Mário
Frota anunciou que vai protocolar um requerimento, ainda hoje, com o objetivo
de obter explicações tanto pela prefeitura, quanto pela Piu Invest.
O
anúncio do cancelamento do contrato pela prefeitura de Manaus com a
concessionária Piu Invest, que até sexta-feira administrava os comércios da
área da Ponta Negra, gerou discussão entre os parlamentares na abertura dos
trabalhos da Câmara Municipal de Manaus (CMM) desta segunda-feira (30). O
contrato com o Executivo seria de 20 anos e no valor de mais de R$ 1,3 milhão.
O vereador Wilker Barreto (PHS), abriu o debate e defendeu a decisão do
Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb) de encerrar
o convênio com a justificativa de que as cláusulas contratuais não foram
cumpridas.
De
acordo com Wilker, a atitude da gestão municipal está correta em encerrar a
Parceria Público Privada (PPP) e que isso demonstra que as obrigações da
contratante não vinham sendo cumpridas. “A Ponta Negra é um equipamento público
e durante o tempo de administração da empresa não houve benefícios como
banheiros ou restaurantes. A Prefeitura não poderia ficar omissa no caso de metas
não alcançadas”, justificou.
Já
o vereador Mário Frota (PSDB) questionou o verdadeiro motivo que teria levado a
empresa a sair do local. Frota anunciou que vai protocolar um requerimento,
ainda hoje, com o objetivo de obter explicações tanto pela prefeitura, quanto
pela Piu Invest. “Se a empresa diz que cumpriu as metas porque, de repente, a
Prefeitura resolveu voltar atrás e colocar os funcionários na rua? Acredito que
algum repasse de verbas não aconteceu, o que gerou esse transtorno”. No documento,
o vereador vai pedir que as duas partes compareçam à Casa para justificar o
ocorrido.
Fonte: Priscila Caldas http://www.cmm.am.gov.br/noticia_simples_2006.asp?ID=9434
Fotografia: Plutarco Botelho
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