Orgulho de dizer que a minha amizade pelo Roberto Tadros remonta aos bancos do Colégio Dom Bosco, nos anos 60, e, depois, voltamos a nos encontrar na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O Roberto, como o chamo na intimidade, ao longo desses anos não mudou em nada. Continua solidário, atencioso, de comportamento extremamente educado, um cavalheiro, sempre disposto a ajudar quem a ele recorre. Foi assim quando estudante e continua o mesmo como o profissional e líder que se tornou na vida depois de formado.
Enganam-se os que acreditam que o Roberto Tadros é homem apenas voltado para os negócios da sua família. Os Tadros exercem o comércio no Amazonas desde o fim do século 19, época em que a economia do Amazonas se rivalizava com a de São Paulo, no binômio Café/Borracha. Conheço-o muito bem para dizer que, além de inteligente, culto e administrador emérito, é homem voltado para as coisas do espírito, conhecedor que é do mundo das artes, principalmente da literatura.
O Roberto e eu somos dois apaixonados pelo estudo da História, a grande mestra da vida. Quando nos encontramos, nossas conversas terminam, quase sempre, se enveredando pela Grécia Antiga, Império Egípcio (esse é o período da História da sua preferência), sem nunca deixarmos de fazer algumas incursões pela Idade Média, Renascimento, e vai por aí. Quando falo no Roberto Tadros, vem-me a mente a imagem de um outro homem de negócios, mas que, igualmente, possuía grande sensibilidade para as artes e ciências. Refiro-me ao grande capitão de indústria José Midlin, recentemente morto e que deixou para o povo de São Paulo, a título de doação, a maior e mais importante biblioteca particular do Brasil.
Em nome dos teus companheiros de geração, Roberto, envio-te votos de sucesso. Continue honrando o nosso Estado e ajudando o nosso povo, como vens fazendo de forma competente e desinteressada.
Por: Vereador Mário Frota
Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMM
Líder do PDT na CMM