segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

AMAZONINO É O DEMAGOGO QUE DESGOVERNOU MANAUS POR LONGOS QUATRO ANOS






O ex-prefeito Amazonino Mendes acabou se transformando no mais “importante” cabo eleitoral do senador Eduardo Braga. Escalado para atuar como agente secreto ... (Portal do Holanda)


 Por: Vereador Mário Frota*
Ainda tem gente, com certeza, que vai acreditar na conversa fiada desse malandro que, além de uma dívida bilionária, deixou a cidade arrasada, absolutamente esburacada, com quase todas as suas ruas precisando de recapeamento.
Confesso que fiquei surpreso com a entrevista concedida pelo ex-prefeito Amazonino Mendes, publicada pelo jornal A Crítica neste domingo último e replicada hoje pelo mesmo órgão de imprensa. Tivesse saído esta publicação nos meados de dezembro, teria tido tempo para, a título de presente de natal, enviar à casa desse cara de pau uma caixa de óleo de peroba.
Cinismo explícito não paga imposto, pois, se tal fato existisse,  o negão, com certeza, estaria falido.
Ao longo do texto tenta dar cocorote em todo mundo, em especial nos adversários, a exemplo do atual prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto.
Prenhe de lambança deita falação de como governar e aconselha o governador José Melo a não permitir que políticos instalem feudos e demais negócios escusos na sua administração. No ex-governador mete o pau, afirmando, entre outras, que no governo de Omar a saúde cresceu zero, assim como a educação e a segurança.
Na questão Polícia Militar, afirma que a hierarquia da corporação deixou de existir com a eleição de um cabo e de um soldado. Má fé ou caduquice, pois, por tudo que se sabe, com respaldo na Constituição pátria, é direito de qualquer cidadão, seja civil ou militar, concorrer a qualquer cargo eletivo.  No caso dos dois serem eleitos e, como dentro de um parlamento não existe hierarquia, o coronel e o soldado são iguais, podendo o soldado, por uma questão de convicção, apoiar ou criticar posições assumidas pelo coronel e vice versa.    
Nessa questão, Amazonino demonstra ser preconceituoso por acreditar ser uma ofensa à hierarquia da Polícia Militar a presença de dois praças, um cabo e um soldado, no exercício de deputado estadual na nossa Assembleia. Esse preconceito externado pelo ex-prefeito me faz lembrar o triste espetáculo em que ele, em tom áspero, usa ao interpelar uma pobre mulher, que ora ocupava uma área de risco, pergunta: “de onde você veio”? A mulher responde: “sou paraense”! Amazonino: “Tá explicado”! E prosseguiu: “então que morra”!
Na tal entrevista, Amazonino nega que tenha deixado um rombo na Prefeitura e argumenta que, caso fosse verdade, o Arthur não teria tocado muitas obras logo após ter assumido. O rombo foi deixado sim. Basta ver o número de empresários desesperados, que procuraram o atual prefeito, na esperança de receber o que a Prefeitura lhes devia. Milhões e milhões em dívidas deixadas. De um deles, ouvi que até poderia receber, no final do mandato do Amazonino, desde, é claro, que abrisse mão de percentual que variava entre 50 a 60%. Muitos não se sujeitaram à extorsão porque sabiam que, em assim fazendo, não teriam como pagar os fornecedores e os recursos emprestados a bancos. Eis aí uma das razões porque a maioria preferiu deixar o Arthur assumir para, então, tentar receber de forma decente o que a Prefeitura lhes devia.
Ainda tem gente, com certeza, que vai acreditar na conversa fiada desse malandro que, além de uma dívida bilionária, deixou a cidade arrasada, absolutamente esburacada, com quase todas as suas ruas precisando de recapeamento. Não fosse a dívida deixada como herança maldita para a administração do Arthur e a promessa não cumprida pela presidente Dilma, de enviar R$ 350 milhões para melhorar a mobilidade urbana da cidade, com absoluta certeza que hoje as ruas dos bairros mais distantes já estariam devidamente pavimentadas, sem a presença de qualquer dos buracos deixados pela administração desse demagogo que desgovernou Manaus por longos quatro anos.

*Advogado;
*Líder do PSDB na CMM;