segunda-feira, 30 de julho de 2012

QUEBRA DE CONTRATO COM PIU INVEST DIVIDE OPINIÕES


Mário Frota anunciou que vai protocolar um requerimento, ainda hoje, com o objetivo de obter explicações tanto pela prefeitura, quanto pela Piu Invest.
O anúncio do cancelamento do contrato pela prefeitura de Manaus com a concessionária Piu Invest, que até sexta-feira administrava os comércios da área da Ponta Negra, gerou discussão entre os parlamentares na abertura dos trabalhos da Câmara Municipal de Manaus (CMM) desta segunda-feira (30). O contrato com o Executivo seria de 20 anos e no valor de mais de R$ 1,3 milhão. O vereador Wilker Barreto (PHS), abriu o debate e defendeu a decisão do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb) de encerrar o convênio com a justificativa de que as cláusulas contratuais não foram cumpridas.
De acordo com Wilker, a atitude da gestão municipal está correta em encerrar a Parceria Público Privada (PPP) e que isso demonstra que as obrigações da contratante não vinham sendo cumpridas. “A Ponta Negra é um equipamento público e durante o tempo de administração da empresa não houve benefícios como banheiros ou restaurantes. A Prefeitura não poderia ficar omissa no caso de metas não alcançadas”, justificou.
Já o vereador Mário Frota (PSDB) questionou o verdadeiro motivo que teria levado a empresa a sair do local. Frota anunciou que vai protocolar um requerimento, ainda hoje, com o objetivo de obter explicações tanto pela prefeitura, quanto pela Piu Invest. “Se a empresa diz que cumpriu as metas porque, de repente, a Prefeitura resolveu voltar atrás e colocar os funcionários na rua? Acredito que algum repasse de verbas não aconteceu, o que gerou esse transtorno”. No documento, o vereador vai pedir que as duas partes compareçam à Casa para justificar o ocorrido.
Fotografia: Plutarco Botelho