De acordo com a Mensagem enviada à CMM, que institui o “Zona Azul”, a população urbana aumenta continuamente em Manaus e, conseguintemente, se expande o número de veículos que circulam na cidade à procura de locais públicos para estacionamento, obrigando, portanto, a substituição dos sistemas viários atuais, por modelos mais eficazes para resolver o problema em questão, como já acontece nas grandes metrópoles em desenvolvimento.
Para Mário Frota, esse novo sistema, criado pela prefeitura, tem como propostas a exploração de estacionamento rotativo de veículos de passeio e utilitários leves, nas vias e logradouros públicos de Manaus, com a finalidade de regulamentar o setor e arrecadar recursos para o erário público municipal. O parlamentar entende que a proposta de lei é vaga porque não esclarece, por exemplo, o destino específico da aplicação dos recursos a serem arrecadados; de quem é a responsabilidade por acidentes, danos, furtos, roubos ou prejuízos de qualquer natureza que o usuário ou veículo estacionado venham a sofrer nas áreas regulamentadas; o destino dos flanelinhas que trabalham nas áreas a serem exploradas; a situação das entradas de passarelas das garagens de prédios residenciais, comerciais, vilas e outros; os pontos comerciais com estacionamento para clientes; as alternativas de outros modelos de estacionamento público gratuito para os proprietários de lojas e outros trabalhadores, que passam mais de oito horas nos locais a serem regulados, bem como, a delimitação e abrangência do “Zona Azul”.
“O que existe por trás do Zona Azul é outra armação, da pesada: um negócio que envolve milhões de reais pelo prazo de 15 anos para a sua exploração. Trata-se de um caça-níquel tamanho gigante, capaz de fazer a felicidade do Al Capone, se estivesse vivo. O certo, seria o município explorar tal negócio, como já aconteceu no passado”, denuncia Mário Frota.
Gabinete do vereador Mário Frota
Assessoria de Comunicação
Por: Roberto Pacheco (MTb 426)
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