segunda-feira, 12 de julho de 2010

JOSÉ ROBERTO TADROS: PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO

PARABÉNS AMIGO ROBERTO TADROS, O AMAZONAS TEM ORGULHO DE VOCÊ. Quero, daqui, parabenizar o meu amigo José Roberto Tadros por duas vitórias merecedoras. Primeiro pela sua reeleição à frente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomércio). Segundo pela eleição como primeiro vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

Orgulho de dizer que a minha amizade pelo Roberto Tadros remonta aos bancos do Colégio Dom Bosco, nos anos 60, e, depois, voltamos a nos encontrar na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O Roberto, como o chamo na intimidade, ao longo desses anos não mudou em nada. Continua solidário, atencioso, de comportamento extremamente educado, um cavalheiro, sempre disposto a ajudar quem a ele recorre. Foi assim quando estudante e continua o mesmo como o profissional e líder que se tornou na vida depois de formado.

Enganam-se os que acreditam que o Roberto Tadros é homem apenas voltado para os negócios da sua família. Os Tadros exercem o comércio no Amazonas desde o fim do século 19, época em que a economia do Amazonas se rivalizava com a de São Paulo, no binômio Café/Borracha. Conheço-o muito bem para dizer que, além de inteligente, culto e administrador emérito, é homem voltado para as coisas do espírito, conhecedor que é do mundo das artes, principalmente da literatura.

O Roberto e eu somos dois apaixonados pelo estudo da História, a grande mestra da vida. Quando nos encontramos, nossas conversas terminam, quase sempre, se enveredando pela Grécia Antiga, Império Egípcio (esse é o período da História da sua preferência), sem nunca deixarmos de fazer algumas incursões pela Idade Média, Renascimento, e vai por aí. Quando falo no Roberto Tadros, vem-me a mente a imagem de um outro homem de negócios, mas que, igualmente, possuía grande sensibilidade para as artes e ciências. Refiro-me ao grande capitão de indústria José Midlin, recentemente morto e que deixou para o povo de São Paulo, a título de doação, a maior e mais importante biblioteca particular do Brasil.

Em nome dos teus companheiros de geração, Roberto, envio-te votos de sucesso. Continue honrando o nosso Estado e ajudando o nosso povo, como vens fazendo de forma competente e desinteressada.

Por: Vereador Mário Frota

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMM

Líder do PDT na CMM

TJA: ATO SECRETO EXISTIA NA DITADURA MILITAR COM O AI-5

SERIAM MESMO SECRETOS OS ATOS DE NOMEAÇÃO DOS 245 FUNCIONÁRIOS DO TJA? A imprensa noticia que os desembargadores Francisco Auzier e Domingos Chalub no exercício da presidência do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJA), teriam nomeado 245 funcionários por ato secreto. Quando se diz que uma lei é secreta é porque o povo, pela ausência de publicidade, não conhece o seu teor. Cito aqui um exemplo: na época da ditadura militar, que tenho orgulho de dizer que ajudei a combatê-la, o ex-general-presidente Emílio Garrastazu Médici (1905-1985) criou os decretos secretos, respaldados no AI-5, instrumento infame que aparou e reforçou as arbitrariedades do regime autoritário de 1964.

Ninguém, a não ser os que engendraram o monstrengo, tinha conhecimento do conteúdo dos tais decretos secretos. Só um exemplo. Uma pessoa podia ser presa por infringir um desses decretos e não tinha a quem recorrer porque, se era secreto, nem o seu advogado, nem o juiz, nem o Papa conheciam o seu teor. Enquanto isso, o pobre coitado ia continuar preso, apodrecendo numa das muitas prisões do regime.

Hoje vivemos numa democracia que talvez ainda não seja a ideal, mas é a que temos. Dando uma olhada no passado, percebo haver certo exagero nessa história de ato secreto que envolve a nomeação dos 245 funcionários contratados pelos ex-presidentes do TJA. Mas será que era secreto mesmo? Como os contratados começaram a trabalhar? Algum documento deve ter sido assinado, nomeando-os. Uma pergunta: os seus nomes não apareciam nas folhas de pagamento? Diz o presidente Chalub que houve publicação das nomeações na versão eletrônica do Diário Oficial do TJA. O atual presidente, João Simões, diz que não considera as nomeações atos secretos, mas apenas não publicados.

Na minha humilde opinião, ato secreto não é bem o nome. Todo mundo no Tribunal sabia das nomeações e ninguém, nem mesmo as associações de classe se manifestaram. E por que não o fizeram? O mais estranho disso é que, só agora, a ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário do Amazonas vem a público e diz que vai entrar no Ministério Público denunciando a existência da presença de parentes de magistrados entre os nomeados (nepotismo) e de funcionários fantasmas. Perguntar não ofende: por que não o fez antes? Por outro lado, se ela sabia de tudo, como fica o secreto nessa história?

Acho que o desembargador João Simões está certo quando diz que já está investigando se, nessa lista, existe parentes de magistrados e funcionários fantasmas. Acho que o caminho é por aí. Agora essa história de secreto me parece um tanto fantasiosa. De qualquer forma todos os fatos devem ser aclarados para a sociedade.

Não retiro uma vírgula do que aqui vou afirmar: não conheço ninguém que tenha administrado o TJA de maneira mais aberta, transparente e democrática do que o ex-presidente Domingos Chalub. Até a porta do seu gabinete ele mandou retirar, sem falar que o número do seu telefone estava afixado no salãi de entrada do Tribunal. Por duas vezes fui a sua sala e surpreendi-me: a anti-sala estava cheia com pessoas de todos os níveis sociais. Da mesma forma com ele atendia um colega juiz ou advogado, com a mesma educação e polidez recebia uma pessoa humilde. Saí de lá impressionado. Não há como negar: o desembargador Domingos Chalub inaugurou um novo tempo no nosso TJA.

Por: Vereador Mário Frota

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMM

Líder do PDT na CMM

BALSA PARA O CACAU PIRÊRA PROVOCA FILA QUILOMÉTRICA


Todo final de semana a história se repete: são milhares de carros que, enfileirados, esperam a hora de entrar na balsa que os levará ao Cacau-Pirêra e de lá para Novo Airão, Manacapuru, Iranduba e outras comunidades ribeirinhas. Para matar o tempo de espera vale tudo, desde um jogo de cartas ou escutar um som em altos decibéis, em nome do lazer. Há ainda cantores como Celso Caçula, morador de Iranduba, que aproveita a aglomeração para vender seus mais recentes sucessos. Perguntado se vale o esforço de ficar sob um sol causticante de quase quarenta graus, ele responde de pronto que “todo o final de semana eu vendo em média 50 CDS, ao preço de R$ 10,” sorrindo prossegue “faz as contas mano. Dá pra tirar o da feira”. Além da venda de CDs, dezenas de outras atividades econômicas se desenvolvem ao longo da quilométrica fila. Uma coisa que observamos foi a falta dos chamados azulzinhos para controlar o trânsito que, devido o fluxo enorme de veículos, o local se torna um verdadeiro inferno.

Gabinete do vereador Mário Frota

Assessoria de Comunicação

Por: Paulo Onofre