotrilho em Manaus. Interessante, o mesmo monotrilho que, agora, ele diz que não serve para Manaus. Pela relevância do tema, convoquei-o a comparecer ao plenário. Foi um Deus nos acuda. A base dele toda votou contra. Um vexame.

Em vão tenho tentado trazer o prefeito ou outro qualquer secretário ao plenário. Essa é uma questão que virou tabu. Os serviçais do prefeito na Câmara não permitem que o patrão seja importunado. Daí a reação a qualquer requerimento que tenha por objetivo trazer um desses deuses de pé de barro entronizados no poder. Não sei quando isso vai mudar. Mas a minha esperança é que, um dia, eles se disponham a descer do monte Olimpo e se sujeitem a ouvir os podres mortais que habitam a planície do plenário da CMM.

Por: vereador Mário Frota

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMM

Líder do PDT na CMM

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

UMBERTO CALDERARO: VIDA E OBRA DO GUERREIRO VALENTE


PARABENS, JÚLIO ANTONIO, PELA COMPETENTE BIOGRAFIA SOBRE A VIDA E OBRA DO MESTRE UMBERTO CALDERARO. Fui ao lançamento do livro do advogado e jornalista Júlio Antônio Lopes, sobre a vida de Umberto Calderaro Filho, e senti uma grande alegria, por duas razões: primeiro porque, há muito tempo, não participava e uma reunião com tantos amigos por metro quadrado; segundo, porque o livro é realmente ótimo, resultado de pesquisa séria e comprometida com a verdade, a verdade com que o autor do livro nos mostra um Umberto Calderaro por inteiro: guerreiro valente, inteligência brilhante, generoso, humilde, e amigão que não abandonava os irmãos nas horas difíceis.

No seu extraordinário livro, Júlio Antônio nos apresenta um Umberto Calderaro que ele, eu, e tantos outros companheiros o conhecemos em vida. Ao final da noite de autógrafos, percebi que Júlio estava cansado, mas não se dava por vencido, e continuou fazendo dedicatórias com a mesma alegria com que fez a primeira. A fila era interminável...

Depois da homenagem a esse grande brasileiro fui para casa, mas só dormi depois que li boa parte do livro. Parei, infelizmente, vencido pelo sono. Ao embalo da leitura, fiz uma longa e agradável viagem pelo passado, um passado do qual não me posso imaginar sem haver desfrutado da presença e amizade do grande jornalista Umberto Calderaro.

Foi um trabalho de fôlego o do meu amigo Júlio. Onde quer que o mestre Calderaro esteja (e eu o acredito na presença do nosso Criador), com certeza absoluta ficou muito feliz ao ver tantos amigos e amigas reunidos, ao lado dos seus amados familiares, prestando-lhe mais uma homenagem, sendo, que dessa vez, através de um livro bem escrito, pleno de fatos e fotos, de um passado que continua vivo nas nossas mentes e corações, e que chega de forma maravilhosa e competente às gerações do agora e do futuro, que não podem deixar de conhecer a vida e obra desse extraordinário jornalista que foi Umberto Calderaro Filho.

Na passagem em que sou citado, lembrando momentos ao lado do seu Umberto, como eu o chamava, disse ao Júlio que A Crítica foi o único jornal que deu abrigo aos políticos que enfrentaram, de frente, a ditadura militar. Fábio Lucena, eu, e outros companheiros, sem o apoio ostensivo do seu Umberto, não teríamos jogado pesado contra a tirania como o fizemos. No auge da opressão, a pressão por censura não era pequena, principalmente por parte da turma do CMA. Daí, por várias vezes, ouvi do seu Umberto: “qualquer dia desses ainda vou terminar preso por causa de ti e do Fábio.” Bem, com aquele talento que Deus lhe deu, ele driblava os milicos e, enquanto isso, eu e o Fábio fazíamos a nossa parte, metendo o pau na corrupção e na opressão que emanava do regime autoritário.

Quero, daqui, parabenizar o amigo Júlio Antônio, pelo belo e abençoado livro que escreveu sobre a vida do meu mestre Umberto Calderaro Filho. Dizem que relembrar é viver. De minha parte, devo dizer que o Júlio me fez recordar um dos momentos mais importantes da minha vida, na leitura desse extraordinário livro que ora lega a posteridade. E que as minhas homenagens ao inteligente e talentoso Júlio Antônio, também sejam extensivas à toda a família Calderaro, na pessoa da Dona Rita, da Cristina e do seu esposo, o meu amigo Mário Jorge, do Dissiquinha, do Umberto, da Tatiana, da Criszinha, do meu sobrinho Leonardo, enfim de toda a equipe do Jornal que o apoiou na elaboração da excelente biografia sobre a vida e obra do jornalista Umberto Calderaro Filho.

Por: vereador Mário Frota

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMM

Líder do PDT na CMM

Mário Frota convoca Amazonino para dar explicações sobre o “Zona Azul”


O vereador Mário Frota, líder do PDT, apresentou requerimento junto à mesa diretora da Câmara Municipal de Manaus (CMM), convocando o prefeito da cidade, Amazonino Armando Mendes, ou seu representante legal, para prestar esclarecimentos sobre o Sistema de Estacionamento Rotativo Pago, denominado “Zona Azul”, conforme mensagem enviada pelo Chefe do Poder Executivo, que dá origem ao Projeto de Lei que cria regras para implantar o sistema de estacionamento de automóveis no perímetro urbano de Manaus.

De acordo com a Mensagem enviada à CMM, que institui o “Zona Azul”, a população urbana aumenta continuamente em Manaus e, conseguintemente, se expande o número de veículos que circulam na cidade à procura de locais públicos para estacionamento, obrigando, portanto, a substituição dos sistemas viários atuais, por modelos mais eficazes para resolver o problema em questão, como já acontece nas grandes metrópoles em desenvolvimento.

Para Mário Frota, esse novo sistema, criado pela prefeitura, tem como propostas a exploração de estacionamento rotativo de veículos de passeio e utilitários leves, nas vias e logradouros públicos de Manaus, com a finalidade de regulamentar o setor e arrecadar recursos para o erário público municipal. O parlamentar entende que a proposta de lei é vaga porque não esclarece, por exemplo, o destino específico da aplicação dos recursos a serem arrecadados; de quem é a responsabilidade por acidentes, danos, furtos, roubos ou prejuízos de qualquer natureza que o usuário ou veículo estacionado venham a sofrer nas áreas regulamentadas; o destino dos flanelinhas que trabalham nas áreas a serem exploradas; a situação das entradas de passarelas das garagens de prédios residenciais, comerciais, vilas e outros; os pontos comerciais com estacionamento para clientes; as alternativas de outros modelos de estacionamento público gratuito para os proprietários de lojas e outros trabalhadores, que passam mais de oito horas nos locais a serem regulados, bem como, a delimitação e abrangência do “Zona Azul”.

“O que existe por trás do Zona Azul é outra armação, da pesada: um negócio que envolve milhões de reais pelo prazo de 15 anos para a sua exploração. Trata-se de um caça-níquel tamanho gigante, capaz de fazer a felicidade do Al Capone, se estivesse vivo. O certo, seria o município explorar tal negócio, como já aconteceu no passado”, denuncia Mário Frota.

Gabinete do vereador Mário Frota

Assessoria de Comunicação

Por: Roberto Pacheco (MTb 426)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

AMAZONINO DÁ UMA DE ‘MENINO SABIDO’ PARA ENTREGAR O ‘ZONA AZUL’


A BIOGRAFIA DO NEGÃO É RICA EM ARMAÇÕES. ELE E SEUS AMIGOS AGORA PARTEM PARA MAIS DUAS PESADAS, DOIS PODEROSOS CAÇA-NÍQUEIS, VIA TERCEIRIZAÇÃO: AS LOMBADAS ELETRÔNICAS E A ZONA AZUL. CONFIRA VOCÊ MESMO. Esse Amazonino é um ‘menino tão tolinho’ que dá pena. No seu terceiro governo tentou se armar de várias maneiras. A mais escandalosa dessas armações ocorreu quando tentou fazer o estado contratar uma empresa norte-americana, falida, para transportar, em balsas, o gás de Urucu para Manaus. Eu e o Eron Bezerra, à época, deputados estaduais, viramos bichos na Assembléia, batemos forte na bandalheira que estava em curso, e conseguimos impedir e desmoralizar o golpe que estava em marcha.

Depois armou a entrega do Porto de Manaus, numa bandeja de prata, para a família De Carli. A minha reação e do Eron de nada adiantou. O projeto foi aprovado pelos empregados dele na Assembléia, até com as vírgulas.

Outra safadeza foi a venda da Cosama, negociada por 180 milhões de reais. Somente para a empresa por ele contratada para intermediar o negócio, ‘um negócio da China’, como diziam os antigos, foram repassados a bagatela de 40 milhões de reais. Para o município de Manaus, o dono da concessão do serviço, míseros 12 milhões de reais, enquanto o Estado faturou o resto, ou seja, o equivalente a 128 milhões de reais.

O problema é que até a presente data ninguém sabe como foi gasto a dinheirama arrecadada com a venda da Cosama. Quem conhece mesmo o paradeiro da grana da venda da Cosama? Bem, o que se sabe, é que o gato comeu e saiu lambendo os beiços. Quem adivinhar o nome do gato ganha um prêmio.

Outra do Negão, quando governador, foi a venda do Banco do Estado do Amazonas (BEA), um banco de desenvolvimento com inestimáveis serviços prestados ao povo do estado, principalmente do interior. O ‘menino sabido’ vendeu o BEA para o Bradesco. Não adiantou de nada a grita dos funcionários do banco em reação ao crime que estava sendo perpetrado contra o Amazonas. Ele mandou o projeto para a Assembléia e os seus “dedicados lacaios” o aprovaram da forma como chegou à Assembléia. O BEA foi sucateado e depois vendido pelo Amazonino, enquanto o Banpará, o banco do vizinho estado do Pará continua firme, verdadeiro esteio de apoio à estrutura econômica daquela região.

Agora estamos de frente para mais outra picaretagem, conhecida por Zona Azul, que tem por objetivo organizar o estacionamento do centro de Manaus. A intenção é boa, mas, de boas intenções, o inferno está pavimentado. O que existe por trás é outra armação, da pesada: um negócio que envolve milhões de reais pelo prazo de 15 anos para a sua exploração. Trata-se de um caça-níquel tamanho gigante, capaz de fazer a felicidade do Al Capone, se estivesse vivo. O certo, seria o município explorar tal negócio, como já aconteceu no passado (na época do Estar), empregando os flanelinhas. O problema é que, controlado pelo município, não dá para roubar, pois os pagamentos do que é recolhido, a título de vendas de vagas para estacionamento e cobrança de multas, é feito via agências bancárias, em conta corrente da Prefeitura.

A preferência pela terceirização do negócio é porque o grosso da grana entra no bolso do dono da empresa que, a seguir, distribui parte do bolo com quem ele quiser. Daí a preferência de certos políticos pela terceirização.

Há outras mamatas em curso, esquemas que envolvem instalação de corujinhas, lombadas eletrônicas, e, ainda, a estranha preferência dele (do Negão), para construção do camelódromo dentro do Porto de Manaus, atualmente travado por decisão da Justiça Federal. Mas esse é outro capítulo a ser tratado mais adiante.

Por: vereador Mário Frota

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMM

Líder do PDT na CMM

Mário Frota diz que sua sina é combater os desmandos do prefeito Amazonino


Relembrando sua trajetória política ao longo de sua vida pública, o vereador Mário Frota (PDT) disse que chegou à conclusão de que sua sina é combater os desmandos do prefeito Amazonino Mendes, que na opinião do parlamentar, ‘é um dos piores políticos que já apareceu no Amazonas’. Para o vereador, o prefeito precisa de alguém para lhe apontar os ‘erros e desmandos que comete na administração pública’.
Frota lembrou que sempre combateu o atual prefeito, desde o primeiro mandato que Amazonino exerceu como governador, época em que o pedetista era deputado estadual. “Simplesmente não dá para ficar calado com tanto desmando. Ele não cuida de nada. Sua administração foi marcada por sucessivos escândalos, com as vendas da Cosama e do BEA, além de contratação de empresas falidas dos Estados Unidos e agora, para não fugir à regra, retorna com outro desmando, que é o projeto Zona Azul”, disse.
O vereador oposicionista lembrou que não estranha essa atitude do prefeito, já que necessita fazer suporte para concorrer às próximas eleições que se avizinham e para isso é necessário ter poder de fogo para enfrentar Eduardo Braga.
Para finalizar, Mário Frota disse que o prefeito ‘inventou’ nova forma de enganar a população, com as chamadas lombadas eletrônicas. “O prefeito inventou esse nome pomposo de lombadas eletrônicas, que na verdade não passa de mais um caça-níquel, já que essas lombadas estão sendo construídas em locais onde o trânsito já está travado, como as Avenidas Ephigênio Salles e Constantino Nery, quer dizer, é mais uma forma de enganar o povo”, finalizou.

Fonte: João Dantas
Fotografia: Heraldo Rocha

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Mário Frota critica inexistência da polícia e defende manutenção dos flanelinhas


Referindo-se ao projeto Zona Azul que está tramitando na Câmara Municipal de Manaus, o vereador Mário Frota (PDT) disse hoje (18) que é favorável à reorganização do Centro de Manaus, mas também defendeu o direito dos flanelinhas continuarem trabalhando e sustentando suas famílias, lembrando que muitas vezes um empresário estaciona seu carro e passa o dia todo no Centro, prejudicando outras pessoas que precisam da vaga e o próprio empresariado, que fica sem vender porque muitas vezes o comprador desiste de ir à loja porque não encontra local para estacionar.
“Sem o flanelinha, com certeza, meu carro será arrombado e roubado já que a inexistência da Polícia Militar no Centro da cidade é gritante. Como não existe polícia é o flanelinha que nos socorre”, enfatizou o vereador, que defendeu a permanência da categoria no Centro. “Eu prefiro pagar ao flanelinha, mas com a certeza de que encontrarei meu carro intacto, do que essa empresa que vem aí. Se a empresa que ganhar essa concorrência não contratar os flanelinhas, sou favorável a que tudo permaneça como está”, concluiu.
Fonte: João Dantas
Fotografia: Plutarco Botelho